O que é o ceticismo.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 13/02/2013 | FilosofiaO que é o ceticismo.
Dentro da Filosofia existe uma corrente inconcussa epistemologicamente que denomina de ceticismo. O que significa a etimologia dessa acepção ligada à teoria do conhecimento.
A sua tese principal a defesa proeminente da impossibilidade do conhecimento, seja qual for seu procedimento racional, inexoravelmente aplica-se tanto as Ciências da Natureza com as Ciências do espírito.
O ceticismo define por certo espectro que significa a existência da não possibilidade do conhecimento, nada pode ser provado tanto pelo racionalismo, como no empirismo. O conhecimento é de fato uma incógnita indelével.
O saber fundamenta no princípio incognoscível, a impossibilidade de conhecer o objeto em análise, seja qual for esse objeto, não lhe resta fiúza do ponto de vista de uma teoria elaborada para definição do próprio entendimento.
O ceticismo total ou absoluto nega de forma mais complexa a teoria do saber. Não existe de acordo com esse princípio a lorpice possibilidade do conhecimento, refiro mais especificamente à realidade do saber do homem a teoria metodológica do conhecimento.
Por outro lado, a teoria do saber parcial, ou seja, o ceticismo parcial compreende que a verdade é de forma sempre parcial percebida e analisada na obliqua situação da acepção possível.
Isso significa peremptoriamente que o conhecimento é apenas fragmentado. Não existe a possibilidade da objetividade, todo saber nesse caso pode ser apenas relativo e prende-se ao tempo histórico.
Não existe outro caminho a não ser a historicidade exímia da lógica do contexto cultural produtivo, dentro dele nas suas devidas limitações que surgem as impossibilidades e a definição das subjetividades.
Compreende então que é possível conhecer a verdade, mas não na totalidade, essa diacronicidade indelével a sua perspectiva, a mesma restringe a particularidade de crenças ou proposições.
O verdadeiro saber é uma parcela da análise, sendo dessa forma, não pode desenvolver nenhuma teoria universal. Esbate a intrigalhada epistemologia das diversidades nas suas contrariedades. O saber verifica-se então pela sua oposição no limite dela mesma como parcialidade.
O sujeito apreende parte ou as partes as quais figuram a uma analise do parcial. O que denomina de ação relativa, consequentemente subjetiva, o sujeito objurga a totalidade.
O ceticismo pode ser prático ou teórico. É prático quando se nega absolutamente a crença ou parte do fenômeno em si a sua impossibilidade de manifestar na complexidade da realidade.
Conhecer nesse aspecto é exatamente não saber, projeta aquilo que não sabe numa análise, transformando a mesma como forma de verdade, isso do ponto de vista da ideologia, sendo que a mesma metaforicamente modifica em análise verdadeira, quando na prática é apenas uma ilusão.
Edjar Dias de Vasconcelos.