O que tiver que ser... será.

É notório a mudança em nós, a mudança no todo, no geral, as coisas já não são mais as mesmas faz tempo, tudo vem tomando forma, tomando jeito, vem se fazendo de uma maneira que a gente não esperava, não há retorno quando já partido. Não se tem como voltar atrás do que já foi, não mesmo, não da mesma forma, metáforas e linguagens rebuscadas já não podem expressam o que tem de ser expressado.

Promessas, como as feitas no ano novo, "eu vou mudar", "eu vou fazer", se tornaram corriqueiras, "hoje eu prometo que amanhã eu faço", "amanhã eu prometo que semana que vem vai estar tudo melhor", um atraso, não se há agilidade, perdemos a energia que tínhamos antes, já não somos mais os mesmos, não somos mais do mesmo, não temos mais com o mesmo. Pensamentos, frases, diálogos, monólogos se tornaram corriqueiros, como aquele suspiro que é dado assim que se acorda antes de levantar da cama, como o turbilhão de pensamentos e frases que se tem antes de ir dormir, antes de descansar. Não há retorno.

No final de tudo, nós vemos que nosso esforço não foi satisfatório, e aí... desânimo! "Não consigo, não posso!", maus pensamentos acompanham a trajetória de fracasso, o medo junto com o desejo, o sonho junto com a vontade e a falta de coragem de ser o que quer ser.

Entretanto, o que tiver de ser... nunca esperando, sempre agindo, sempre fazendo acontecer, será.