O PERFIL DA DISCIPLINA DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL DO CURSO DE LETRAS- UVA

Por KARINE DE SOUSA BARBOSA | 09/05/2014 | Literatura

O PERFIL DA DISCIPLINA DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL DO CURSO DE LETRAS- UVA¹

 

Ana Tamires da Silva Oliveira²

Antônia Daniela Aguiar Almeida³

                                                                                       Cícera Évila Alves Paiva Marinho4

Claudio Roberto Bastos Moura 5

Djaina Viana Magalhães6

Karine de Sousa Barbosa7

                                                                                                                            

RESUMO: A questão da leitura e escrita ainda representa um grande desafio na formação do estudante, sobretudo na educação básica, estágio no qual se espera seja desenvolvidas tais habilidades. O curso de Letras da Universidade Estadual Vale do Acaraú dentro da disciplina de Literatura infantil e juvenil, investiga a questão e levanta possibilidades de estratégias para enfrentamento da mesma, uma vez que o professor em formação será um mediador no processo de formar um aluno que leia e que não encontre dificuldades para se expressar por meio da escrita. Este artigo tem por objetivo dar a conhecer o modo como a disciplina aborda essa questão e como intervém de forma eficaz na formação do acadêmico, através da literatura infantil e juvenil, em um profissional preparado para conduzir o aluno da educação básica a chegar a ser um produtor e um leitor por excelência.

 

PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Escrita. Formação. Desenvolvimento. Educação. Literatura infantil e juvenil.

1INTRODUÇÃO

A disciplina de Literatura Infantil e Juvenil do curso de Letras – Habilitação em Língua Portuguesa (Licenciatura) da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, ministrada pela professora Maria Edinete Tomás, tem como objetivo geral a ampliação dos conhecimentos do acadêmico acerca do assunto literário e da Literatura Infantil e Juvenil na prática da leitura e da escrita, bem como a habilidade de comentá-los discutindo os tipos de gêneros, obras e autores estrangeiros e brasileiros assim como investigar práticas metodológicas de ensino com o texto literário.

O estudo da literatura infantil e juvenil na sala de aula proporciona a aproximação dos acadêmicos com a formação do leitor e do incentivo a escrita por meio da boa relação com os textos literários que possibilitam o desenvolvimento de habilidades de leituras, de modo que os nossos alunos possam se tornar leitores cada vez mais capacitados e, consequentemente mais interessados pela leitura provocando o exercício de interação dos alunos com o texto, exercício que, envolvendo “acertos” e “erros”, deve construir o foco do trabalho dos professores de Letras em formação.

Dentro desta universidade a disciplina: Literatura Infantil e Juvenil, ofertada pelo curso de Letras, apresenta um perfil formador, no que tange preparar seus acadêmicos para um ensino consciente e comprometido com a formação de crianças e de jovens da educação básica. O componente curricular revela e conduz o leitor as práticas de leitura que ocorrem no contexto social em que está inserido, reconhecendo os valores próprios do leitor que se deseja formar e com o objetivo de fazer que o acadêmico entre em contanto com um universo fantástico da literatura proporcionando uma leitura inferencial e interpretativa dos textos literários trabalhados em sala de aula, de forma interativa professor/acadêmico, de modo as experiências adquiridas com o componente curricular do curso de letras em questão, possa nos auxiliar como profissionais na sala de aula na formação de leitores competentes.

 Iremos discutir também a necessidade da presença dos contos infantis na infância, de uma literatura que seja própria para o infante, fator que contribui parra a aprendizagem dos nossos alunos da educação básica, na perspectiva de que esta literatura contribui para a construção e desenvolvimento do intelecto, do imaginário e é um estímulo positivo da curiosidade infantil, desenvolvendo habilidades e competências essências para o convívio em sociedade. A primeiro momento, promoveremos um resgate histórico do surgimento e desenvolvimento da literatura infantil e juvenil, trataremos da relevância da disciplina na formação do professor, e da importância da literatura infantil e juvenil na formação da criança que virá a se tornar um bom leitor e um escritor (produtor) ideal, com visão crítica do mundo em que está inserida.

Estão ai incorporadas as quatro premissas apontadas pela UNESCO como eixos estruturados da educação na sociedade contemporânea: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser, ancorada nos sete saberes de Edgar Morin, com foco na compreensão humana e ensinar a  entender a nossa realidade, nossa diversidade e singularidade.

2MATERIAIS E MÉTODOS

Este artigo apresenta descrição das atividades, onde foram utilizadas fontes de pesquisas variáveis em diversos aspectos: documentos da disciplina, artigos com assuntos relacionados ao conteúdo disciplinar, aplicação dos procedimentos de orientação propostos para o semestre, registros do cotidiano letivo como fotos, anotações e pesquisa informal com os acadêmicos, que oferecem dados qualitativos para este trabalho.

Com uma metodologia ativa e interativa composta por exposições dialogadas, formação de grupos de trabalho, apresentação de seminários temáticos, roda de leitura discutida e atividades de pesquisa, foi despertada nos acadêmicos uma visão diferenciada sobre a disciplina. Inicialmente a disciplina causou surpresas quanto às origens das narrativas infantis, sobre como foram transformadas ao longo dos tempos e sua influencia sobre o publico infantil, juvenil e inclusive o publico adulto. Em segundo plano, as diversas possibilidades sobre como os contos influenciavam, de forma implícita, o publico alvo que extraia lições, mensagens, criticas, formas de preconceito, enfim, uma variedade de assuntos presentes em seus contextos que podem ser discutidas em sala de aula, ou em qualquer outro ambiente, despertando senso e opiniões sobre questões antigas que ainda existem atualmente.

Os grupos de trabalhos ou GT formados foram organizados para atuarem em atividades como:

  • Agenda e acolhimento;
  • Memória dos conteúdos anteriores;
  • Exposição e apreciação dos novos conteúdos;
  • Ampliação, que consiste em apresentação de proposta de trabalho com o texto literário;
  • Desafio que se refere a resolução de questões levantadas durante a exposição dos conteúdos.
  • Síntese, resumo dos pontos mais relevantes da aula.
  • Avaliação, apontará as opiniões criticas sobre as apresentações em geral inclusive sobre o orientador. Avaliando o desempenho dos GT que participaram, será apontada a relação dos textos com a disciplina, sugestões e pontos positivos e negativos;

Foram discutidas propostas que possam contribuir para o desenvolvimento da leitura e da escrita por meio dos textos literários para a formação de um leitor ativo e crítico, que consequentemente faz uso da escrita de forma adequada.

              

3RESULTADOS E DISCUSSÕES

Através das pesquisas e entrevistas informais realizadas para a construção deste artigo, observamos que a leitura deve ser apresentada ao ser humano ainda criança, por oferecer uma experimentação do mundo em que estará inserida, preparando-a para uma etapa que estar por vir, como afirma Marilena Chauí:

[...] Poderíamos considerar que numa sociedade como a nossa, que dessacralizou a realidade e eliminou quase todos os ritos, os contos funcionam como uma espécie de “ritos de passagem” antecipado. Isto é, não só auxiliam a criança a lidar com o presente, mas ainda a preparam para o que está por vir, a futura separação do seu mundo familiar e a entrada no universo dos adultos. (Do livro: Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida, Marilena Chauí, Ed. Brasiliense, 1984, pag. 32-54).

A citação de Marilena Chauí revela a relevância do conto para o enriquecimento da infância e o entende também, como um elemento de suma importância no processo que torna crianças em adultos. Antes de nos aprofundarmos na importância de uma literatura infantil, se faz necessário primeiro, tomar conhecimento do seu surgimento e desenvolvimento.

A literatura infanto-juvenil nasceu da necessidade de implantar a inocência no infante do século XVIII, que no modelo de sociedade aristocrática era visto como um adulto em miniatura, testemunhando atos de procriação, violência e morte participando naturalmente do cotidiano social, sem nenhuma preocupação do adulto para com a criança.

Com a ascensão burguesa, nasce o conceito de infância e a criança ganha um lugar especial no seio da família, esta merece ser “protegida” da realidade do mundo adulto. Nesse contexto surge a escola para ensinar e adequar a criança ao modelo vigente, visando nela a perpetuação do poder da burguesia. As crianças deveriam ser tratadas, cuidadas e amadas para se tornarem adultos apenas perpetuadores, sem margem para que questionassem sua realidade, apenas aceitando-a e habituando-se ao papel social que deveriam desempenhar quando chegassem à fase adulta.

O surgimento de uma literatura própria para o infante apareceu primeiramente pelas mãos de Hans Christian Andersen, mas antes os contos para os pequenos eram resultado de adaptações de contos compilados por Perrault e pelos irmãos Grimm, e se faziam presentes também nas fábulas de La Fantaine. Nessas adaptações suprimiam-se conteúdos considerados inadequados (sexo, violência, mortes), substituindo por conteúdos moralistas e acontecimentos fantasiosos.

Essa literatura inicialmente popular (narrativas primordiais) tornou-se elitizada, e é na época em que apareceu implantada na escola com objetivos pedagogizantes e não literários. A criança burguesa deveria ser cuidada para sustentar o ideal burguês no poder, e a criança proletária deveria ser cuidada para garantir a mão-de-obra barata na indústria. Surge neste meio o método tradicional de ensino, um professor que detém o conhecimento e os alunos como meros receptores dos conhecimentos repassados.

A literatura infantil por ser o meio que preenche a falta da convivência do infante em sociedade, torna-se uma ponte para essa criança que se vê privada de um mundo exterior, ponte que a leva para a experimentação do mundo a qual não tem contato. Com essa privação o pequeno necessitará de um suporte fora de si, que lhe sirva de auxílio para essa experimentação do mundo, e a literatura será essa auxiliadora que se aproximará do infante pela a história que conta e a linguagem que apresenta. Essa marca da literatura infantil, de se aproximar da criança, de trazê-la para dentro se si, concede ao pequeno leitor o consentimento de usar suas faculdades mentais para formar pensamentos e questionar a realidade do mundo a sua volta, esse poder libertador causado no infante, quebra as correntes que prendiam a literatura infantil à pedagogia, nascendo a verdadeira literatura, sem funções educativas, mas que à faz por ser parte da criança e que a envolve por excelência.

A preocupação da inserção de crianças e jovens na vida adulta, não pertence somente às origens da literatura infantil e juvenil, é algo também atual, presente no cuidado com os estudantes da educação básica brasileira, preocupação que se evidencia na questão da leitura e escrita que ainda representa um grande desafio na formação desse estudante. A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) conferiu uma nova identidade ao Ensino Médio, determinando que Ensino Médio é Educação Básica. No ano 2000, a nova reforma nos parâmetros nacionais do ensino médio tinha a mesma preocupação, quanto à inserção dos jovens no mundo dos adultos, a sociedade agora era outra, a consolidação do Estado democrático, as novas tecnologias e as mudanças na produção de bens, serviços e conhecimentos eram realidade e exigiam que a escola possibilitasse aos alunos integrarem-se ao mundo contemporâneo nas dimensões fundamentais da cidadania e do trabalho.

A partir disso, o ensino antes descontextualizado, compartimentalizado e baseado no acúmulo de informações; ganhou significado ao conhecimento escolar promovendo a contextualização e interdisciplinaridade, incentivando o raciocínio e a capacidade de aprender dos diferentes tipos de alunos encontrados em uma sala de aula, visão que se assemelha a concepção construtivista de ensino de Zabalaao defender um ensino que atenda á diversidade dos alunos, apresentando uma proposta de compreensividade e de formação integral objetivando a melhoria da prática e consequentemente da aprendizagem dos alunos. Conforme Zabala no livro A Prática Educativa: como Ensinar (1998, p. 51) "é preciso introduzir, em cada momento, as ações que se adaptem às novas necessidades informativas que surge constantemente". E ainda Edgar Morin afirma em Os sete saberes necessários à educação do futuro (pág.04): “Portanto, o ensino por disciplina, fragmentado e dividido, impede a capacidade natural que o  espírito tem de contextualizar, é essa capacidade que deve ser estimulada e deve ser desenvolvida pelo ensino de ligar as partes ao todo e o todo às partes”.

Apesar de toda a atenção voltada para a melhoria da educação básica, ainda convivemos com o desafio da leitura e da escrita, o desafio de transformar crianças e jovens em leitores competentes e produtores (escritores) eficientes. A disciplina de literatura infantil e juvenil, dentro da sala de aula no seu papel de formar o professor que atuará na formação destes mesmos jovens que compõem a educação básica brasileira, esclarece e dispõem de estratégias de ensino com o texto literário, visando provocar no aluno o desejo pela leitura, esse desejo que seria o primeiro passo para se trabalhar na formação do jovem leitor e produtor, para que se torne um adulto crítico e participativo em sociedade.

O processo de transformação e formação dos nossos alunos em escrita e leitura auxiliado pela literatura, nesse caso a infantil e juvenil, proporciona o contato com a nossa identidade humana, o que faz com que o homem reflita, se modifique, melhore; o componente curricular do curso de letras quer promover o enfrentamento do homem com ele mesmo, e faz isso com toda a simplicidade que o “infanto-juvenil” representa, chegando a ser indispensável no ensino de crianças e jovens, aproximando-se deles pela proximidade das vivências humanas, como afirma Edgar Morin, no terceiro dos sete saberes necessários à educação do futuro:

“Chegamos, então, ao ensino da literatura e da poesia, elas não devem ser consideradas como secundárias e não essenciais. A literatura é para os adolescentes uma escola de vida e meio para se adquirir conhecimentos. As ciências sociais vêem categorias e não indivíduos sujeitos a emoções, paixões e desejos. A literatura, ao contrário, como nos grandes romances de Tolstoi, aborda o meio social, o familiar, o histórico e o concreto das relações humanas com uma força extraordinária.” (Os sete saberes à educação do futuro, pág.04.)

Nessa perspectiva a educação básica deve abarcar os alunos com estratégias de aprendizagem que os capacitem para a realização de atividades sociais (convívio social), atividades produtivas (leitura, escrita etc.) e subjetiva ( o homem com ele mesmo) visando à integração desses alunos e o desenvolvimento das competências esperadas para cada nível de ensino. Desta forma a solução para a questão da leitura e escrita está na realização  das quatro premissas apontadas pela UNESCO como eixos estruturados da educação na sociedade contemporânea; levar o aluno a aprender a conhecer (aprender a aprender):

O aumento dos saberes que permitem compreender o mundo favorece o desenvolvimento da curiosidade intelectual, estimula o senso crítico e permite compreender o real, mediante a aquisição da autonomia na capacidade de discernir.

Aprender a conhecer garante o aprender a aprender e constitui o passaporte para a educação permanente, na medida em que fornece as bases para continuar aprendendo ao longo da vida. (Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, 2000, pág.15.)

                                                                                                                                                        

Aprender a aprender é a necessidade dos alunos terem acesso a uma educação geral e ampla; no segundo eixo a escola deve levar o aluno a aprender a fazer:

 

O desenvolvimento de habilidades e o estímulo ao surgimento de novas aptidões tornam-se processos essenciais, na medida em que criam as condições necessárias para o enfrentamento das novas situações que se colocam. Privilegiar a aplicação da teoria na prática e enriquecer a vivência da ciência na tecnologia e destas no social passa a ter uma significação especial no desenvolvimento da sociedade contemporânea. (Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, 2000, pág.15.)

Aprender a fazer, é aplicar o apreendido de forma prática, aqui serão desenvolvidas as habilidades e competências dos alunos (ler e escrever). O terceiro eixo trate-se de aprender a viver, que diz respeito a aprender a viver com a pessoa do outro. O quarto eixo é o aprender a ser, aprender a ser para se desenvolver como pessoa, como um indivíduo crítico da sua realidade e autônomo, podendo julgar o valor das coisas e tomar suas próprias decisões. A educação deve estar comprometida com o desenvolvimento total da pessoa. Aprender a ser livre e exercitar a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e imaginação, para desenvolver os seus talentos e permanecer, tanto quanto possível, dono do seu próprio destino.

Os quatro eixos se ligam, os dois últimos precisam dos dois primeiros para se fundamentar e devem constituir ações permanentes que visem à formação do educando como pessoa e como cidadão, formando e desenvolvendo as habilidades necessárias para a realização da sua humanidade.

                              

4CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este artigo é o resultado do trabalho acadêmico de pesquisa, acerca do problema da leitura e escrita dos nossos alunos da educação básica, investigado pela disciplina de Literatura Infantil e Juvenil do curso de Letras – Habilitação em Língua Portuguesa, e busca encontrar sugestões para uma possível solução desta questão. Seu desenvolvimento se deveu, não apenas a prática do conteúdo escrito, mas para fins de exercício de pesquisa sobre o assunto proposto.

A disciplina traz fatores que envolvem tanto crianças, jovens e adultos no que diz respeito ao conhecimento e importância dos contos literários. Não podem ser vistos como simples ou caracterizados como totalmente infantis e sem utilidade para a formação das mentes em desenvolvimento. Seu uso tem de ser encarado como, uma ferramenta de exercício pedagógico para o jovem em formação. Complementando ainda, e porque não, como um instrumento que ajudam mentes a pensarem, criticarem, formarem opiniões, por mais “simples” que pareçam ser.

Os contos literários infantis e juvenis não servem apenas para uma classe especifica, mas sim para todos que se dispõem abri suas mentes e se deixarem envolver pela importância de suas mensagens, implícitas ou não. Essa proposta poderá inspirar, até os futuros escritores em suas criações. A maneira como serão usadas as palavras, como serão montados cada detalhe e situação mostrará quão rico poderá se tornar a obra do futuro escritor (a)/leitor (a).

O presente artigo, nos proporcionou entrar em contato com a educação comprometida, com a educação que busca melhores condições para um oferta de ensino de qualidade, se preocupando com a formação do homem social, tratando do futuro da humanidade em sua raiz, educando crianças e jovens transformando-os em seres pensantes e agentes construtores de sua história.

5REFRÊNCIAS

ZILBERMAN, Regina. O Estatuto da Literatura Infantil. In a Literatura Infantil na Escola. 11 ed. Ver, atual. E ampl.- São Paulo: Global 2003.

VIEIRA, Isabel Maria Carvalho. O Papel dos Contos de Fadas na Construção do Imaginário Infantil. In: Revista Criança, No 38. Brasília: Ministério da Educação, 2005.

CHAUÍ, Marilena. Repressão Sexual:essa nossa (des)conhecida.Ed. Brasiliense, 1°edição, 1984 (pág 32-54).

ROSENFELD, Anatol. Estrutura e problemas da obra literária. São Paulo, Perspectiva, 1976.p.53-55. In: CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil – Teoria e Prática. 18° ed. São Paulo: Ática, 2006. Série Educação.

CARDIN, Clarice Fortkamp.  A Função Social da Literatura Infantil. Enc. Bibli: R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf., Florianópolis, n. 15, 1° sem.2003.

COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico da literatura Infantil e Juvenil. 4 ed. São Paulo: Ática, 1991.

MACHADO, Ana Maria. ROCHA, Ruth.Ana e Ruth, 25 anos de literatura Organização: BASTOS, Dau. Textos de Carlos Moraes e Marisa Lajolo.1ed. Rio de janeiro: Salamandra, 1995.

LA FONTAINE, Jean de. Fábulas de La Fontaine; tradução de Milton Amado e Eugênio Amado; ilustração de Gustave Duré. Belo Horizonte: Itatiaia 1989. V.11.

MELO,Fábio de . Quem me Roubou de Mim? : o sequestro da subjetividade e o desafio de ser pessoa. 74.ed. São Paulo, SP: Editora Canção nova, 2009. (pág 106-109).

Zabala, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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MEC- Orientações Curriculares para o Ensino Médio- Linguagens e Códigos e sua Tecnologias. MEC/SEM. 2006

 

 

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