O RADAR: UM PRINCÍPIO EQUIVOCADO.

Por Luis Fernando Pedro Bom | 16/06/2015 | Filosofia

 Qual a finalidade do radar: Educar, prevenir acidentes ou punir? O princípio é o mais importantes dos pensamentos, porque dele derivam os demais. Portanto não há como educar, sem que haja um completo questionamento através de uma analise sobre todos os ângulos possíveis do problema em questão, feito através de inúmeros dados e resultados obtidos ao longo de décadas, do que a natureza dos fatos apresenta. Afinal da onde vem a culpa para nossos acidentes infindáveis? Será que a alta velocidade aumenta a possibilidade de um grave acidente devido a sua curta alternativa de recuperação? Será que a alta e baixa qualidade tecnológica de nossos veículos que circulam ao mesmo tempo essas vias criam circunstâncias inimagináveis para nossos mestres na arte de dirigir? Ou será, a sedente fome por taxas e mais taxas de nossos órgãos públicos que colocam nossos futuros pilotos o mais rápido possível em atividade sem as mínimas condições necessárias da noção do que seja dirigir um veículo? Ou será por causa do modo equivocado de nossos especialistas em transito que colocam placas com velocidades completamente desconexas em relação à estabilidade da pista ou do local. Se não educa, não previne. Punir não é EDUCAR, pois punir não questiona; punir obriga, impõe, condiciona e força. Se você tirar o radar de um lugar em que ele já está fixo em um local a mais de dez anos, como por exemplo: na frente de uma escola; três segundos após nossos civilizados motoristas já estarão no mínimo a 2/3 a mais da velocidade permitida.  Mas porque isso acontece? Os princípios de nossa EDUCAÇÃO são equivocados, as maneiras de se resolver nossos problemas são fracas porque não são fundamentadas em princípios corretos. Essas regras são do princípio do QUEM PODE MAIS CHORA MENOS e não de um princípio altamente CIVILIZADO que visa o bem comum. Eles fabricam carros com velocidades de até 200 km/h, para que? Se a velocidade máxima permitidas em nossas rodovias são de 120 km/h. São atitudes ditatoriais, momentâneas, sem fundamentos filosóficos e comprometidos com o poder do mais forte sobre os mais fracos comprovados pelos inúmeros exemplos da realidade dos fatos. Enfim cada fundamento desses que eu citei são fundamentos equivocados e derivados de princípios fracos. Enfim esses radares são inúteis, não estão ensinando nada, não estão mudando um fio do pensamento humano, pois eles continuam dirigindo bêbados, eles continuam praticando altas velocidades, praticamente em toda a extensão da rodovia. Tudo isso fruto de valores invertidos. Mas sou obrigado a reconhecer que estes radares são ótimos para engordar os cofres públicos e manter esses parasitas da sociedade que nos fazem de gato e sapato, das mais diversas maneiras. Sou autor do livro: O SER MAIS EVOLUÍDO DO MUNDO.