O QUE NOSSOS FILHOS ESTÃO ASSISTINDO OU JOGANDO NA TV?

Precisamos estar atentos a que tipos de jogos eletrônicos nossos filhos estão jogando. Isso porque antigamente os jogos eram mais inocentes. Porém com o avanço da tecnologia, podemos perceber que existe uma separação entre a fantasia e a realidade. Observamos que em alguns games é possível arrancar partes do corpo do adversário, é possível matar como se isso fosse algo reversível ao ser transportado para a vida real. No entanto, quando se fala em violência , trocam-se armas por brinquedos para ensinar sobre o perigo delas, e esquece-se talvez de observar o que a criança está jogando ou assistindo na TV. Quando ela fica horas assistindo televisão, acaba-se perdendo algo muito importante para o seu desenvolvimento que é o mundo da fantasia.Isso faz que a sua personalidade se volte para o comodismo, porque a criança é capaz de ficar horas diante de uma tela repetindo as mesmas ações, naquele momento ela precisa ser mais rápida possível para derrotar seu inimigo, ela tem autonomia suficiente para isso. É importante que os Pais façam essa observação para que a criança não venha assumir, por exemplo, o papel de agressor num game violento como um meio de lidar com a ansiedade. Quanto menor a criança, menos ela diferencia fantasia e realidade, como seu aprendizado é por imitação a tendência é copiar o que vê na tela. A preocupação é que ela se acostume com o universo virtual e deixe de lidar com suas ansiedades no mundo real. E independente da idade da criança estejam atentos, para que ela não passe para a vida real o que vê na ficção, nem se torne agressiva com ela mesma ou com os outros. O melhor é verificar o conteúdo de cada desenho, programa de TV, que ela assiste ou game antes de comprá-lo, e dentro do possível até brincar com a criança. Os pais também devem estimular a criança a viver seu mundo de fantasia, respeitar seus limites, mas atentar-se até onde vai essa fantasia e diferenciar junto com seu filho(a) fantasia e realidade. Caso seja necessário peçam uma orientação profissional.
Kris Aglae
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