O Poder da Persistência

Por Maria Patrícia de Oliveira | 02/04/2013 | Adm

O Poder da Persistência

A persistência é o dom dos vitoriosos. É a bandeira dos guerreiros. É a bússola do navegador dos oceanos desta vida. A persistência tem o poder de modelar o caráter do homem. De fazer o sabor da vitória ter gosto de mel. É a aplicação da força de vontade, é convicção acesa, é a fé aplicada no que é positivo. Persistir. Mirar um alvo. Estabelecer uma meta. A persistência move nosso ser, a partir do momento que descobrimos um motivo para nossa existência. É a fórmula do sucesso. Quantos sonhos não se realizaram em nossa vida por ter nos faltado o poder da persistência... Quantas desilusões persistiram por acreditarmos que valia a pena continuar... Quantas realizações não floresceram porque nos faltou a garra de começar de novo... Devemos ficar atentos que ainda é tempo de mudar o destino em busca da felicidade. Ainda é tempo de viver um final feliz, mesmo que algumas pessoas fiquem magoadas, mesmo que tenha de remar contra a maré, mesmo que tenha de aparentemente abandonar os planos que pareciam certos, mesmo que tenha de começar do zero e fazer o que parece impossível.  Toda separação é um recomeço, toda angústia é um sinal, todo desafio é ma etapa, um motivo para ir em frente. A vida é repleta de sinais. A verdade é incontestável: somos o tempo todo, influenciados por sinais que indicam se devemos persistir ou não, se devemos continuar ou recomeçar. Esses sinais também revelam o caminho do nosso sonho, da nossa realização pessoal, da nossa felicidade. Um profissional nunca terá sucesso se não estiver com a cabeça boa, ou seja, com a certeza de que sua vida pessoal está no caminho certo e de que seus sonhos podem se realizar. A vida nos surpreende a cada ínfimo momento. É possível aprender com um simples grão de areia lições que poucos professores conseguem transmitir. Devemos sempre persistir nos objetivos, metas e sonhos. Devemos sempre ter persistência em um sonho, pois nele mora nossa felicidade. O impossível não existe. Devemos sempre pensar além de nossos projetos, sem nunca perder o bom senso. Nascemos para vencer! Somos como borboletas: começamos a vida como lagartas, mas com o tempo crescemos e ganhamos asas para escolher nosso caminho, cores para atrair parceiros e adquirimos a agilidade de mudar de rumo a qualquer tempo. Mas parece que ainda mantemos alguns hábitos de lagarta quando abaixamos a cabeça e resmungamos nossa infelicidade, quando pensamos em comer as folhas do vizinho ou quando somos lentos nas tomadas de decisão. Você escolhe a cada manhã se quer ser borboleta ou lagarta, atrativo ou repulsivo, ágil ou lerdo, persistente ou desistente. Imagine como uma crisálida em um casulo, num momento de transformação radical. Ou você muda, ou você morre. Não vale a pena ir contra a natureza dos fatos. Chegou a hora de se transformar – mesmo que você esteja satisfeito com a vida de lagarta, mesmo que não queira voar, mesmo que não queira evoluir. Ou você escolhe ser borboleta, ou morrerá lentamente no ostracismo da lagarta. É importante ter consciência dessa escolha. Ela é vital para sua sobrevivência nesta natureza globalizada. Faz parte da transformação, aprender com os erros. Seus erros e os dos outros tem um grande valor, eles são referenciais a ser evitados. Quanto mais erramos e caímos nesta vida, maiores serão nossas chances de sobreviver. Devemos sempre aceitar o erro e engolir o orgulho. Pedir desculpas não denigre ninguém; pelo contrário, mostra que a pessoa tem poder de discernir o certo do errado e se autocorrigir.

Referências Bibliográficas: Os Segredos das Apresentações Poderosas - Roberto Shinyashiki - São Paulo: Editora Gente, 2012.

Avon – Laura Klepacki: tradução Maria Clara de B. W. Fernandes – Rio de Janeiro: BestSeller, 2006.

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura – Clóvis Tavares – São Paulo: Editora Gente, 2001.