O PODER DA AUTOGESTÃO VIVENCIAL E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

Por CLÁUDIO DE OLIVEIRA LIMA | 18/08/2010 | Psicologia

O PODER DA AUTOGESTÃO VIVENCIAL E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

 Grande parte do que nos acontece está relacionada com a maneira como reagimos aos fatos inesperados do nosso dia a dia. Somos, na realidade, gestores das nossas interações vivenciais. Gerenciar esse mundo de escolhas vivenciais é uma tarefa que requer de nós sabedoria, maturidade e responsabilidade pois, essas escolhas interferem no nosso equilíbrio psicológico, físico, energético e vivencial.

O mundo vivencial também é constituído de padrões vibratórios, caracterizando-se por diferentes formas de vibração, onde tudo que percebemos tem uma vibração relativa dentro de nós. É como se tivéssemos um sistema tradutor de vibração. Logo, toda manifestação do pensamento, emoção, raciocínio, vontade, desejo ou qualquer condição ou estado, são acompanhados por vibrações. A nossas escolhas vão moldando as nossas respostas vivenciais e o nosso estado vibracional.

A autogestão vivencial, a capacidade de gerir as nossas escolhas e respostas vivenciais, nos habilita a interagir de maneira sábia com as exigências do mundo interno e externo e a compreender os significados das nossas respostas e os estados vibracionais produzido por elas.

A compreensão dessa responsabilidade vivencial, além de nos orientar na hora das nossas escolhas e respostas vivenciais, nos habilita a interagir melhor conosco e com o mundo, evitando que sejamos levados à deriva pelos fluxos e refluxos da vida. Prestaram atenção!!! As nossas escolhas vivenciais têm o poder de produzir uma diferenciação em nossa maneira de interagir e vibrar.

Que bom!!! Somente a própria pessoa é que tem o poder de manter ou mudar os seus estados vibracionais, por um esforço da vontade, na direção desejada. Pelo uso da vontade, através de novas escolhas vivenciais, podemos deixar de ser conduzidos pelas situações “negativas” e suas vibrações.  Logo, novas escolhas vivenciais nos permitirão,além de mudar o nosso ciclo de pensamentos, as nossas atitudes e comportamentos, nos habilita a mudar o nosso ciclo vibracional, a nossa freqüência e o grau das nossas vibrações.

 Felizmente, os nossos estados vibracionais têm uma relação diretamente proporcional com as nossas escolhas vivenciais. Uma vez que cada escolha vivencial é constituída por uma idéia-força que além de constituir a nossa lógica vivencial, determina a freqüência em que nós iremos vibrar. Como a nossa motivação vivencial é interna, as nossas escolhas vivenciais dependem de como nos vemos, de como nos respeitamos, de como nos amamos, de como nos tratamos. Fique esperto!!!

Esclarecendo alguns pontos do mundo vibracional: as pessoas são vistas pela óptica da vibração e das freqüências, já os objetos são vistos pela óptica das polaridades: positivo e negativo.

Vibração: é todo movimento oscilatório em torno de uma posição  de referência.

Freqüência: nesse caso, indica o número de oscilações do pêndulo por unidade de tempo.

Exemplificando: Como o amor é uma força, esse pêndulo do amor pode vibrar na freqüência do carinho, do afeto através de x oscilações por minuto ou na freqüência do ódio, do rancor através de y oscilações por minuto.

Logo, como a força do amor, além de ter a sua própria vibração, varia de freqüência, indo de um extremo ao outro, como um pêndulo: do agradável (amar e ser amada) ao desagradável (odiar e ser odiado). Como o poder de vibrar está em nós, vibrar numa freqüência agradável ou desagradável passa a ser uma escolha pessoal. Só nós próprios temos o poder de transmutar o estado vibracional, através das nossas escolhas vivenciais.

É preciso ressaltar que cada estado vibracional tem freqüência oposta (amar/odiar), a transmutação só é possível dentro desse universo.

O que significa isto? É que nós não podemos transmutar, por exemplo, alegria em ódio e sim alegria em tristeza e vice-versa. Só pode ser transmutada uma representação vivencial dentro da sua freqüência vibracional. Uma mudança de freqüência vibracional dentro da mesma força.

Enfim, a autogestão vivencial nos possibilita a mudar de escolha vivencial quando quisermos alterar alguma coisa em nós mesmos. Ou seja, em vez de lutarmos contra a tristeza, por exemplo, devemos nos conectar ao seu oposto. Assim o que era importante deixará de sê-lo, com uma simples mudança de escolha, dentro da mesma força.  Ao invertemos o nosso estado vivencial, passaremos a vibrar em outra freqüência.

Cuidado!!! Nada ocorre por acaso. Se o acaso existisse; sem efeito se tornariam todas as leis naturais, e o universo seria um caos.

Pelo exposto, podemos chegar a seguintes conclusões:

 - Nós só atraímos ou somos atraídos por aquilo que vibra parecido conosco. A coincidência não existe. Ela é algo que não tem lógica e o Universo é lógico.

- Que não existe energia negativa (-) ou positiva (+) e sim vibrações que devido ao seu modo de vibrar, se diferenciam em grau e intensidade, produzindo sobre nós efeitos que são interpretados como agradáveis ou desagradáveis.

- Que só pensar sem estar conectado na vibração correspondente, não produzirá transmutação na sua vida.

- Que a compreensão dessa ferramenta nos possibilitará entender melhor os nossos próprios “estados vibracionais” e os das outras pessoas.

- Com isso, passaremos a ser gerenciadores dos nossos estados vibracionais. Deixaremos de ser vulneráveis aos imprevistos para assumir o comando das nossas vidas. O autogerenciamento vivencial é a verdadeira chave para atingir a harmonia.

 Logo, todo cuidado é pouco com as escolhas que fazemos na vida, pois, ao fazê-las, vivenciaremos os seus efeitos.

 Drº Cláudio de Oliveira Lima – psicólogo

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