O PAPEL DO PROFESSOR NA AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO.

Por Maria Leonor Pereira de Carvalho | 26/01/2017 | Educação

Assinala-se um tempo onde o professor assume uma perspectiva mais ampla de atuação, sendo o responsável pelo ensino e construção do saber. Isso, entretanto, envolve algumas características essenciais que norteiam um trabalho crítico, real produtivo ao aluno. O professor precisa ter consciência de que a aprendizagem envolve um complexo processo de reorganização de conhecimentos e construções de reorganização de conhecimentos e construções mentais para assinalar e interpretar os conteúdos escolares, onde esta aprendizagem deve ser significativa para o aluno. É preciso permitir que a escola realmente seja este espaço privilegiado, conhecendo cada aluno, sua história de vida, seus conhecimentos prévios. Desta maneira terá oportunidade de intervir positivamente, estimulando o aluno a reformular suas hipóteses para chegar ao resultado adequado. Esse aprendizado por parte do aluno não começa na sala de aula, mas sim em todos os momentos da vida. Parece enfim, que o rigor da sala de aula, dos instrumentos didáticos tem, ao contrario do que se espera afastado o aluno do conhecimento, levando-o a memorização. O professor e a escola devem ter como objetivos desenvolver capacidades, superar limites, estabelecer relações de convívio social e produzir conhecimentos. Dentro da concepção construtivista-interacionista, o processo de aprendizagem supõe que o aluno saía não apenas o que lhe é formalmente ensinado. A visão que se tem do aprendiz é de um sujeito ativo diante de sua aprendizagem. Ele pensa o tempo todo, questiona, estabelece relações. Elabora as informações que o meio lhe oferece, transformando-as em conhecimentos. (ANDREU, 2001, P.161). Nessa perspectiva, cabe ao professor o papel fundamental no desenvolvimento desse aluno. Com consciência deverá desenvolver sua prática pedagógica tendo como referencia teórica á ideia de que o conhecimento é construído pelo aluno em situações de interação, necessitando assim, dispor de estratégias que ajudem a compreender o que cada aluno já sabe e é capaz de desenvolver sozinho. É preciso reconhecer principalmente, as diferenças que cada um traz na sua bagagem de existência, fazendo da diversidade um ponto de equilíbrio entre seus alunos, nos limites e possibilidades que cada um é possuidor. É preciso ter claro o papel que a sociedade envereda para a escola, na clara produção de seus costumes e valores. Para compreender as tramas das realidades sociais e complexidade do mundo, é fundamental que a escola desenvolva ação educativa que crie as condições necessárias para que as crianças se apropriem dos conhecimentos que favoreçam á tomada de decisão, a aquisição critica frente ao mundo, á realidade e a existência. É essencial, portanto, que a escola adquira o habito de pensar a pratica, de olhar no reflexo do próprio espelho a fim de que possa aprender a perceber o conteúdo ideológico da realidade social se expressa na cultura vivenciada no cotidiano, através do currículo oculto e formal adotado e palavras os códigos da cultura mediante a prática coletivo da reflexão sobre a própria praticam. A mudança na educação, na pratica educativa e no cotidiano da sala de aula só se efetivará na medida em que o professor ampliar seus horizontes de modo que permita compreender a relação do cotidiano com a totalidade dos fatos. Em suma, quando o educado for capaz de ampliar a consciência sobre a própria pratica. Diante das colocações aqui salientadas, faz-se necessário entender que a educação escolar constitui-se um problema de toda a sociedade, como a escola é uma instituição da sociedade civil, ela está subordinada ás determinações das contradições sociais. Dessa maneira, compete ao educador, no espaço escolar, ajuda o aluno a desenvolver atitudes, habilidades cognitivas, criticas e criativas. Enfim, desenvolver a imaginação criadora que se configura como a fonte originaria da criatividade. Nesse sentido é que se compreende que a escola tem a missão de ajudar o aluno no processo permanente de busca, apropriação tem a missão de ajudar o aluno no processo permanente de busca, apropriação e construção coletiva do conhecimento, sujeito artífice construtor da própria liberdade e autonomia no pensar e agir. No entanto, para que de fato esse comportamento para a mudança aconteça, torna-se necessário uma reflexão sobre a escola que ainda sobrevive entre nós, apresentando um conhecimento descontextualizado, fragmentando e destituído da compreensão na relação ensino aprendizagem. Desta maneira, quando pensamos em alfabetização, em letramento, é preciso ter claro a contribuição da escola na formação e construção do sujeito ativo, do homem que renasce em cada novo conhecimento. Para tal, devemos sempre partir de algumas indagações, tais: O que conhecemos sobre a natureza do sujeito a quem pretendemos educar? O que conhecemos sobre seu funcionamento? Que certezas têm sobre seu processo de desenvolvimento? E de aprendizagem? - conhecemos ‘’ quem é’’, ‘’o que pensa’’, ‘’o que vive’’, ‘’o que sente’’, ‘’como sofre’’, ‘’qual sua história’’,’’ quais seus sonhos, desejos, afetos’’? Para tratar com a grande complexidade de tais problemas propomos que se tente definir melhor tanto nossas certezas quando nossas dúvidas. São esses alguns pressupostos valiosos quando se busca o conceito de letramento. Apesar de toda uma produção cientifica que exige que se dê, novos encaminhamentos ao processo de ensino, este tem se mantido tradicional, arcaico e desvinculado de todas as ricas e instigantes descobertas no campo educativo. Por que isso acontece, tem sido a busca de muitos estudiosos e já se ultrapassou a fase da denuncia, porém na maioria das escolas segue-se em frente sem a reflexão e analise do porque e para que serve este trabalho desenvolvido. Constantemente nos deparamos com o baixo conceito que a escola pública assume á luz dos dias atuais, e ressalta- se ainda o não domínio do aluno frente á escrita, a leitura, frente ao mundo que o cerca. Decorre desta postura, em resistência á mudança, devido a não existência de projetos pedagógicos elaborados e executado-avaliados pelo coletivo da escola. Nesse grupo insere-se o projeto politico pedagógico, com especial atenção aos alunos do ensino. Não estamos mais em época onde se elabora o planejamento do processo supervisor dar visto, e sim, como instrumento valioso na condução do processo educacional. Desta forma, o aluno continua a participar de conteúdos fragmentados, onde o próprio educador não sabe o suporte metodológico que irá nortear seu trabalho. Domesticados pela estrutura do poder, seguem professores, coordenadores a domesticar alunos. Acredita-se numa rotulação estática dos alunos, da escola publica. Escondem-se atuações inadequadas da escola deslocando o problema que é do ensino para aprendizagem, a inteligência não é determinada geneticamente, não é fixa, nem imutável, ela depende das condições ambientais encontradas na família, na escola. Entretanto cabe ressaltar algumas indagações, tais como: tem a escola oferecido ás crianças um ambiente acolhedor que promova a autonomia, a liberdade do pensamento que incentive a criatividade e que propicia e valoriza a descoberta do novo? Temos enquanto professores, valorizando a bagagem cultural do aluno, alfabetizado pela vivencia com o mundo exterior? Como, de fato, lidamos com o domínio do conhecimento que o aluno trás para a escola, pois está inserido no mundo das letras, da fala e da escrita.Não podemos mais aturar como reprodutores de conhecimentos. Já descobertos, é preciso ir além, acreditar buscar e incentivar a busca do novo, do diferente. É preciso alcançar novas formas de pensar, de agir e de interpretar. Constatamos que se faz necessário, um compromisso com a escola, com o projeto pedagógico coletivo da escola, conosco como profissionais. Precisamos descobrir as bases onde se dão das relações sociais e desenvolver esse conhecimento com os nossos alunos, e que torna um ato significativo e que, oportuniza a construção de inúmeras relações interpessoais, intergrupais, de trabalho, afetivas, mostrando e percebendo que todos os fatos têm suas causas e consequências e que estes fatos se situam no tempo e num determinado espaço. O professor precisa criar as condições necessárias para que os próprios alunos possam se dedicar a investigação, a busca a estabelecer relação do que se aprende com o meio social. Ai sim! Estaremos contribuindo para um mundo alfabetizado, letrado e acima de tudo, humanizado. Apesar de toda uma produção cientifica que exige que se dê, novos encaminhamentos ao processo de ensino, este tem se mantido tradicional, arcaico e desvinculado de todas as ricas e instigantes descobertas no campo educativo. Por que isso acontece, tem sido a busca de muitos estudiosos e já se ultrapassou a fase da denuncia, porém na maioria das escolas segue-se em frente sem a reflexão e analise do porque e para que serve este trabalho desenvolvido. Constantemente nos deparamos com o baixo conceito que a escola pública assume á luz dos dias atuais, e ressalta- se ainda o não domínio do aluno frente á escrita, a leitura, frente ao mundo que o cerca. Decorre desta postura, em resistência á mudança, devido a não existência de projetos pedagógicos elaborados e executado-avaliados pelo coletivo da escola. Nesse grupo insere-se o projeto politico pedagógico, com especial atenção aos alunos do ensino. Não estamos mais em época onde se elabora o planejamento do processo supervisor dar visto, e sim, como instrumento valioso na condução do processo educacional. Desta forma, o aluno continua a participar de conteúdos fragmentados, onde o próprio educador não sabe o suporte metodológico que irá nortear seu trabalho. Domesticados pela estrutura do poder, seguem professores, coordenadores a domesticar alunos. Acredita-se numa rotulação estática dos alunos, da escola publica. Escondem-se atuações inadequadas da escola deslocando o problema que é do ensino para aprendizagem, a inteligência não é determinada geneticamente, não é fixa, nem imutável, ela depende das condições ambientais encontradas na família, na escola. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA  ANDREU, Maria Fernandes Sebastiao. Os segredos da alfabetização. São Paulo: Loyola, 2001.