O Perfil do Trabalhador Formal nos Principais Segmentos da Indústria de Transformação em Sergipe (2004-2008)

Por Caroline Santos Prudente | 15/01/2013 | Economia

O PERFIL DO TRABALHADOR FORMAL NOS PRINCIPAIS SEGMENTOS DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO EM SERGIPE (2004-2008)

RESUMO

Este trabalho faz uma reflexão sobre o desenvolvimento da indústria no Brasil, como também analisa o perfil do trabalhador do setor secundário nos principais segmentos da indústria de transformação em Sergipe no período de2004 a2008. Tendo como objetivo avaliar a importância do desenvolvimento da indústria para a economia brasileira, sendo este um importante e estratégico setor econômico e as políticas do governo a forma mais necessária para seu desenvolvimento. Considerando-se a importância desta análise na indicação das potencialidades existentes nos segmentos da indústria de transformação e também, para elaboração de políticas públicas, a fim de proporcionar uma melhor distribuição de produtividade nos diversos setores, como também a geração de emprego e renda. Através de dados fornecidos pela Relação Anual de Informações Sociais – RAIS e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED do Ministério do Trabalho e Emprego, foi realizada uma avaliação da evolução do emprego formal dos principais segmentos da indústria de transformação em Sergipe, onde foram analisados a faixa etária, o gênero, o grau de instrução e a renda nos principais setores da indústria de transformação no período de2004 a2008, procurando detalhar de forma clara o perfil do trabalhador formal sergipano nestes segmentos.

PALAVRAS CHAVES: Industrialização, Desenvolvimento, Emprego Formal.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa fazer uma avaliação do emprego formal nos principais segmentos da indústria de transformação do estado de Sergipe, tais como a indústria têxtil; de alimentos, bebidas e álcool etílico; minerais não metálicos e a indústria química, através de dados fornecidos pela Relação Anual de Informações Sociais – RAIS e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED do Ministério do Trabalho e Emprego. Nesse contexto, analisou-se a faixa etária, o gênero, o grau de instrução e a renda em tais segmentos da indústria de transformação do estado, no período de 2004 e 2008.

Vale salientar que esta análise é de suma importância na indicação das potencialidades existentes nos segmentos da indústria de transformação analisados e também, para elaboração de políticas públicas, a fim de proporcionar uma melhor distribuição de produtividade nos diversos setores, como também a geração de emprego e renda.

No que se refere aos setores da economia sergipana, o setor industrial é o setor que possui o maior número de trabalhadores. A indústria sergipana concentra-se nos quatro setores da indústria de transformação (têxtil, produtos alimentares, minerais não metálicos e indústria química), a qual se baseiam na produção de bens não duráveis e bens intermediários. Em Sergipe a indústria de transformação destaca-se como segmento preponderante, a qual foram concentrados grandes investimentos. O setor têxtil e o de produtos alimentares são aqueles de maior importância, havendo também destaque do setor de minerais não metálicos e na indústria química, que foi motivada pela implantação da FAFEN, o qual se fabricam fertilizantes.

Através de dados da RAIS – Relação Anual de Informações Sociais e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foi realizada uma avaliação da evolução do emprego formal dos principais segmentos da indústria de transformação em Sergipe, onde foram analisados a faixa etária, o gênero, o grau de instrução e a renda nos principais setores da indústria de transformação no período de2004 a2008, procurando detalhar de forma clara o perfil do trabalhador formal sergipano nestes segmentos.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sergipe possuía 2,03 milhões de habitantes em 2008, sendo que 15,9% da população possuíam empregos formais, representando um total de 319,3 mil trabalhadores. (FIES, 2009).

A seguir serão apresentadas as variáveis faixa etária, gênero, grau de instrução e renda para a indústria têxtil, alimentícia, de minerais não metálicos e química.

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