O planejamento físico do centro cirúrgico e da central de material e esterilização: do ideal ao real
Por Rayana Silva Lopes | 22/11/2011 | SaúdeIntrodução
Particularmente o Centro Cirúrgico (CC) deve proporcionar local adequado para realização dos procedimentos anestésico-cirúrgicos e endoscópicos. Com os avanços tecnológicos na área da robótica e o advento das cirurgias minimamente invasivas, com utilização de equipamentos de radiodiagnóstico, as salas de cirurgias devem possuir dimensões adequadas para acomodar tais equipamentos, bem como todo um sistema de segurança para o paciente e a equipe cirúrgica. O ambiente de CC deve estar inserido em uma área com menor circulação de pessoal1.
Como ciência, o processo de esterilização possui menos de duzentos anos. Com a descoberta da bactéria e a busca da morte microbiana muito se evoluiu no campo microbiano e conseqüentemente no processo de esterilização. Até o inicio da década de 40 a limpeza, o preparo e o armazenamento dos materiais era realizado pela equipe de enfermagem das próprias unidades. A dinâmica do serviço era descentralizada. Em meados da década de 50, surgiram as Centrais de Materiais e Esterilização (CME) parcialmente centralizadas e semi-centralizadas na qual, parte dos instrumentos e materiais começaram a ser preparados e esterilizados. Cada unidade preparava seus materiais e os encaminhava para esterilização em um único local2.
Com o avançar da tecnologia e do conhecimento em saúde, especificamente na CME, a partir das últimas décadas do século XX surgiu à necessidade de um aprimoramento das técnicas e dos processos de limpeza, preparo, esterilização e armazenamento de materiais e roupas. Com conseqüência, a CME tornou-se centralizada e com a supervisão de um enfermeiro2.
Atualmente o Ministério da Saúde preconiza que a unidade de CC e a CME devem atender à legislação sanitária vigente, seguindo normas estruturais de arquitetura e área física, por ser uma área complexa e de acesso restrito.
Sendo assim, este estudo teve como objetivo relatar a situação ideal versos à realidade dos CC e CME nas instituições de saúde2.
Revisão da literatura
O Centro Cirúrgico (CC), sob a ótica do profissional enfermeiro, é considerado uma das unidades mais complexas do hospital, devido a sua especificidade e a presença de agentes estressores, bem como às possibilidades de riscos à saúde. Esta unidade é constituída por um conjunto de áreas e instalações que permitem efetuar as cirurgias nas melhores condições de segurança para o paciente, e de conforto e segurança para as equipes que o assistem3.
Sendo um setor de circulação restrita, destacam-se, entre suas finalidades, a realização de procedimentos cirúrgicos, devolvendo os pacientes às suas unidades de origem nas melhores condições possíveis de integridade; otimação de campo de estágio para a formação, treinamento e desenvolvimento de recursos humanos; e o desenvolvimento científico para o aprimoramento de novas técnicas cirúrgicas4.
A Central de Material e Esterilização (CME) deve ser uma unidade de apoio técnico dentro do estabelecimento de saúde destinado a receber material considerado sujo e contaminado, descontaminá-los, prepará-los e esterilizá-los, bem como preparar e esterilizar as roupas limpas oriundas da lavanderia e armazenar esse tipo de artigo para futura distribuição4.
A unidade de CC deve estar localizada em uma área do hospital que ofereça segurança necessária às técnicas assépticas, portanto distante de locais de grande circulação de pessoas, de ruído e de poeira. Recomenda-se que seja próximo às unidades de internação, pronto socorro e unidade de terapia intensiva, de modo a contribuir com a intervenção imediata e melhor fluxo do pacientes4.
De acordo com a organização hospitalar, podem fazer parte do bloco cirúrgico a Recuperação Pós-Anestésica e a Central de Materiais e Esterilização4.
Segundo a legislação brasileira, a capacidade do CC é estabelecida baseada na proporção de leitos cirúrgicos e de sala de operação. A resolução da diretoria colegiada nº 307/2002, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Ministério da Saúde, determina uma sala de operação para cada 50 leitos não especializados ou 15 leitos, se cirúrgicos5.
Para o dimensionamento ideal, devem-se levar em consideração alguns aspectos como: horário de funcionamento do CC; especialidade cirúrgica (cardiologia, neurocirurgia, ortopedia, etc.); duração média da cirurgia; número de cirurgias por dia; hospital escola e quantidade de artigos médicos e instrumentais cirúrgicos disponíveis6.
O tamanho da sala cirúrgica depende dos equipamentos necessários aos tipos de cirurgias a serem realizadas; seu formato deve ser retangular ou oval. Segundo a RDC 307/2002, quanto ao tamanho, às salas serão assim classificadas: Sala pequena 20m2 com dimensão mínima de 3,45m, destinadas as especialidades de otorrinolaringologia e oftalmologia. Sala media 25m2 com dimensão mínima de 4,65m, destinadas ás especialidades gástrica e geral. Sala grande 36m2 com dimensão mínima de 5m especifica para as cirurgias neurológicas, cardiovasculares e ortopédicas7.
A recomendação do Ministério da Saúde com relação à planta física da CME é a de um fluxo contínuo sem retrocesso e sem cruzamento dos artigos limpos com os contaminados. Portanto, o planejamento desta unidade é de suma importância, considerando-se as diferentes etapas do reprocessamento dos artigos até a sua distribuição às unidades do hospital8.
Discussão
O CC pode ser considerado uma das unidades mais complexas do hospital pela sua especificidade e presença constante de estresse. Nesta perspectiva, a Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Central de Material e Esterilização (SOBECC) também define o CC como uma área complexa e de acesso restrito7. Assim, a necessidade do controle de todos os procedimentos e a exigência dos recursos necessários para a realização do ato cirúrgico-anestésico, acelera o ritmo de trabalho e aumenta a segurança dos pacientes9. Tendo uma qualidade da assistência de enfermagem prestada ao paciente, tanto no período que antecede a cirurgia quanto durante e após a realização da mesma, interfere na realização dos procedimentos realizados10.
Pode-se notar que muitas das normas exigidas pelo Ministério da Saúde não são cumpridas, o que pode interferir diretamente na assistência prestada, expondo o paciente a agentes lesivos a sua saúde tais como agentes físicos e biológicos. Ao voltar nosso olhar para a CME, observou que 78,3% encontram-se vinculada ao CC e, ainda, verifica-se que 52,2% dessas unidades são inadequadas, e com suas estruturas físicas e seus equipamentos sucateados11.
Os vestiários, por exemplo, são barreiras físicas importantes na estrutura física de uma CME, por fazerem a ligação entre áreas críticas e não críticas. Quando um profissional de saúde atravessa de uma área semicrítica para outra crítica ele deve passar por uma antecâmara (barreira física), que impeça a contaminação de artigos já esterilizados, mantendo a limpeza do ambiente, reduzindo o risco ocupacional e facilitando o trabalho. Mas a atualidade das instituições é outra, foram constatadas que 91,3% destes vestiários são desprovidos de antecâmara ou vestiários específicos, para funcionários que trabalham neste setor.
O Ministério da Saúde estabeleceu parâmetros para a aprovação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais à saúde, onde prevê áreas e dimensões específicas para cada etapa de processamento dos artigos médicos-hospitalares12.
Conclusão
Este estudo mostrou que a maioria dos CC e CME devem seguir normas estabelecidas pela ANVISA, mas a realidade hoje, vista no cenário dos hospitais não é esta . Identificou-se, na bibliografia, a importância da arquitetura no controle de infecção hospitalar. Constatamos, também, que o profissional enfermeiro é a pessoa mais importante para o CC e CME, devido ele supervisionar o local, identificando se há alguma deficiência na estrutura física, evitando assim, a contaminação dos profissionais que trabalham no local e principalmente do paciente que estará sendo submetido a um processo invasivo e conseqüentemente estará mais vulnerável a contaminação dentro do local. Caso, a Vigilância Sanitária apareça na instituição e identifique que o local não está dentro das normas, dará um prazo para adequar-se há elas, se no retorno constatarem que não foi cumprido o prazo, este receberá uma multa e conseqüentemente terão suas portas fechadas.
Referências
1. Bianchi ERF, Turrini RNT. Planejamento físico do centro cirúrgico. Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. 1ªed. Barueri: Manole; 2007.p. 22-37.
2. Carvalho MR, Antônio PA. Quem tem medo da Arquitetura Hospitalar 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf
3. ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde 2005. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf
4. Brasil, MS, ANVISA. Resolução - RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002. Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde 2002. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/50_02rdc.pdf
5. ANVISA. Resolução RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. – SOMASUS 2002. Disponível em: http://dtr2004.saude.gov.br/somasus/cme.html
6. Mugaiar KHB, Bordin LC. Revista Eletrônica de Enfermagem. Risco de queda de pacientes: percepção do enfermeiro. Junho 2004. Disponível em: http://www.nursing.com.br/
7. SOBECC, Sociedade brasileira de enfermagem de centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e esterilização. 5ªed. Editora Referência. 2009.
8. Cláudia CS, Aline JR. Espaço físico do centro cirúrgico: situação ideal versus realidade 2010. Disponível em:
http://www.portaldaenfermagem.com.br/pesquisa_read.asp?id=537
9. Guadagnin SVT, Primo MGB. Centro de material e esterilização: Padrões arquitetônicos e o processamento de artigos 2005. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/revista7_3/original_05.htm.
10. Eniva MFS, Rubia TM. Dificuldades Enfrentadas por enfermeiros em centro cirúrgico 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v15n3/v15n3a11.pdf
11. Guadagnin SVT, Tipple AFV. Avaliação Arquitetônica do centro de material e esterilização de hospitais do interior do estado de Goiás 2007. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v9/n3/v9n3a07.htm
12. Alberto N. Arquitetura e engenharia de centros cirúrgicos 2011. Disponível em:
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4. Estrutura do texto
4.1 Para os artigos originais seguir o formato: Introdução, Métodos, Resultados, Discussão, Conclusões, Agradecimentos (opcional) e Referências.
4.2 Os casos clínicos devem apresentar uma Introdução concisa, breve Revisão da literatura, Relato do caso, Discussão e Conclusões que podem incluir recomendações para conduta dos casos relatados.
4.3 As revisões da literatura devem apresentar Introdução, Revisão da literatura, Discussão e Conclusões
4.4 Redigir o texto sempre que possível na terceira pessoa e de forma impessoal.
5. Referências
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Exemplos:
Artigos de periódicos
De um autor até seis autores, mencionar todos.
Mais de seis autores, incluir os seis primeiros autores seguidos de et al. separando-os por vírgula.
Cordeiro MCR, Armonia PL, Scabar LF, Chelotti A. O creme dental fluoretado, a escova dental e a idade da criança como fatores de risco da fluorose dentária. Ver Inst Ciênc Saúde. 2007;25(1):29-38.
Livro com dois autores
Armonia PL, Rocha RG. Como prescrever em Odontologia – marcas e genéricos – avaliação cardiovascular. 9ª ed. São Paulo: Santos; 2010.
Capítulo de livro
Costa ALS, Bianchi ERF. Convivendo com o estresse. In: Calil AM, Paranhos WY, organizadoras. O enfermeiro e as situações de emergência. São Paulo: Atheneu; 2007. p.117-26.
Autor corporativo
World Health Organization. World Health Day 2007: International Health Security. Geneva; WHO; 2007.
Formato eletrônico
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia de recomendações para o uso de fluoretos no Brasil. Brasília; 2009 [acesso 01 mar 2010]. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/livro_guia_fluoretos.pdf
Scabar LF. Estudo morfológico através de microscopia eletrônica de varredura do esmalte dental humano irradiado com laser de ’ND:YAG’ utilizando o verniz fluoretado e o carvão vegetal como fotoabsorvedores [dissertação em CD-ROM]. São Paulo: Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Paulista; 2003.
Dissertação e tese
Allegretti CE. Avaliação clínica e microbiológica de próteses parciais fixas com limites supra e subgengivais [dissertação de mestrado]. SãoPaulo: Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Paulista; 2007.
Trabalho apresentado em evento
Lima FPC, Moura MRS, Marques Júnior AP, Bergmann JAG. Correlações de Pearson para parâmetros andrológicos e zootécnicos em touros Nelore elite. In: Anais do XVII Congresso Brasileiro de Reprodução Animal: 2007; Belo Horizonte. Belo Horizonte, MG: Colégio Brasileiro de Reprodução Animal; 2007. v.1 p.116.
Lista de checagem (check-list)
Envio dos trabalhos por e-mail:
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2. Declaração de que o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa
3. Endereço, telefone e e-mail do autor para contato
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Referência
* Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals. Bethesda: NLM; 2006 [updated 2006 Feb; cited 2007 Jan]. Available from: www.icmje.org