O PODER DA IDENTIDADE ? CAPÍTULO I
Por ANTONIO DOMINGOS CUNHA | 14/08/2009 | ResumosANTONIO DOMINGOS ARAÚJO CUNHA
PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DO PARANÁ
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO URBANA – PPGTU/2004
RESUMO: O PODER DA IDENTIDADE – CAPÍTULO I
DISCIPLINA: GOVERNANÇA URBANA E REDES SOCIAIS
01. RESUMO
· A construção da identidade (CASTELLS, p.21).
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Entende-se por identidade a fonte de significado e experiência de um povo, ou seja, o processo de construção de significado com base em um atributo cultural, ou ainda um conjunto de atributos culturais inter-relacionados, o(s) qual(ais) prevalece(m) sobre outras fontes de significado. Papéis (por exemplo, ser trabalhador, mãe, vizinho, militante e socialista, sindicalista, jogador de basquete, frequentador de uma determinada igreja e fumante, ao mesmo tempo, são definidadas por normas estruturadas pelas instituições e organizações. Identidades por sua vez constituem fontes de significado para os próprios atores, por eles originadas, e construídas por um processo de individuação.( ibid. p. 23).
· Os paraísos do senhor: fundamentalismo religioso e identidade cultural (ibid. p. 29)
É ousadia da natureza humana encontrar consolo na religião. Fora de nós, Deus tornar-se-ía um desabrigado.
· Umma versus Jahiliya: O fundamentalismo islâmico
A década de 70 no Vale do Silício e o ponto de partida de reestruturação capitalista global, adquiriu um significado diferente para o mundo muçulmano: marcou o iníco do XIV século da Hégira, período do Renascimento, purificação e fortal;ecimento do Islã, tal como ocorre no início de cada século(ibid. p. 30).
· Deus me salve! O fundamentalismo cristão norte-americano (p. 37)
O fundamentalismo cristão é uma constante na história dos Estados Unidos, desde as idéias federalistas pós-revolucionários como Timothy Dwight e Jedidiah Morse, à escatologia pré-milenária de Pat Robertson, passando pelos evangelizadores de 1900, como Dwight L. Moody e os reconstrucionistas dos anos 70, inspirados por Rousas J. Rushdoony.
· Nações e nacionalismos na era da globalização: comunidades imaginadas ou imagens comunais?
A era da globalização é também a era do ressurgimento do nacionalismo, manifestado tanto pelo desafio que impõe a estados-Nação estabelecidos como pela ampla (re) construção da identidade com base na nacionalidade invariavelmente definida por oposição ao estrangeiro (ibid. p. 44).
· As nacões contra o Estado: a dissolução da União Soviética e da Comunidade de Estados impossíveis (Sojuz Nevozmoznykh Gosudarstv)
A revolta dos Estados membro contra o Estado soviético foi um dos mais importantes fatores, embora não o único, para o surpreendente colapso da União soviética, conforme argumenta Helene Carrere entre outros.
· Nações sem Estado: A Catalunya
A Catalúnia é uma nação sem Estado. Pertencemos ao Estado espanhol mas não alimentamos pretensões separatistas. Eles tem sua própria língua e cultura, ou seja uma nação sem Estado (ibid. p. 60)
· As nações da era da informação
Nações são definidas como comunidades culturais construídas nas mentes e memória coletiva das pessoas por meio de uma história e de projetos políticos compartilhados. (ibid. p. 69)
· A desagragação étnica: raça, classe e identidade na sociedade em rede
Etnia é vista como fonte de significado e reconhecimento (ibid. p. 71).
· A Identidades territoriais: a comunidade local
As pessoas se socializam e interagem em seu ambiente local, seja ele a vila, a cidade, o subúrbio, formando redes sociais entre seus vizinhos(Ibid. p. 78).
· Conclusão as comunas culturais da era da informação
A etnia embora seja uma característica fundamental de nossas sociedades, especialmente como fonte de discriminação e estigma, não necessariamente resulta no estabelecimento de comunas. Ao invés disso muitas vezes a etnia é processada pela religião, pela nação e pelo território, cuja especificidade tende a reforçar (ibid. p. 84).
REFERENCIA ÚNICA
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade, Editora Paz e Terra, São Paulo- SP, 2000.