O profeta de karakoram, segunda página em forma de artigo.

Por Francisco Eudes Rocha | 16/10/2011 | Arte

- Continuação do livro o PROFETA DE KARAKORAM, - com a primeira página publicada no ARTIGONAL

– Acesse a Wikipédia, - tem mais informação sobre estes locais.- Olhe, veja, quanta coisa! - Aqui dá pra você ver tudo, - Regule a tela do eReader para melhor visualização. - Olhe aqui está esta estrada: a Karakoram Highway – Assim nós nos orientaremos melhor para conhecer mais este incrível  lugar e poder pessoalmente ir de encontro a estas maravilhas.

Album de fotos. – Aglutinando algumas relacionadas com os textos  (acréscimo do  autor, via Internet)

estrada de karakoram

http://sites.google.com/site/blogopolisservidor/limagens/maisbelas-estradas-b.jpg

- Continuemos, falou Rock Ehud, com dificuldade: Aqui está... Karakoram Highway, rota: Kashgar até Kunjerab, nas montanhas do Himalaia com sua paisagem de deserto a picos nevados. a Estrada de Karakoram é uma das mais belas do mundo.   (Wikipédia)

A estrada não tolera pessoas de coração fraco, se não bastasse a beleza da natureza,­­­ a estrada alpina atinge até 4.500 metros acima do nível do mar. Ela começa na província ocidental de Xinjiang, na China, e termina Paquistão. em Islamabad, no Paquistão. Fotos: GothPhillradovanstejskalnoorkhan.Link [Ver mais fotos de Karakoram]

Deserto Ocidental – Egito (viagem imaginária de Rock Ehud)

deserto ocidental, egito

Rota: Cairo até Kharga O Deserto Ocidental é um dos mais belos do mundo. A estrada passa pelo rio Nilo, no coração do Cairo, Egito, até à fronteira da Líbia, que é o lar de uma seqüência de cinco oásis, Kharga, Dakhla, Farafra, Siwa e Bahariyya. Seguindo a viagem você vai encontrar dunas, lagos secos e rochas históricas providas de lava. A região é também conhecida pelas suas múmias, por suas cidades abandonadas, tumbas e pinturas rupestres. ( Wikipédia)

No entanto, o destaque é a paisagem alienígena estendendo-se em ambos os lados da estrada, incluindo o 'Deserto Branco', uma cadeia de pedras espetacular, esculpidas pelo vento em formas magnificas.Fotos: SuziJaneMarsWDavof.Link [Ver mais fotos do Deserto Ocidental]

- Rock Ehud despede-se beijando a filha no rosto,  - em seguida abrindo a porta trazeira do carro põe a mão no ombro direito de Macmary afagando-a com o rosto sobre o acochado peludo de lã de seu pescoço:

- Se me demorar, não se preocupe, - calculo que não levarei mais do que meia hora. – Só vou confirmar alguns dados deste documento. – Rock Ehud eleva o pacote com a mão girando-o em círculo por sobre a cabeça, exclamando em voz alta ainda rouco: Hai!

- Pai, volte aqui, - só um instante...vire-se para cá!

– Olhe, tem uma esperança sobre sua gola. – Cuidado pra ela não voar. – Mais perto, por favor! - deixe pegá-la. - Nossa, que linda! Acho que essa sua viagem vai ter seu segredo quebrado e me agradaria muito saber se hoje você nos revelará este mistério cheio de esperança de alguns anos de incubação, pois eu e mama estamos cada vez mais apreensivas.

- Tá bom, filha, não me pressione!  - Até logo! - Tudo vai correr bem!

Enquanto caminhava,  os pensamentos de Ehud  davam continuidade ao diálogo em forma de monólogo vendo sua Danyad e Macmary na tela de sua memória:

- Filha, estou indo confirmar alguns dados contidos neste frágil pergaminho, só isso. - Saiba que ele é cuidadosamente protegido por duas simples razões: - o segredo de seu conteúdo e sua fragilidade.

 - Imagine um pergaminho com origem no ano 600 aC e que foi aberto por vários indicados escolhidos personagens dos escritos sagrados de vários séculos de história.

Ah... pai, agora entendi pela presença deste pergaminho  a descrição que você fez das paisagens do Egito, o porquê de sua viagem por aquelas terras.

Sim fui fazer algumas diligências  com fotos para atender parceria com a TV ABC, pois consegui aquele serviço de reportagem para que minhas despesas com essa missão tivesse seu custo atenuado. E segredos há que não devem ser revelados, - isso dá prova de assegurado caráter e personalidade. – Eu assim, entendo.

- Pai, somos uma família, portanto, temos o direito de saber tudo sobre o que se passa com você.

- Filha, não e não. E isso eu explico. Nossa individualidade é algo mais do que sagrado em determinados aspectos e deve ser respeitada e apreciada por aqueles que estão no mesmo teto, porque não deixa de fazer parte de uma vida em grupo, quando verdadeiramente se amam.

- No meu caso, querendo ou não, eu estou sobre a mira de algo transcendental. - A orientação de Gabriel, o personagem do sonho, é que, mesmo aos familiares mais próximos nem tudo deve ser revelado até o momento indicado. E eu intuitivamente sinto que há algo muito sério nessa história, - entenda! Vejo que há algo relacionado com a decadência moral e gananciosa das nações que cada vez mais caminham para um trágico fim, e creio também que há um governo maior lá em cima criador de uma natureza incomparavelmente bela, incluindo o ser humano, quando de sua origem, vê-se claramente na doçura e beleza de uma criança. – É tudo que eu penso.

Rock Ehud  criava uma perfeita  cena monologada vendo além de Macmary, a mãe, que questionava com sua filha a revelação do sonho reclinada no banco direito trazeiro do carro, que deslizando o dedo indicador no embaçado vidro trazeiro, escrevia a palavra Gabriel em hebraico e falando:

 – Interessante Ehud, o nome Gabrel me faz lembrar aquela manhã que estivemos naquela sinagoga em São Paulo em que o Rabino, seu amigo, ao desenvolver a retórica de seu discurso, nos convencia  escrever em  hebraico  a  palavra  המלאך גבריאל  (Gabrel ) tal como aqui escrevo, dizendo-nos tratar-se do anjo que aparecera ao jovem hebreu Daniel, quando  encontrava-se cativo na corte de Nabucodonosor, na Babilônia.

- Macmary com os lábios meio arroxeados insiste que ligue o aquecedor do carro, enquanto desenha a penúltima letra hebraica no embaçado vidro bordado de neve. – Veja se consegue o botão de comando. – Veja debaixo de outros pacotes, já que você não encontrou debaixo do eBook. Eu vi que ele caiu aí nos seus pés! – Não agüento mais o frio. – Não sei porque seu pai gosta tanto destes carros antigos que só dá dor de cabeça. Principalmente com sistema de ar adaptado a uma velharia.

- Mãe, já está no lugar, mas só agora observo que ainda não está dando conta do frio que cada vez mais vai ficando intenso. É melhor desligar o carro e ir buscar o pai. - Nossos agasalhos não são poderosos suficientemente para vencer o frio desta região.

- Nesse momento Rock Ehud já um pouco distante, para seu monólogo e preocupa-se com a bateria do carro, e pensa voltar para pedir que mantenham o motor ligado receioso de correr o risco de ficarem naquela estrada meio deserta sofrendo um congelamento, - mas logo refletiu pensando em seu rápido retorno.

Sua mente se conecta de novo ao monólogo gerado pelos seus pensamentos que voltam a lembranças de momentos atrás de quando estavam parando na estrada, passa a ouvir a  crítica de sua filha.

Curiosa parada, - Danyad fala suavemente virando-se para trás: - Acho mamãe que é aqui que vamos ter o segredo do pai revelado e que tanto a perturba.

- Acho difícil, - pois seu pai é muito reservado e muito fiel aos seus propósitos e aos seus verdadeiros  amigos, principalmente quando relacionado com amigos sobrenaturais, pois sempre creu na existência deles e sempre manteve uma fé inabalável em seu Deus que o chama o Deus de Israel. – Essas experiências ele as tem desde sua infância, quando um anjo assentava-se ao seu lado, invisivelmente, sentido pelo o levantar-se dele ao acordar quase todas as manhãs.

O PROFETA DE KARAKORAM, Israel Ehud

- continuação no próximo capítulo

-  Mas mãe, essa visão do pai não passa de um sonho, foi isto que você me falou.

- Sim, mas quando ele retornou de sua viagem ao Egito, voltou quase que transtornado e me contou sobre a realidade das evidências do sonho. – Eu também fiquei impressionada.

- Então você já tem o segredo revelado, e eu não me contou...

- Não, não se trata da revelação, mas apenas de detalhes que confirmam a veracidade das visões em sonho e outras tantas revelações históricas ocorridas nesse período que já lhe contei. -  Como a revelação da queda do muro de Berlim e o esfacelamento da URSS, e eu não acho que você tenha esquecido.

- Não, mas isso na realidade não é o que está em jogo, mas o que ele procura nestas montanhas do Himalaia. - È como se ele tivesse que se dedicar integralmente a esta única coisa.- Isso é muito claro pelo seu jeito estranho de se comportar. - Ele fala tudo pelo comportamento de seu corpo que fala mais alto do que suas próprias palavras.

- Acho que nós deveríamos ter calma e respeitar a individualidade de Ehud, afinal ele sempre foi um pai ardoroso, e porque não dizer: Um pai e chefe de casa exemplar. -Deixemos que as coisas aconteçam e como volto a insistir:  Respeitar sua individualidade, seus projetos de vida e  ideais, eu entendo assim!

Assim Rock Ehud  se distanciava do carro ainda monologando com pensamentos que continuavam a se desdobrar na velocidade da luz, segurando com força o pergaminho na mão esquerda e com a outra controlando o binóculo pendurado ao pescoço, levando-o de instante em instante aos olhos, direcionando-o ao vale verde que se estendia até um pico nevado.

Agora seus pensamentos concentravam-se em busca do segundo indicador que Gabriel o orientara  no sonho.

Movimentando-se lentamente para um lado em seguida para frente, avista ao longe no final do vale, no centro da base do pico montanhoso, uma porção de Pinus bhutanica, - espécies típicas àquela região.

- Acho que encontrei o segundo sinal mostrado no sonho, pensou. - É preciso que eu confirme mais de perto. - Interessante, mas aquelas árvores não parecem estar na forma da letra ômega, e vejo que vai ser difícil chegar lá  com esse pedregoso vale e já é tarde,  - não posso perder tempo em procurar um outro melhor acesso. – Fica para amanhã, vou ter que planejar melhor.

Falando consigo mesmo, andava alguns metros para a direita e de novo as focou com seu potente binóculo. – Não, não parecem estar em formato de Ômega, - se bem que está muito distante e não parecem ser da espécie Pinus bhutanica.

Parou um pouco e pensou: - Mas o indicador à beira da estrada está correto sinalizado pelas três Pinus bhutanica  na forma da letra Alfa, tal como os vi no sonho. – Vejo que tem sentido!

Pensativo assenta-se sobre uma pedra coberta de neve e abre com extremo cuidado o velino, tendo-o tirado da maleta cuidadosamente.

Segue-se o ouvir de uns passos ruidosos marcantes sobre folhas secas misturadas com pequenos arbustos. Súbito  tirou os olhos do velino para sua Danyad que se antecipara em sentar-se ao seu lado sobre um toco de uma árvore, acolchoado de ramagens de arbustos recobertos de neve.

- Pai, porque si demora tanto – indaga tirando o capuz  da cabeça. – Não ficaria melhor você ler isso no carro, - nós já estávamos com medo desde que lá ficamos. – Você não vai querer morrer congelado antes de sua descoberta, pois,  - se quer, nossos casacos são apropriados para este clima.

 A mãe que a acompanhou, aproximou-se e assentou-se sobre uma quadrada pedra a pouco menos de dois metros de frente à Danyad. e interrompe o diálogo:

- Por favor Ehud, antes que eu não me esqueça: Levi e Rosana nos confirmou que virão ao Brasil nas férias, e saem  da Itália no dia dois de agosto. Perguntou-me se iremos com eles à Jericoacoara.

Danyad tenta interromper a conversa falando em tom baixo ao ouvido do pai.  - Eu nunca antes tinha visto um pergaminho ao vivo, deixe-me pegá-lo! 

 Querida, chame-o de velino – e tenha calma linda. Não queira se parecer ou comportar-se como uma criança­­­ – deixe-me falar com sua mãe!

- Ouça Dany, embora chamemos isto de pergaminho, este na realidade é um velino, pois é como chamavam os antigos a todo pergaminho feito em pele de ovinos, e até hoje os eruditos assim o chamam.

Roch Ehud volta-se para Macmary respondendo-a: Olhe Mac, não me parece muito provável que eu volte para o Brasil nesse espaço de tempo tão curto, pois, pelo visto, terei que ficar entre estas montanhas por mais algum tempo, - é o que estou prevendo pelo andar da carruagem.

- Acho interessante e agradeço que atenda meus filhos ao chegarem da Itália, pois creio que chegarei a tempo para juntos saborearmos aquelas  lindas praias.

Rock Ehud fixa os olhos sobre o primeiro texto do velino que estava em forma de epígrafe, escrito em hebraico enquanto Dany de novo tirava o capuz e apoiava sua cabeça sobre o ombro de seu pai focada no velino e falando:

- Não vejo como entender estas desenhadas letras, e muito gostaria de  saber como você aprendeu estas coisas tão complicadas e que idiomas são estes, pois percebo que há trechos que se diferenciam bastante de grafia. Veja este, como é diferente deste, nossa! – Quanto idioma tem aqui, - só nesta página!

- O deste trecho que você aponta com o dedo, é o velho idioma semita, - vejamos aqui, disse Ehud tomando para si o eBook de sobre o colo de Ingrid, conectando-o ao seu eReader de tela colorida. – Olhe o que vemos na Wikipédia: ...O fenício foi uma língua semita falada originalmente na região litorânea do Oriente Médio banhada pelo Mar Mediterrâneo chamada de "Canaã" em fenício,árabe, hebraico e aramaico, "Fenícia" em grego e latim, e "Pūt" em egípcio antigo. Pertence ao subgrupo canaanita dos idiomas semitas, e o idioma mais próximo a ele ainda em existência é o hebraico, ao qual é muito semelhante seguido pelo aramaico e árabe. A região onde o fenício era falado inclui os atuais países do Líbano, o litoral da Síria e o norte de Israel. Também foi falado, na variante cartaginesa, em algumas antigas cidades da Tunísia, Argélia e Malta, juntamente com o berbere.(Wikipedia – Lingua fenícia)

- Olhe aqui mais embaixo um texto no idioma hebraico: "ויאמר יהוה יעשה לך את הראש, ולא את הזנב" 

-Sim pai, quero saber o significado. Tudo aqui parece só falar em Deus!  

– Vejo que você está realmente interessada, informação ainda é a moeda mais poderosa do mercado. Olhe esta primeira palavra... leiamos logo toda frase! :

ואלוהים יעשה לך את הראש, ולא לזנב

E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda.

- Pai, é a mesma frase da epígrafe do velino. - E esta figura de dragão, - veja pai, que vai de margem à margem de todo o pergaminho e que parece até uma dessas marcas d’água que se produz em computadores. – Que cauda enorme ! – quase não sobra corpo neste dragãozinho grande.

- Sim, é um símbolo, e tem relação com o texto. O corpo simboliza o nosso mundo, a cabeça a verdade e a cauda a contrafação da verdade, ou seja, a mentira disfarçada em verdade.

– Isto confirma que o que muitas coisas que vemos no nosso mundo material parecendo algo maravilhoso e verdadeiro do ponto de vista espiritual, pode nada ter a ver  com a verdade celestial. Daí serem os homens enganados de forma fantasiosa, tratando-se de assuntos transcendentais, pois existem dois mundos paralelos e que são paradoxais  aonde as forças do mal atuam com mais poder sobre a força do bem, visto que os seres humanos são mais tendentes às fraquezas da carne do que a fortaleza do espírito.

- Veja aqui este texto mais recente que foi inserido nas lacunas abertas para inserção de futuros fatos, - que está escrito em hebraico:

הוא ראה גם סימן נוסף בגן עדן, והנה גדול דרקוןאדום, אדום, עם שבעה ראשים ועשר קרניים, ועלראשי נזר לו שבע.
הזנב שלו צייר השלישי של כוכבי השמים, והשליכו אותם אל הארץ ... "התגלות (12 / 3.4)