O que é dialética.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 04/05/2013 | Filosofia

O que é dialética. 

Terminologia é de origem grega adquiriu várias etimologias ao longo da história, entre os gregos antigos, seu sentido epistemológico significava simplesmente a arte da argumentação, aplicação da lógica sem contradição.  

Sócrates, Platão e Aristóteles, cada um dá um significado ao seu modo de pensar. Uma acepção necessariamente filosófica, isso em referência ao modo do entendimento específico do próprio raciocínio.

Ao que passa ser a arte da argumentação empregada ao caráter da ontologia. Modernamente predomina uma nova acepção atribuída ao filósofo Hegel, regra geral ao seu idealismo abstrato.

Para ele a dialética manifesta tão somente ao princípio da inteligibilidade, tanto a respeito dos fundamentos naturais das coisas, como por outro lado, a questão do fundamento da história.

O que significa na prática que não se pode separar nada abstratamente do que é real. Hegel, isso em consideração ao pensamento e a lógica do entendimento das coisas, mas o mundo é sempre entendido pela abstração das ideias e não pela materialidade das coisas.  

De modo específico descreve Hegel, não se pode em absoluto, desconsiderar o real da sua própria constituição fundamental da lógica da sua essência com o princípio da contradição.

Como explica Hegel, a compreensão da realidade em primeiro lugar, considera o fundamento da sua gênese, da natureza da sua tese e contradição, como orientação para reconstrução da síntese, como negação dos dois primeiros momentos.

Explicando de forma mais simplificada possível, toda realidade tem uma perspectiva do vir a ser, esse é o caminho natural de qualquer coisa, mas esse vir a ser entende se pela sua negação.

 Com efeito, o vir a ser significa a tese, uma proposição que é negada exatamente no momento da sua realização, o que significa essa explicação de forma sistemática, àquilo que se nega antepõe, o segundo momento da realidade, o que se denomina de antítese.

 Tal referência explica Hegel que dá a tensão entre ambos os fundamentos,  nasce um terceiro momento de exceção o que se denomina de dialética mais elevada, ou seja, a formulação do mecanismo de síntese.

A qual pelo seu procedimento normal da realidade do movimento descreve se, uma nova negação que ocasiona outra tese, consecutivamente todas as formas aplicativas da realidade. A lógica do movimento é exatamente essa perspectiva.

Depois de Hegel surge o seu principal reformulador da dialética, Karl Marx que procurou inverter a lógica da aplicação ao entendimento da realidade, na inversão da lógica idealista de Hegel.

A estrutura da dialética passa ser vista não mais na estrutura do fundamento do devir, a herança de Heráclito, todo entendimento só poderá ser compreensível na perspectiva do entendimento da lógica da realidade material concreta.

A estrutura humana só poderá ser compreendida a partir exatamente, das relações humanas e das experiências vividas, experimentado na prática da análise crítica, a partir exatamente das suas contradições exatas.

Essas duas dialéticas: as Hegelianas e as marxistas influenciaram demasiadamente sendo explicadas as diversas adaptações aos campos das ciências aplicativas ao entendimento principalmente das ciências do espírito.

Na verdade a diferença dos fundamentos do desenvolvimento de uma relação em consideração à outra, o que significa que a dialética passa ser um instrumento contemporâneo para provocar as ponderações das realidades explicadas.

 Não mais na abstração, a partir exatamente do mundo real.  Karl Marx e seus derivativos da sua Filosofia materialista, o mundo é sua materialidade e não mais o idealismo da explicação dos princípios e seus fundamentos. Hegel, o novo idealismo.

 

Edjar Dias de Vasconcelos.