O Papel do Professor no Diagnóstico e Acompanhamento das Crianças Com Transtorno De Déficit De Atenção e Hiperatividade (TDAH) Nas Séries Iniciais Do Ensino Fundamental

Por INGRID DA SILVA DOS SANTOS | 27/07/2021 | Educação

AUTORES: ISABELA NUNES MATTOS - Pedagoga em formação - Universidade Estácio de Sá

                   ROSARIA CASTILHOS - Orientadora, Ms em Educação e Ms em Psicologia

 

RESUMO:

Este artigo reporta o papel do Professor no diagnóstico e acompanhamento da criança com o Transtorno De Déficit De Atenção e hiperatividade. A educação precisa ser realizada de forma que a construção discursiva seja heterogênea, sendo indispensável que o ambiente escolar seja diversificado, rico e estimulante para que todos possam desenvolver as suas habilidades de forma subjetiva. O objetivo desta pesquisa é analisar o papel do professor no diagnóstico e acompanhamento das crianças com TDAH nas séries iniciais do ensino fundamental. Para alcançar este objetivo foi realizada uma análise qualitativa bibliográfica para investigar qual a importância do papel constitutivo do professor no desenvolvimento do aluno com o Transtorno De Déficit De Atenção e Hiperatividade. Os resultados mais importantes encontrados neste artigo demonstram que o educador encontra dificuldade de lidar de forma profícua com a heterogeneidade. Em busca de uma visão mais orgânica na formação docente, foi realizada uma pesquisa para entender de que forma os professores poderiam se sentir mais seguros e mais preparados para lidar com o que acontece no quotidiano do ambiente escolar.

Palavras Chaves: TDAH. Heterogeneidade. Identidade. Subjetividade.

ABSTRACT:

This article reports the teacher's role in the diagnosis and monitoring of children with Attention Deficit Hyperactivity Disorder. Education needs to be carried out in such a way that the discursive construction is heterogeneous. For this reason, it is essential that the school environment be diversified, rich and stimulating so that everyone can develop their skills in a subjective way. The objective of this research was analyze the teacher's role in the diagnosis and monitoring of children with ADHD in the early grades of elementary school. To achieve this objective, a qualitative bibliographic analysis was carried out to investigate the importance of the constitutive role of the teacher in the development of the student with Attention Deficit Hyperactivity Disorder. The most important results found in this article demonstrate that the educator finds it difficult to deal effectively with heterogeneity. In search of a more organic vision in teacher education, a survey was carried out to understand how teachers could feel safer and more prepared to deal with what happens in the daily life of the school environment.

Keywords: ADHD, heterogeneity, identity and subjectivity of, teacher, school environment.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. INTRODUÇÃO

 

Muitas crianças enfrentam, sobretudo, nas séries iniciais do Ensino Fundamental, dificuldade para se concentrarem nas aulas do núcleo comum. Essas crianças necessitam extravasar sua inquietação para que consigam apresentar algum tipo de concentração e rendimento, já que a inquietação excessiva e a falta de atenção atrapalham diretamente seu rendimento escolar.

Como portadora de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), o desejo é conhecer mais sobre a hiperatividade e o papel do professor no desenvolvimento desta criança. O Professor é aquele que diversas vezes alerta os pais para o problema da criança e para a necessidade de acompanhamento psicológico. O papel do professor assim deve ir além de apenas inserir o aluno no grupo e fazer com que ele se sinta seguro. É fundamental que ele faça participação ativa do grupo de profissionais e familiares que acompanham a criança.

Com a questão da Educação Inclusiva, percebe-se que o Professor deve estar ciente do seu papel de mestre constitutivo, que compõem, é formador e tem uma importante função com a criança hiperativa. Ele deve focar no vínculo professor/aluno e aluno/aluno, fazer parte do trabalho cooperativo, ajudando a pensar a rotina e ambiente da criança. E com isso, ajudar o aluno a evoluir em relação à memória, atenção, inclusão e concentração.

O interesse é investigar quais estratégias e práticas docentes podem promover uma melhora no desenvolvimento das crianças nas séries iniciais do Ensino Fundamental que apresentam um quadro de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

Estudos científicos sobre o assunto vêm sendo realizados desde o começo do século XX.

Hoje em dia, existe consenso sobre o fato de que a Hiperatividade ou Síndrome do Déficit de Atenção e Hiperatividade (SDAH) é um transtorno psiquiátrico que atinge cerca de 5% das crianças e adolescentes em todo o mundo.

A criança tem dificuldade em manter a atenção e se encontra, por vezes, angustiada por não conseguir controlar os seus impulsos. Com um conjunto constitutivo de características que tendem prejudicar o comportamento do ser humano em diversos âmbitos. Na sociedade como um todo, no núcleo familiar, no ambiente de trabalho e escolar.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade vem, paulatinamente, despertado preocupação em algumas situações diversificadamente, que os Professores se encontram no quotidiano e como papel peculiar. E até muita inquietação nos Professores como agente transformador, que compõem e é um ser que ajuda na formação de identidades e subjetividades nos ambientes escolares.

Os profissionais que convivem com crianças que têm este diagnóstico deparam-se com falta de conhecimento e com isso, a falta de orientações específicas sobre um comportamento que poderá dificultar a convivência entre eles.

Por isso, necessitamos da diferença para evoluir, aonde a educação inclusiva deve ser um espaço de desenvolvimento heterogêneo. Pois, é preciso aceitar e adquirir conhecimentos para compreender que a sociedade diversa é o maior desafio dos Professores que estão tão acostumados em diversas situações viverem e repassar um discurso homogêneo.

Desta forma, o ambiente escolar precisa ser um local rico de experiências, aonde os alunos se sintam estimulados com diversas oportunidades de aprendizados variados e que tenha significado para eles. Para que isso ocorra, é necessário entendermos que a educação precisa ser realizada de forma que a construção discursiva seja heterogênea. Aonde, o ambiente escolar precisa ser diversificado, rico e estimulante aonde todos possam desenvolver as suas habilidades de forma subjetiva.

Os Professores que estão em sala de aula parecem estar despreparados com os processos que enfrentam no quotidiano, encontrando-se frustrados e incapazes de lidar com o aluno.

Logo, necessitam cientificar-se do seu papel como agente constitutivo para o desenvolvimento da criança hiperativa. Neste sentido, foi formulado o seguinte problema de pesquisa: Qual o papel do professor no diagnóstico e acompanhamento das crianças com TDAH nas séries iniciais do ensino fundamental.

Todos os alunos podem e são capazes de aprender, através da perspectiva que a valorização das potencialidades de aprendizagem de cada um é relevante, reafirmando que a aprendizagem é um processo individual, ocorrendo de maneira ativa e significativa em cada indivíduo, de tal maneira que o aluno é o autor do seu processo de aprendizagem estruturado constantemente através das relações sociais que agregam e colaboram para a construção de um conjunto de práticas que proporcionam diversas produções ricas de significados no espaço social e educativo, onde ocorre uma gama de construção de identidades sociais e culturais.

Desse modo, são apaixonados por sua própria história pessoal e social, aonde a autoestima se transforma em uma condição de aprendizagem, pois o mesmo se especifica como sujeito que pertence ao grupo social, pois, é valorizado e útil na sociedade que se encontra com diversas possibilidades de agir e evoluir na sociedade contemporânea.

O Professor é o que deve estimular o desenvolvimento, provocando reflexões e práticas no ambiente escolar, do mesmo modo que, o educador deve estar adequado para enfrentar o processo de ensino-aprendizagem, assim como, deve estar apto e orientado a lidar com diversas identidades, observando o progresso de cada aluno segundo o seu ritmo individual, do ponto de vista da evolução de suas competências, resoluções de problemas e na participação da vida social.

Estimulando um ambiente de cooperação entre os alunos e a troca entre eles, de maneira que, estejam envolvidos, despertando o desejo de aprender e evoluir com atividades lúdicas significativas.

Assim, acredita-se que o professor deve valorizar a diversidade como aspecto importante no processo de ensino-aprendizagem. Além disso, necessita ser capaz de construir estratégias de ensino, bem como adaptar atividades e conteúdos, não só em relação aos alunos considerados especiais, mas para a prática educativa como um todo, diminuindo, assim, a segregação, a evasão e o fracasso escolar.

 A ideia de educação assumida neste trabalho é a de que ela se constitui em um processo intencional, consciente, fundamentado na valorização da vida e que busca a orientação das pessoas para o conhecimento de si mesmas, como base para o autodomínio e para reconhecimento do aluno como um ser único.

Ainda assim, se observa nas escolas, profissionais que se sentem contingentes de teoria e prática no que diz respeito à questão do TDAH.

A falta de orientação em como agir como um agente transformador impede-o educador em desenvolver o educando de acordo com as necessidades dos envolvidos no ambiente escolar.

Embora existam copiosos estudos que confirmam o papel dos professores no diagnóstico e acompanhamento das crianças com TDAH nas séries iniciais do Ensino Fundamental, é necessário continuar a pesquisar sobre este problema e avançar teórica e juridicamente, contribuindo para a transformação dessa realidade.     

Além disso, o interesse em pesquisar sobre o TDAH é para levantar alguns aspectos relativos à formação de professores com ênfase e baseado na inclusão do sujeito com necessidades educacionais especiais no ensino fundamental e, consequentemente, na sociedade.

 Como já foi mencionado anteriormente, foi despertado através da minha vivência como Portadora de TDAH, aonde foi originado através de uma inquietação que observava atuando na área da Educação. Um olhar diferenciado acerca do trabalho com Educação Inclusiva e com uma enorme vontade em contribuir para uma Educação heterogênea, com condições constitutivas, discursivas, aonde a educação seja uma grande centralidade de formação de seres diversificados.  

Pretende-se com esta pesquisa transmitir uma mensagem que a identidade e a subjetividade se definem pelas relações de troca que temos com as pessoas ao nosso redor, e através da troca com o outro ser diverso observamos como pessoas com características específicas e heterogêneas penetram em cada recanto da vida social contemporânea.

A Escola é um espaço privilegiado para essa percepção, aonde o desenvolvimento, o preconceito enraizado de forma sutil, a dificuldade em lidar com o ser distinto precisa ser pesquisada e baseado em pesquisas cientifica para que a Escola venha a ser uma localidade, onde seja baseado na interação que proporciona, aonde sejam criados ambientes estimulantes, ricos, relevantes, inclusivos e com condições fundamentais para o desenvolvimento adequado de todos os indivíduos.

Desse modo, esta pesquisa sobre o TDAH e educação inclusiva é relevante, especialmente na formação de professores.  

No entanto, origina diversas dúvidas e questionamentos aos professores, sobretudo no nível da implementação de estratégias que têm em conta a turma como uma entidade heterogênea com uma enorme diversidade, através de circunstâncias, sentimentos, histórias, experiências únicas e exclusivamente como sujeitos individuais e únicos.  

Neste sentido, para a realização desta pesquisa foram construídos os seguintes objetivos. O objetivo geral desta pesquisa consiste em: Analisar o papel do professor no diagnóstico e acompanhamento das crianças com TDAH nas séries iniciais do ensino fundamental.

Tendo como objetivos específicos: Caracterizar o TDAH (Histórico), Identificar as principais dificuldades vividas ao longo do processo do diagnóstico e acompanhamento das crianças com TDAH nas séries iniciais do ensino fundamental de acordo com a literatura e Elencar os desafios vividos pelos docentes para trabalhar com essas metodologias e recomendações descritas na literatura.

Serão abordadas a seguir, questões norteadoras para serem aprofundadas com embasamento científico. Como quais: Qual o histórico do TDAH, Quais são as principais dificuldades vividas ao longo do processo do diagnóstico e acompanhamento das crianças com TDAH nas séries iniciais do ensino fundamental e Quais os desafios vividos pelos docentes para trabalhar com essas metodologias e recomendações.

Assim, através dessas questões, nos capítulos seguintes serão respondidas, a fim de realizar uma pesquisa relevante, que gere desdobramentos positivos na prática profissional.

 

 

 

 

 

2. DESENVOLVIMENTO

 

BREVE HISTÓRICO DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

 

Apesar do termo que caracterizaram serem bastante proveitosos em diversos ambientes, como, em ambientes acadêmicos, clínicos, âmbitos sociais e até mesmo na relação sujeito/família, esse termo, chamado de TDAH passou por diversas terminologias, múltiplas alterações na nomenclatura, principalmente devido ao melhor entendimento de sua etiologia, estudo, análise e pesquisa sobre as causas do Transtorno e com isso sofreu inúmeras alterações para chegar a bases de tratamento.

Em 1865, as primeiras referências sobre TDAH e desatenção não haviam sido publicadas na literatura médica (BARKLEY, 2008; ROHDE & COLS., 2000; ROHDE & HALPERN, 2004.

Somente em 1902, os pediatras britânicos Still e Alfred Tredgold propuseram uma descrição da doença. Eles chamaram essa alteração, de defeito no comportamento moral que é acompanhada de muita inquietação, bastante desatenção e acompanhada de dificuldade de cumprir regras e limites (BARKLEY, 2008; ROHDE & HALPERN, 2004).

É de extrema dificuldade para a criança que se encontra com TDAH, se concentrar, manter a atenção por muito tempo. Causando sofrimento ao indivíduo que por inúmeras vezes na mente do tal, é fortalecida a ideia de que os ambientes sociais e culturais não cooperam para o desenvolvimento do problema.

Rohde et. Al (2000), certificam que é o TDAH é muito natural na infância, aonde prevalece entre 3 e 6% no ambiente escolar.

Certamente são produzidas diversas disjunções no desenvolvimento social, acadêmico e profissional do indivíduo. Pois, a sociedade que está inserida, desperta inquestionavelmente poderosos desestímulos, que induzem certas formas de conduta e desencorajam outras. Como também, é enfatizado um conjunto de regras, expectativas, procedimentos normativos e inúmeras metas internalizadas.

Desta forma, dificilmente o desenvolvimento do indivíduo que se encontra com o TDAH, será para estratificar. Pois, ele precisa entrar em variadas regulações, aonde, ele é desencorajado e não é visto com as suas especificidades particulares.

Benczik (2002) afirmou que no final da década de 1930 e por todo o período da segunda guerra mundial, ocorreram imensuráveis casos de traumas cerebrais, juntamente com posturas e sintomas de desatenção, inquietação e impaciência, pareciam se beneficiar deste tratamento. O transtorno foi denominado de Lesão Cerebral Mínima, sendo explicado a partir de uma lesão do Sistema Nervoso Central.

Em 1962, devido à dificuldade em estabelecer correlação e semelhança entre os sintomas de uma determinada lesão cerebral, a Disfunção Cerebral Mínima e suas alterações comportamentais passaram a ser esclarecidas por disfunções em vias, não sendo mais apoiada em uma lesão cerebral. (ROHDE & COLS., 2000 ; BENCZIK, 2002).

Em 1968, o Manual Diagnóstico e Estatístico das Doenças Mentais - DSM-II - incluiu as "desordens comportamentais da infância e adolescência" e passou nomear esse transtorno de Reação Hipercinética - níveis excessivos de atividade. O DSM-III (APA, 1980), na década de 1970, introduziu a denominação Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA) com ou sem hiperatividade. Embora o TDAH seja uma categoria de comportamento enfatizada, é consenso priorizar a desatenção. Em 1987, o DSM-III-R, voltou a enfatizar a hiperatividade e alterou novamente a nomenclatura para Distúrbio de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Barkley, (2008); Benczik, (2002) afirmaram que em 1993, a Classificação Internacional de Doenças - CID-10 (OMS, 1993) permaneceu com a nomenclatura do DSM-II de Transtornos Hipercinéticos. A versão revisada do DSM-IV-RTM foi lançada em 1994, (APA, 2003), e adicionou aspectos cognitivos como falta de atenção e falta de autocontrole e impulsividade. De assentimento com o DSM-IV-RTM, a tríade sintomatológica passou acrescentar a desatenção, hiperatividade e impulsividade. O transtorno passou a ser denominado de Distúrbio do Déficit de Atenção/Hiperatividade - ADHD (Attention-Deficit Hiperactivity Disorder). A nomenclatura brasileira utilizada é de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Assim, é necessário compreender a extrema importância de enfatizar que as manifestações sintomáticas da criança não podem ser trabalhadas de formas isoladas. Pois, ela é um indivíduo com identidade e subjetividade. Embora, a forma de se relacionar com o outro e até com ele mesmo se torne fragmentado e com muita confusão, interior e exterior. Portanto, é necessário levar em conta que o desenvolvimento da criança é a prioridade independente de títulos.

Embora intitulado por sintomas de manifestações de desatenção, hiperatividade e impulsividade, o TDAH é uma anomalia muito heterogênea, que as características observadas são unicamente proficientes. Os problemas de temperamentos são causados por um desequilíbrio patológico.

Ou seja, a caracterização é a organização, mas o objetivo é mudar a alma de forma subjetiva e heterogênea.

Ferreira (2015) realizou uma pesquisa que confirma que aumentou o consumo do remédio metilfenidato que chegou a 1600%, aonde o Brasil se coloca em segundo lugar no ranking mundial de maiores consumidores do remédio. Ficando após exclusivamente dos EUA.

Portanto, medicalizar significa deslocar para o campo individual, da saúde e até mesmo o campo biológico questões bem sérias que foram produzidas por problemas políticos, problemas no âmbito social e ausência no sistema de classificação cultural. Porém os modos de pensar, logo de agir são por causa do funcionamento cerebral. .

 Não significa que devemos negar a existência de Transtornos, que devem ser tratados, de forma séria e respeitando as especificidades de cada um. Não de forma que possa comprometer toda a vida do indivíduo.

Para que, o tal venha a ser visto como um ser de papel constitutivo na sociedade inserido, de forma, que expanda todas as áreas que o encontre no meio da jornada que se chama desenvolvimento. Pois, mostram apenas comportamentos e estilos de aprendizagem que são diferentes do que geralmente na sociedade contemporânea acreditam ser consistentes e uniformes. Aonde, é necessário retirar a discursiva homogênea e viver na prática a heterogeneidade subjetiva.

Isso significa que se deparar com o desafio de superar ideias que já não explicam o processo educacional do qual se participa. O pensamento complexo, crítico, discursivo, constitutivo é necessário para criar outras ideias e desenvolver formas de ensino e aprendizagens heterogenias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3. DIFICULDADES VIVIDAS AO LONGO DO PROCESSO DE DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO

 

A preparação inadequada dos Professores para mediar e orientar, quando ocorre um conflito em sala de aula, só faz com que o aluno se sinta desamparado, pois, o tal não se encontra enquadrado no padrão pedagógico.

E com isso, só agrava os sintomas como ter cada vez mais dificuldades para manter a atenção, dificuldade para completar tarefas, em alguns momentos parece que não escuta quando direcionam a palavra diretamente, dificuldade em manter-se sentado, está frequentemente a todo vapor em situações múltiplas, impulsividade aguçada, e se encontra em diversos momentos com repulsão em escutar, entre outros sintomas.

Os professores são os seres relevantes no processo de formação do indivíduo e que podem afetar positivamente ou negativamente na aprendizagem do aluno que se encontra com o Transtorno, pois, ele pode ser um intermediário entre as várias relações que existem no ambiente escolar, e sempre estar ciente de quando uma avaliação médica ou psicológica for de extrema necessidade.

 Portanto, na formação dos professores, é necessário enfatizar a real relevância do professor como agente constitutivo que precisa entender que a sua orientação deve ser em forma de estratificação. Contudo, é primordial o professor conhecer os seus alunos nas especificidades do tal e acompanhar o seu desempenho escolar e participar diretamente, como escola presente ao problema.

De fato, as instituições não estão prontas para abordar e preparar o educador ancorado na docência para que consigam lidar de forma profícua com a heterogeneidade, em busca de uma visão mais orgânica na formação docente para, que os professores se sintam seguros e mais preparados para lidar com o que acontece no dia a dia do ambiente escolar (GLAT; PLETSCH, 2004 ; PLETSCH; FONTES, 2006).

Em diversos momentos, os professores rotulam discursivamente e pressupõem que o aluno não espera a sua vez de falar, que é distraído, agitado, entre outros adjetivos que impedem o olhar além, do desenvolvimento social, cognitivo, psicomotor e a relação interativa do indivíduo com o outro.

Porém, ao invés de apontar o erro dos alunos, é necessário e mais profícuo, que o Professor busque definir suas finalidades, o encaminhe ao profissional especializado, esteja em troca com a relação escola\família, e dentro do ambiente escolar estimule-o a realizar trocas efetivas com o outro, ser o sujeito do processo do desenvolvimento do próprio e através de atividades significativas que levem o aluno se sentir parte, ser agente transformador da sociedade que está inserido, construtor da sua própria história, possibilitar a reflexão, tendo consciência dos seus atos.

Em que, atividades pedagógicas significativas os instigue a levantar hipóteses através de saberes, construir pensamentos através da formação da sua identidade e subjetividade e aprender a amar a sua especificidade se tornando uma posição constitutiva na sociedade e humanidade.

Este é um desafio que se impõe à prática, que é de extrema necessidade ser realizado com êxito na Escola, permitindo a reflexão na ação, em que, uma sigla não silencie o aluno como ser humano. Mas sim, desenvolva proficiências empoderando-os.

Para que o professor seja um ser relevante nas mudanças sociais, ajudando o aluno a construir sua história e identidade inovadora obtendo êxito, contribuindo com que a educação adote uma formação de consciência crítica e reflexiva.

Nunes Sobrinho; Naujorks, (2001) afirmaram que o desafio atualmente, e desde sempre, é que a formação de professores deve produzir conhecimentos, para que possa gerar novas atitudes aprendendo com as especificidades de cada aluno, e com isso o professor possa ensinar através da inclusão diversificada.

Faz-se necessário compreender, que a Escola tem o dever de ensinar para todos, porque todos precisam dos elementos fundamentais da educação, para que possa viver inserido na sociedade contemporânea. E que o indivíduo seja um ser pensante, com soluções significativas e práticas no preparo constitutivo de cidadãos.

 Mas para que isso ocorra, é necessário o professor se atualizar e compreender que o modelo formativo tradicional se faz de uma história farisaica, onde a homogeneidade cabia e estava bem dentro de um saber. Aonde, perdia a relevância frente às demandas que eram necessárias para a formação dos professores que, inúmeras vezes, davam indícios da constituição de saberes relativos de uma visão política, que educação e sociedade não precisavam estar alinhadas.

É constitutivo compreender, que o professor é um ser em contínuo desenvolvimento, onde a sua trajetória nunca pode parar de se atualizar. É fundamental elaborar políticas públicas educacionais centralizadas na inclusão, para contribuir significativamente para a descaracterização do profissional tradicional que faz uma discursiva homogênea.

Dessa maneira, tem acontecido no campo do comportamento e da aprendizagem, múltiplas exigências do modo de ser das crianças e do ser humano no geral, aonde a vida precisam ser regidas de forma padronizada, discursiva e prática de que todos devem entrar no padrão imposto pela sociedade social, racial e acadêmica. Ao invés, de viver na prática á organização, respeito à diversidade, aonde ambos aprendam com a heterogeneidade da sociedade.

Para que ocorram, mudanças práticas na educação inclusiva são necessárias medidas que proporcionem aproximações mais reflexivas e críticas juntamente com a prática pedagógica, de modo a favorecer o desenvolvimento de competências específicas.

Para Barkley (2002), durante as atividades que são feitas em grupo, a atenção dos alunos pode evoluir se o formato das aulas exista um enorme significado, onde eles fiquem mais entusiasmados, sendo a participação ativa das aulas.

Barkley (2002), afirma que a forma que vemos o problema como a falta de atenção e hiperatividade, possuem inúmeras limitações. Barkley acredita que o indivíduo se sente em uma inabilidade de inibir o seu próprio comportamento.

Quando se compreende que é necessário deixar o aluno que se encontra com TDAH, ser o construtor da história dele, que seja rica de experiências significativas, aonde o indivíduo aprende, sobretudo pela interação com outras pessoas. Esse processo paulatinamente se torna uma atividade social, logo heterogênea, recheada de diversidade, histórias construídas de forma subjetiva e única, não um produto solitário e enquadrado como resultado final.

Portanto, durante esse processo o professor precisa ser o maior incentivador e orientador para o aluno.

É compreensível, que em diversas escolas, os professores precisam administrar múltiplas questões, estabelecer disciplinas e cumprir o programa curricular, que diversas vezes é grande e muitas vezes não é pensada de forma coletiva dando voz aos professores.

Do ponto de vista investigativo, os professores ficam cada vez mais alienados e sem a noção de seus próprios comportamentos como educador. Porém, esta abordagem se desconecta de tal forma, que a pesquisa e a reflexão não contribuem em nada para a qualificação. Por ter que administrar inúmeras questões e estar sempre cumprindo diversas responsabilidades. Portanto, a troca não é efetiva.

André (2006, p. 221) considera que a pesquisa é de extrema importância, pois possibilita que o sujeito-professor seja capaz de refletir sobre sua prática profissional e de buscar formas (conhecimentos, habilidades, atitudes, relações) que o ajudem a aperfeiçoar cada vez mais seu trabalho docente, de modo que possa participar efetivamente do processo de emancipação das pessoas.

Dessa forma, se o objeto de pesquisa não provoca reflexão por falta de tempo ou por ter que cumprir algo e o objeto de pesquisa é esquecido, temos um grande problema. Pois, dessa forma limita o desenvolvimento do profissional, logo, limita a emancipação dos alunos.

Diversas vezes os professores são os primeiros que observam a criança agitada, pois, deve ser sinalizado com reuniões com os responsáveis para que busque ajuda de um profissional especializado para seu aluno, para que, de forma positiva a conscientização do diagnóstico venha a ser realizada por uma explicação médica, após o apoio da família.

A relação família\escola contribui para que a evolução do aluno seja profícua. No entanto, se atentar à criança enquanto ser em processo de formação de identidades e subjetividades que vive, querendo e expressando seus conflitos existenciais de maneira específica, conforme as especificidades culturais, políticas e com prática social que serão seres formativos na sociedade, que atribui para a transformação deve ser prioridade.

Portanto, aprender com a prática traz diversas experiências, desde que seja analisado e refletido nas mais diversas formas, aonde pode transformar e produzir conhecimento significativo profícuo. O professor deve produzir saberes e estratificar conhecimentos a partir da vivência que é cheia de experiência, problematizando os resultados obtidos com o suporte da teoria. E com isso, inovando a sua própria prática. De forma também, que as especificidades do docente venham corroborar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4. DESAFIOS VIVIDOS PELOS DOCENTES 

 

No processo de ensino, alguns professores esperam apoio da equipe pedagógica para se sentirem mais confiantes e buscar esclarecimentos para resolução de problemas que surgem no dia a dia em sala de aula. 

Diversas vezes, é negativa essa busca por ajuda de soluções. Não são positivas, pela falta de preparo pedagógico dos coordenadores, pela escassez da troca efetiva de tentativas de acertos por falta de tempo e conjunções para que a problemática fosse conhecida e que fosse explorada pela equipe dando importância a reflexão sobre o assunto, realizando em conjunto revisões exploratórias e encaminhamentos à parceria com profissionais especializados adequados.

Como também, não demonstram incentivo para a melhoria do profissional, salas cheias demais aonde o professor precisa cumprir inúmeras funções, desvalorização da atuação profissional, falta de cursos para a formação de profissionais qualificados, entre outros.

Day (2001), afirmou que, por conseguinte, a reflexão deve ser amparada pelo pensamento crítico, na qual o professor precisa realizar uma análise dos processos de metacognição que é o processo da aprendizagem de conhecimentos dos próprios produtos cognitivos para poder analisar o trabalho docente por meio da coleta, síntese, interpretação, descrição e de extrema importância avaliação sistemática dos dados.

Desse modo, o professor poderá compreender a sua própria vivência e as consequências obtidas por meio dele. Através dos dados logrados com extrema qualidade, por intermédio de uma análise individual, subjetiva e coletiva dos resultados.

Com isso, vai entender a sua prática, socializar e compreender o seu processo, comparar os resultados com os pares e permitir-lhe reconstruir e transformar a sua forma de pensar e evoluir em seu comportamento profissional e social.

A pesquisa prática conduzida por pesquisadores reflexivos tende a mudar a própria prática.

Segundo Demo (2004), o professor da sociedade contemporânea precisa ser um pesquisador, formulador de propostas próprias com bastante autonomia, enquanto ator e autor de sua história. E acrescenta que este professor tem como dever, fazer de sua prática educativa um percurso de construção e reconstrução diária de conhecimentos teóricos que faz com que a prática seja significativa e constitutiva.

Portanto, aprimorando o projeto de pesquisa e com a elaboração dos instrumentos de coleta de dados qualitativos o professor se coloca como posição constitutiva no desenvolvimento da criança, estimulando a autonomia. Assim, as práticas se fortalecem e dessa forma, começam a fazer sentido para a construção significativa do aluno.

Oliveira; Pereira (2013) ressaltaram que, no campo do desenvolvimento profissional, existem muitos obstáculos a ser superado, o objetivo é reduzir a carência na formação inicial e estimular a formação continuada de professores.

É fundamental inserir uma investigação sobre o próprio comportamento, para buscar suporte teórico e redefinir a prática como uma possibilidade que pode se constituir de forma permanente no ambiente de trabalho do professor, fazendo com que, a prática social seja movida pelo pensamento crítico sobre o que acontece na prática educativa diariamente e pelo pensamento crítico sobre o que pode ser a prática educativa.

 Na prática do professor, é de extrema necessidade um diálogo entre o sujeito e o meio de forma epistemológica, não como uma armadura prática, o que leva à perda da capacidade de construir o sujeito e se relacionar com o tal.

Então é benéfico que o trabalho não seja realizado de forma isolada e sem construção coletiva, mas sim, construída e avançando de forma significativa, com saberes diversos e científicos através de compartilhamentos de práticas docentes com a equipe que o cerca. Com apoio e diversas orientações de toda a equipe pedagógica.

Mesmo que a reflexão sobre a aprendizagem não seja realizada de forma ordenada, deve ser mencionada e orientada, sempre em situações individuais ou em grupo. Para que, o professor se encontre com espaços de diálogo e troca de informações nas Escolas, para encontrar formas diversificadas de atender às necessidades individuais de forma subjetiva para cada aluno.

  Todo processo de construção deste sujeito é realizado no âmbito coletivo, porém, a criança realiza a sua própria história de forma específica e única.

A troca coletiva com a equipe, faz com que o Professor construa, reconstrua e compreenda inúmeras questões a qual está inserido e se depara paulatinamente no cotidiano profissional e com a ajuda dos demais, o docente constitui um ambiente propício a reflexões e ao diálogo que é de extrema necessidade no ambiente escolar.

Somente assim, vai suprir o descompasso da formação inicial dos profissionais, ruminando os conhecimentos obtidos e com isso, ocorrer uma melhora significativa no desenvolvimento da prática pedagógica, ultrapassando todo o senso comum. Indubitavelmente, a educação tem uma posição constitutiva, que é vista e vivida como uma prática social que envolve questões econômicas, políticas e sociais. Logo, culturais.

Só dessa forma que será compensada as lacunas de sua formação inicial e explorando mais fundo os saberes para melhorar o desenvolvimento da prática pedagógica, superando o senso comum que está tão enraizado na sociedade contemporânea.

Por falta de tempo na rotina do Professor, o tal se encontra em diversas situações tendo que pensar e agir de forma rápida. Principalmente, quando se depara com inúmeras exigências que precisam ser cumpridas na rotina diária. Aonde, copiosas vezes não acontecem.

Marcelo; Pryjma (2013) afirmaram que, a intenção de refletir sobre a prática docente é que o professor deve se atentar para o pensamento que analisa os problemas internos da sala de aula, principalmente para analisar todos os fatores externos que constituem sua prática profissional.   

Para que ocorra o desenvolvimento profissional em forma de estratificação, é necessária uma construção de um trabalho colaborativo e coletivo em que todos os profissionais investiguem as hipóteses levantadas na prática docente, através do comportamento do aluno, que por sua vez constitui uma interessante reflexão investigativa sobre a prática e como fazer com que todos sejam de fato inseridos, onde a formação de identidades e subjetividades seja construída, de forma constitutiva para a sociedade que o tal está inserido.

Day (2001) destacou que, no trabalho em rede, a reflexão sobre acerca da ação são frequentes, e passam a se integrar ao cotidiano da organização, potencializando uma formação continuada e sistemática aos professores, de forma que seja antagônica com a lógica de formação fragmentada e estancada.

A formação inicial quanto à contínua para a docência, é de extrema necessidade e constituem um sólido processo de desenvolvimento profissional de um docente investigador e pesquisador que tenham uma reflexão mais profunda, que se instigue com a prática vivida e abordada. E tenha uma enorme vontade de mudança qualitativa.

Para que o aluno seja visto de forma subjetiva, singular e como posição constitutiva na sociedade. Que de acordo com as características políticas, culturais e sociais, também irão afetar na composição da história de vida de cada um. Que profissionais se tornem professores engajados e intervencionistas dessa sociedade com múltiplas discursivas e infelizmente práticas homogêneas.

Que se tornem educadores que instiguem a ver a diversidade florescer e corroborar. Que se torne natural e diariamente no ambiente escolar formar seres naturalmente humanos, capazes de cuidar da heterogeneidade da vida e apreciar seu desenvolvimento e processo.

 

 

 

                          

 

 

 

 

 

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Durante toda a minha trajetória escolar, como portadora do TDAH me encontrava deslocada e vista como estudante estigmatizada dentro no ambiente escolar, pelos professores. Essa percepção que eu tive e senti na própria vivência, estava há anos no centro das minhas preocupações. Pois, não gostaria que reproduzissem com o outro o que vivi.

E por esse motivo que este estudo foi construído e assim ele deve ser lido: como uma defesa ao ensino heterogêneo, que respeita as subjetividades de forma respeitosa, única e singular.  A construção de alunos-problemas, que não param quietos ou que falam demais é algo que precisa ser superado. Este sujeito que se encontra com especificidades diferentes, inúmeras vezes não tem lugar na Escola.

Assim, cabe ao Educador inserir de forma comprometida, respeitando as diferenças do aluno. Que é um agente importante e necessário na inclusão da criança, que múltiplas vezes se sente subvalorizado e infelizmente os esforços feitos para reverter esse panorama são pouco estimulados e repensados.

Por fim, cabe pontuar que o empenho feito nesta pesquisa não teve a pretensão de terminalidade. Pelo contrário, desejo que seja aberto novos estudos que não aceite e sim questione todo o processo de construção de diversos estigmas que surgem no ambiente escolar. Que infelizmente, é um tema que me pareceu por tempo demais não ter tido o enfoque necessário e sim aceitado e reproduzido.

Minha maior vontade, é que os Educadores compreendam o processo de desenvolvimento do aluno com TDAH, respeite e ame a heterogeneidade e diversidade em seres diversos. Para enfim, superarmos e avançarmos em um projeto de educação heterogênea e variada. Cada ser formando identidades subjetivas.

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

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