O PROCESSO DE CONVERSÃO CRISTÃ
Por Eduardo Veronese da Silva | 22/03/2011 | BíbliaO PROCESSO DE CONVERSÃO A CRISTO
De início, é importante apresentar o conceito geral acerca da palavra conversão. Pode-se dizer que seria o ato ou efeito de converter-se; mudança de sentido ou direção, ou, ainda, mudança de forma ou de natureza. De forma mais simples e específica, seria uma mudança no comportamento humano, passando-se de uma conduta má para o bom procedimento. Significa dizer que a pessoa deixaria seus maus hábitos (anti-sociais, imoralidades sexuais e atos ilegais) para portar-se de forma idônea e exemplar.
No campo teológico-cristão, o significado passa a ter uma conotação mais específica, pois caracteriza-se pelo ato de uma ou mais pessoas passarem de um segmento religioso (doutrina; costumes etc.) para outro, ou, também, duma seita para outra.
Um bom exemplo para nossa compreensão seria o caso dos Prosélitos, isto é, estrangeiros ou pessoa de crença e natureza pagã, que recentemente se converteram a doutrina dos judeus. O livro de Mateus registra em seu capitulo 23.15, a censura de Jesus contra os Fariseus e Escribas:
Mt 23.15. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito (convertido), o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós. (acréscimo nosso)
Da passagem bíblica em destaque, deve ser observado que naquela época existiam quatro seitas religiosas em Jerusalém e em seus arredores: os Fariseus, os Saduceus, os Essênios e os Zelotes. Jesus, de forma incisiva, recrimina a prática e os costumes dos seguidores destas seitas, pois eles exigiam que se cumprissem rigorosamente suas tradições, coisas que não os levariam a salvação eterna. Jesus se fez carne para apresentar a Nova Aliança ou Novo Concerto a seu povo na terra, assegurando que a Salvação se alcançaria pela Graça e não pela Lei (Romanos 6.14):
Rm 6.14. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
Extrai-se dessa passagem, que a graça é um favor concedido livremente por Deus ao homem, sem que ele o mereça. Logicamente, que algumas pessoas conseguem com suas atitudes diárias achar graça diante dos olhos do Senhor. Esse foi o caso do Patriarca Noé, Abraão, Moisés, José, Jó, Daniel e outros.
Nesta abordagem, será dada ênfase sobre o processo de conversão cristã, ou seja, o ato de passar a acreditar e seguir os mandamentos de Jesus Cristo. Ele pode ocorrer de uma forma rápida ou se revestir num processo mais longo. Entretanto, quem irá determinar como e quando ocorrerá essa mudança de atitude é o Espírito Santo, pode-se dizer, o próprio Deus.
Ilustra-se para exemplificar, o caso do Eunuco , mordomo de Candace , rainha dos Etíopes. Com certeza ele era um religioso fervoroso, tendo em vista que estava a caminho de Jerusalém e lia o livro do Profeta Isaías, para apresentar sua adoração no Templo. Nesse episódio, deu carona a Filipe e durante todo o trajeto eles conversaram sobre o Evangelho de Cristo (as Boas Novas).
A Bíblia não registra quanto tempo durou esta viagem (talvez algumas horas ou dias), mas Filipe começou a evangelizá-lo e lhe apresentou a pessoa de Jesus Cristo (inicio do processo de conversão ao Cristianismo). O Etíope indaga ao profeta o que o impedia de ser batizado? Filipe diz que é lícito, desde que cresse de todo o seu coração, que Jesus Cristo é o Filho de Deus. A resposta do mordomo Etíope foi rápida e afirmativa. Em sendo assim, foi batizado em nome de Jesus (Atos 8.26,27, 36-38):
At 8.26,27, 36-38. E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do Sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserto. E levantou-se e foi. E eis que um homem etíope, eunuco, mordomo de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para a adoração. [...]. E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou.
Embora o texto não faça menção alguma, presume-se que esta conversão se deu em questão de horas ou dias, acrescido de algo mais, o batismo nas águas. Vale lembrar que um dos sinais públicos e visíveis da conversão ao cristianismo é a realização do batismo por imersão em água (mergulho completo do corpo; submersão).
Deve ser frisado que os eunucos, no tempo do Antigo Testamento, eram proibidos de participar de cultos coletivos, mas poderiam desfrutar da comunhão com Deus e participar de suas bênçãos, conforme registrado nos livros de Deuteronômio 23.1 e Isaias 56.3-5:
Dt 23.1. O quebrado de quebradura ou castrado (eunuco) não entrará na congregação do Senhor. (acréscimo nosso)
Is 56.3-5. E não fale o filho do estrangeiro que se houver chegado ao Senhor, dizendo: De todo me apartará o Senhor do seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca. Porque assim diz o Senhor a respeito dos eunucos que guardam os meus sábados, e escolhem aquilo que me agrada, e abraçam o meu concerto. Também lhes darei na minha casa e dentro dos meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles que nunca se apagará.
A proibição feita por Deus, conforme registrada acima, a princípio, excluía os eunucos de participarem de eventos religiosos coletivos, mas, quanto à pessoa do estrangeiro (de outra nação ou religião) havia uma exceção: se ele quisesse participar da celebração da páscoa teria que ser circuncidado (equivale-se hoje, a cirurgia de fimose no homem), conforme registrado no livro de Êxodos 12.43, 45,46:
Êx 12.43,45,46. Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão: Esta é a ordenança da Páscoa; nenhum filho de estrangeiro comerá dela. [...]. O estrangeiro e o assalariado não o comerão dela. Porém, se algum estrangeiro se hospedar contigo e quiser celebrar a Páscoa ao Senhor, seja-lhe circuncidado todo macho, e, então, chegará a celebrá-la, e será como o natural da terra; mas nenhum incircunciso comerá.
Nesse caso, o consentimento por parte do estrangeiro para que fosse circuncidado, era uma das provas de que havia se convertido aos costumes e a religião daquela nação. Nesse caso específico, a religião professada pelo povo Hebreu (Israelitas e Judeus) era o Cristianismo.
No livro de Atos dos Apóstolos, no Novo Testamento, capitulo 16.1-3, encontra-se registrado o momento em que o apóstolo Paulo, querendo a companhia de Timóteo em sua viagem missionária, teve que circuncidá-lo para não ter problemas com os povos da região a ser visitada (os Judeus):
At 16.1-3. E chegou a Derbe e Listra . E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego, do qual dava bom testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio. Paulo quis que este fosse com ele e, tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que seu pai era grego.
Existem outras narrativas bíblicas com registros de conversões que se deram de forma instantânea, entre elas, destaca-se a do coletor de impostos chamado Levi Mateus (Matatias). Jesus ia passando e ele estava sentado na coletoria, com certeza ele já tinha ouvido falar de Jesus e de seus milagres. Bastou um chamado do Mestre e ele abandonou tudo para segui-lo (Mateus 9.9):
Mt 9.9. E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.
Como também, a conversão dos irmãos pescadores Pedro e André e Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão:
Mt 4.18-22. E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles, deixando logo as redes, seguiram-no. E, adiantando dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes: e chamou-os. Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.
Fato a ser observado nestas duas passagens bíblicas, foi que eles abandonaram seus ofícios atuais (coletor de impostos e pescadores), como também abandonaram suas casas e familiares. Isso nos mostra que a vida consagrada ao Senhor, nos trará o sustento necessário para a sobrevivência neste mundo. O glorioso Davi nos assegura isso, registrado no Salmo 37.24,25:
Sl 37.24-25,27. Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor o sustém com a sua mão. Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão. [...]. Aparta-te do mal e faze o bem; e terás morada para sempre.
Outras conversões podem demandar maior tempo e, ás vezes, nem sempre vem com o amor do Senhor, mas com algum tipo de "sofrimento", devidamente permitido por Ele. O início da conversão do jovem Saulo a caminho de Damasco é um bom exemplo a ser abordado nesse caso.
Antes de sua conversão ao cristianismo, Saulo de Tarso, era fiel a sua religião (Judaísmo) e aos seus senhores. Ele percorria longas distâncias para prender, açoitar e matar cristãos. Detinha o entendimento de que estava fazendo a coisa certa, pois aqueles que não seguiam a doutrina dos judeus eram considerados gentios (ou impuros e imundos). Numa dessas viagens, para a cidade de Damasco , teve um encontro verdadeiro com Jesus.
At 9.3-6. E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um esplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia; Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.
Depois desse encontro com Jesus, o processo de conversão começou a ser operado e concluído em sua vida. Ele, mesmo sem enxergar, obedeceu a ordem de Jesus, e ficou naquela cidade sem comer e beber, durante três dias. Nota-se aqui a realização de uma consagração (jejum) total deste homem.
Deus usou Ananias para realizar a conversão total de Saulo (depois Paulo), mesmo com sua tentativa de querer recuar: "[...]: Senhor, de muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém" (At 9.13). O Senhor deixa claro para Ananias, quão era importante a conversão de Saulo: "[...]: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel" (At 9.15). Quando o jovem Ananias entrou na casa onde Saulo estava, impôs as mãos sobre a sua cabeça e disse:
At 9.17,18. [...]: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas me enviou, para que te tornes a ver e sejas cheio do Espírito santo. E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista, e, levantando-se, foi batizado.
Nota-se que de forma similar a conversão do Eunuco, da Etiópia, Saulo também foi batizado em nome de Jesus. Entretanto, no seu caso, a Bíblia registra o tempo decorrido entre seu encontro com Jesus e sua conversão e batismo, como tendo sido realizada em alguns dias. É bom lembrar, que algumas pessoas de nossa era, levam vários meses e até anos para a sua conversão total a Cristo.
Em nossos dias, tem-se confirmado de forma constante, pessoas que só tomaram a decisão de converter-se ao cristianismo, depois que tiveram algum tipo de perda pessoal (morte em família; aquisição de alguma doença tida como incurável ou seqüelas de acidentes automobilísticos ou trabalhistas, entre outros). Não me recordo se está registrado nas Escrituras Sagradas, mas existe uma máxima muito conhecida que versa assim: "Quem não vem por amor, vem pela dor".
Saulo, de perseguidor e algoz dos Cristãos, agora conhecido como Paulo, passou a ser perseguido. Assim que foi concluída sua conversão, começou a padecer grandes sofrimentos por amor e fidelidade a Cristo e a seu Evangelho, vejamos alguns exemplos:
1. Recebeu dos Judeus cinco quarentena de açoites menos um (2 Co 11.24);
2. Três vezes foi açoitado com varas (At 16.22);
3. Foi apedrejado uma vez (At 14.19);
4. Sofreu três naufrágios (2 Co 11.25);
5. Passou uma noite e um dia no abismo (2 Co 11.25);
6. Foi preso com Silas e depois sozinho (At 16.23-26; 21.31-33);
7. Passou muito frio na prisão (2 Tm 4.6-22).
Deve ser lembrado que a vida com Cristo não é um mar de rosas, pois Ele mesmo nos alertou quanto a padecer pelo Seu Nome: "Mas, qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus. Não cuideis que vim trazer paz, mas espada". É imperioso ressaltar que, com Cristo, a força e poder para resistir e vencer qualquer adversidade que sobrevenha em nossas vidas.
Paulo era cidadão romano. Naquela época, existiam três formas de adquirir a cidadania romana: por nascença (era o seu caso, nasceu na cidade de Tarso); por concessão Imperial e, por aquisição pecuniária (Atos 21.39,40; 22. 28):
At 22.28. E respondeu o tribuno: Eu, com grande soma de dinheiro alcancei este direito de cidadão. Paulo disse: Mas eu sou-o de nascimento.
Por ser cidadão romano, invocou o direito de ser julgado e de ter a oportunidade de apresentar sua defesa. Igualmente a Jesus Cristo (Lucas 23.4), não foi achado nada contra ele, após apresentar sua defesa; disse o rei Agripa: "[...]: Este homem nada fez digno de morte ou de prisão. [...]. Bem podia soltar-se este homem, se não houvesse apelado para Cesar" (Atos 26.31,32).
Hoje, não é necessário possuir o titulo de cidadão romano ou de qualquer outra nação para ter direito a um julgamento justo, sendo julgado pelo Justo Juiz ? O Senhor Jesus Cristo, basta converter-se a Ele (e seguir seus Mandamentos), Confessar publicamente seus Pecados e não Pecar mais. A sentença prolatada para estes que assim procedem, será a garantia de Vida Eterna. Para todos os seus seguidores, existe a garantia de uma Morada Celestial, onde não haverá doenças, corrupções, conflitos sociais e nem a atuação do nosso maior adversário, pois naquele lugar, só haverá cânticos de louvores a Deus e regozijo eterno (2 Co 5.1,2):
2 Co 5.1,2. Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu.
Embora não se possa precisar a veracidade de alguns fatos sobre a pessoa de Paulo, registra-se a história de que ele tinha 1,50 metros de altura, possuía deficiências físicas (em uma perna) e problemas oculares (visão) e era calvo. Foi julgado e condenado à morte pelo Imperador Nero (Nero Claudio Cesar Augusto Germânico), mas, por ser cidadão romano não foi crucificado como era o costume da época (pregado na cruz de madeira), mas sim, decapitado, provavelmente entre os anos 67 a 64 d.C., em Roma.
Muitas igrejas cristãs da era atual têm pregado o Evangelho de Cristo como sendo sinônimo de prosperidade material (riquezas terrestres). Deve ser compreendido, que o cristão vindo a ser abençoado com a posse de bens materiais, não há pecado algum nisso, desde que tenha sido fruto de um trabalho honesto e legal. O que não pode é ele voltar-se para a ganância, a avareza e ao egoísmo, querendo ajuntar tesouros aqui na terra, quando, na verdade, o tesouro a ser adquirido e juntado deve estar em sua Morada Eterna: "Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam" (Mateus 6.19,20).
Certas igrejas estão apresentando Jesus Cristo como sendo um Deus de Barganha, ou seja, muitos líderes eclesiásticos (Pastores, Padres, Evangelistas, Presbíteros etc.), para aumentar o número de membros de sua congregação e o acréscimo de dízimos e ofertas, têm prometido recompensas para que as pessoas se convertam ao Cristianismo.
É bem verdade, que as pessoas querem o Salvador Jesus Cristo, mas não querem pagar o preço (sofrerem por amor d?Ele e de seu Evangelho) para seguirem seus mandamentos divinos, ou seja, separar-se desse mundo corrupto. Nesse sentido, não vivem Cristo, como o apostolo Paulo vivia: "Porque para mim, o viver é Cristo, e o morrer é ganho" (Filipenses 1.21).
Eles querem o Senhor, mas desde que não precisem abandonar seus hábitos e costumes mundanos (não se converterem totalmente a Cristo e continuarem no pecado). Querem ajustar Jesus e a sua Palavra ao seu modo de vida, mas não adequar-se as Ordenanças Sagradas d?Ele.
A conversão cristã exige mudança de comportamento e atitudes, pois somente assim, poderemos estar alinhados a Cristo, e, com isso, herdarmos a Salvação Eterna.
Caso contrário, aquelas pessoas que ficam "brincando de crente", isto é, escolhem o dia para ir a Igreja adorar a Cristo (pois igreja não salva ninguém), mas noutro, voltam a reverenciar a satanás: "Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno" (1 Jo 5.19), sofrerão uma sentença terrível por parte de Deus, conforme relata a Parábola dos Dois Servos, registrada em Mateus 24.45-51, onde destaca-se os versos 50,51:
Mt 24.50,51: [...], virá o Senhor daquele servo num dia em que não espera e à hora em que ele não sabe; e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.
Portanto, amados irmãos, é imperioso apresentarmos Jesus Cristo e a sua Genuína Palavra a esse povo, cumprindo um de seus maiores mandamentos: "E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado" (Marcos 16.15,16). É de sua inteira vontade que todos sejam salvos (convertidos), independentemente de classe social, raça, sexo, cor etc. É necessário apresentar o Evangelho de Cristo de forma verdadeira a eles, quem sabe assim, consiguimos salvar alguns.
EDUARDO VERONESE DA SILVA
Presbítero da Assembléia de Deus ? Cariacica/ES
Professor do IBADEP e da EBD
Licenciatura Plena em Educação Física - UFES
Bacharel em Direito ? FABAVI/ES
Especialista em Direito Militar ? UCB/RJ