O QUE FAZER QUANDO NADA PARECE ESTAR CERTO?

Muitas vezes, nestes mais de 20 anos de mercado, e 10 anos como empreendedor, me peguei fazendo esta pergunta a mim mesmo, e até a alguns amigos e confidentes mais próximos.

Hoje, pensando sobre esse tema, acompanhado de uma (algumas vai!) taças de vinho, revivi vários desses momentos, por natureza difíceis, e percebi que: quando fiz essa pergunta aos amigos, confidentes, confiáveis, raramente tive alguma resposta que me entusiasmasse (e eles não tem culpa alguma sobre isso). Porém, nas vezes em que parei para questionar a mim mesmo e avaliar a situação em que eu estava, me colocando como espectador da cena e não como protagonista da mesma, o resultado foi inversamente proporcional. Quase sempre encontrei eu mesmo o caminho a seguir, as alternativas para sair daquela “cilada”.

Por vezes nos pré julgamos incapazes, nos colocamos como vítimas, sentimo-nos injustiçados. O mundo parece estar contra nós.

Ora!? Incapazes de que, se Deus nos deu a capacidade de pensarmos e de decidirmos nossas ações e os caminhos que tomaremos em nossas vidas? Vítimas, só se for de nós mesmos, das nossas fraquezas que permitimos serem superiores as nossas virtudes! Injustiçados por que? Se cada um colhe o que planta, e o que plantar somos nós mesmos quem escolhemos?

E o mundo? Ah, o mundo... Como poderia o mundo estar contra nós? Seria assim se olhássemos para o lado e víssemos nossos pais, irmãos, filhos e cônjuges, todos nos desejando o mal. Mas mesmo que isso fosse possível (o que a mim não cabe pensar, pois tenho, Graças a Deus, uma família que está sempre ao meu lado), será que realmente todos que nos rodeiam num segundo nível de proximidade como, amigos, colegas de trabalho, líderes e liderados, pessoas com quem nos relacionamos todos os dias, será que todos eles estão contra nós? E ainda que sim, Deus também estaria contra nós nesse momento? Jamais.

Ninguém é tão ruim, tão cruel, tão mal, pelo menos entre as pessoas que conheço e que me relacionei de alguma forma nesses 35 anos de jornada, que não mereça ter ao menos uma alma nesse mundo lhe querendo o bem.

Por isso, chega de coitadismo, chega de vitimismo, sejamos donos e dominantes de nossas vidas. Tenhamos nós a bússola para podermos decidir os caminhos que vamos seguir. Sejamos corajosos para tomarmos nossas decisões e assumirmos os riscos provenientes delas. Pois só assim poderemos, ao fim de cada desafio, ao atingir cada objetivo, nos intitularmos vencedores.

Responder pelos fracassos, que certamente vão acontecer ou já aconteceram, se torna normal para quem assume ser protagonista de sua vida. Afinal, “quem nunca errou que atire a primeira pedra”, já dizia Jesus Cristo.

E quando nada parecer estar certo, pare e analise o cenário como um espectador. Você, certamente, encontrará a melhor solução.