O que é mesmo ética.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 13/10/2012 | PolíticaO que é mesmo ética.
Quem foi Jesus Cristo.
Antes do Cristianismo.
Um homem muito comum.
Porém da elite do seu tempo.
Profundamente inteligente.
Carinhoso para com os pobres.
Nunca imaginou ele mesmo ser Deus.
Quem transformou Jesus em Deus.
Foi o imperador Constantino.
Por motivos políticos.
Até porque se alguém se declarasse Deus.
A Heresia era tão profunda e criminosa.
Que a pessoa seria morta até sem julgamento.
Jesus nunca realizou um milagre.
Os milagres bíblicos são frutos literários.
Com intenções teológicas.
Com objetivos políticos.
Todos eles foram descritos após a morte de Cristo.
A religião de certo modo já estava solidificada.
No ocidente, era necessário apresentar.
Um Jesus Cristo poderoso, para levar ao convencimento.
Pessoas simples de pouca cultura e que viviam no mundo.
Envenenados por explicações mitológicas.
Na verdade nunca existiu Deus.
Céu, inferno, alma, diabo, tudo isso são lenda literárias.
As explicações para os universos, à origem da matéria.
Da vida e como tudo aconteceu de fato.
São exatamente outras.
As pessoas só tem fé porque desconhecem a ciência.
Tudo que existe nasceu de um mecanismo evolutivo.
Tem tempo para desaparecer.
Não existe finalidade para o mundo.
A vida, a nossa existência são de fato ilusões.
Todos os valores e ideologias são formulações culturais.
Produtos de manipulação.
Acreditar em quê em quase nada.
É um pouco triste saber.
Que o futuro de cada pessoa.
É transformar apenas em pó químico.
Nenhum homem em individual tem futuro para a natureza.
O que é que estamos fazendo nesse mundo, absolutamente nada.
Não existe uma razão para estar nesse mundo, nem mesmo para cumprir uma função ética.
Entenda o que estou explicitando é uma metáfora.
Somos éticos porque temos que ser, isso é melhor para todo mundo.
A ética que nos é apresentada é uma distorção política.
Por esse motivo ninguém teria que ser ético obrigatoriamente.
Até porque a ética é um acordo convencional de interesses políticos.
Isso significa que ser ético às vezes é não ser exatamente ético.
A ética aqui é a ética do diabo, aquela que leva o pobre ao inferno.
Não roubar significa não tomar algo de uma pessoa, mas pode se tomar tudo de uma coletividade usando à legalidade do direito, a instituição política.
Ser ético pode exatamente não ser ético, é o que acontece na prática.
A Instituição é o grande meandro para construção da eticidade e ao mesmo tempo para sua desconstrução.
Mas na verdade costuma construir a não ética, como ética.
Exemplo a diversidade dos salários favorecendo a que tem poder, é o principio mais antiético que possa existir em uma civilização.
As diferenças de salários na mesma função, fazer julgamentos sem obedecer aos princípios do direito positivo, na base retórica de plateia.
A não divisão da riqueza para aqueles que produzem a mesma, não é apenas um procedimento não ético, é algo essencialmente criminoso, que somente pessoas idioticizadas aceitam.
No mundo existem apenas dois tipos de riquezas.
A primeira delas, tudo que se refere ao mundo da natureza.
Esse tipo de riqueza existiu antes da existência do homem.
Quando se usa os recursos da natureza para fabricar o carro, o computador, a casa, enfim todos os produtos. No momento em que todos trabalham para produzir esses bens necessários ao desenvolvimento da sociedade, produzimos o segundo tipo de riqueza, o que denominamos de riqueza construída, com efeito, aquela que é apropriada.
Nesse momento que entram a política, o Estado e a ética, o que podemos dizer o antiEstado, a antipolítica e a antiética.
O Estado legaliza aquilo que não é ética como ética, darei uma explicação concisa, técnica, ao que chamamos na economia de mais valia.
Para fabricar alguma coisa, gasta certa quantidade de energia, a mesma é vendida em forma da força do trabalho, essa energia é comercializada aquém do seu valor real.
A diferença daquilo que não foi pago é o que se transforma em riquezas, nesse sentido a riqueza é fruto exclusivamente do roubo. Porque o acúmulo foi o resultado do salário não pago.
Quem dessa forma não entender não defende pelo menos o desejo de um procedimento ético, necessário ser ético na ideologia da ética, quem não é ético na ideologia da ética não merece por parte da sociedade nenhum respeito.
Mas refiro aqui ideologia positiva, porque existe a ideologia negativa, aquela que esconde as verdades dos fatos, distorce tudo e leva o povo entender a verdade distorcida.
Não se trata aqui de ser comunista ou capitalista. Pelo contrario, acho que é perfeitamente possível construir uma sociedade ética dentro do capitalismo, desde que seja liberal no processo de produção, mas social na distribuição da renda. O que de certa forma acontece no norte da Europa.
Já que não existe nada, céu, inferno, Deus, muito menos o diabo, e, que estamos sozinhos nesse mundo, e, que nosso destino está preso em nós mesmos.
Precisamos ter muito cuidado, especialmente em países como o Brasil, as pessoas, tem como objetivo levar a alienação a grande massa, fazer o povo entender tudo de forma equivocada.
Especialmente a classe política, todos os políticos ou pessoas que desenvolvem procedimentos que não visam à justiça social do ponto de vista da distribuição de renda, são denominados de direita.
Qualquer pessoa consciente e humanista não pode dar o menor apoio a esses direitosos, porque a essência do comportamento da direita é não desenvolver uma política voltada para ética verdadeira, que constitui como fundamento na distribuição real da renda.
Não estamos nesse mundo, para sermos suporte da burguesia, escravos dela, não é essa a finalidade da nossa existência. Estamos aqui para utilizarmos de todos os bens da natureza para o máximo da nossa felicidade, o trabalho é fundamental para realização do nosso bem estar, mas só será possível com uma população esclarecida.
Que entenda definitivamente, a grande metáfora, é melhor uma esquerda com todos os erros do mundo, que qualquer comportamento da direita com suas ideologias supostamente éticas, pois sabemos onde ambos desejam chegar.
A direita tem como objetivo estabelecer a ética pelo caminho da antiética, confundir o povo como fosse ético, fazer com que a população seja eternamente pobre. É muito fácil identificar o comportamento de direita, a pessoa normalmente não gosta dos pobres, sobretudo, se for político.
Edjar Dias de Vasconcelos.