O orgulho e a sua dinâmica na visão do autogerenciamento vivencial

Por CLÁUDIO DE OLIVEIRA LIMA | 14/09/2011 | Psicologia

O ORGULHO E A SUA DINÂMICA NA VISÃO DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL


Na visão do autogerenciamento vivencial, é por meio do orgulho que a pessoa valoriza as suas atitudes e comportamentos.
Ele ocorre de forma positiva quando a imagem idealizada e a pessoa que a idealiza se correspondem. Ou seja, quando possibilita uma harmonia interior, quando expressa uma autovalorização, tornando-se um estímulo que vai atuar no crescimento pessoal.
Já na forma negativa, a pessoa apresenta uma percepção errada de si mesma. A imagem idealizada não corresponde à realidade, apresentando-se subestimada ou superestimada em relação a si e ao outro.
Quando a imagem idealizada é superestimada, a pessoa se torna prepotente, soberba, arrogante. Tudo que se opõe à sua imagem idealizada é visto como uma tentativa de despersonalizá-la ou inferiorizá-la. Julga-se a dona da verdade. Na realidade, vive a ilusão de que é superimportante.
Por outro lado, quando a imagem idealizada é subestimada, a pessoa se sente inferiorizada, desvalorizada. Ao exercer o papel de vítima, de coitadinha, de sofredora, busca justificativas para a sua baixa autoestima. Desvaloriza-se para não vivenciar conflitos, quer ser reconhecida como vítima da sociedade.
Há também uma terceira maneira de o orgulho se manifestar. De certa forma, é uma mistura das duas anteriores. Ou seja, a pessoa se sente orgulhosa pelo sacrifício que fez ou faz pelo outro, muitas vezes, em detrimento dela própria; ou então se sente realizada com as conquistas alheias, não dando importância as suas. Essa pessoa não possui, na verdade, nenhuma admiração por si mesma. Não consegue autovalorizar-se. Só se sente bem quando está grudada ou vivendo a vida do outro. O referencial dela é o outro, por isso se anula quase completamente. Há casos interessantes como de certos fãs que colecionam tudo de seus ídolos, imitando-lhes inclusive as aparências, subestimando ou anulando a própria identidade.
Na visão do autogerenciamento vivencial, orgulho, quando atua de forma negativa, distorce a realidade e bloqueia o poder de autorreflexão, dificultando o autoconhecimento. E o que é pior, deixa a pessoa cega diante da realidade, impedindo-lhe o bom senso, dificultando-lhe o relacionamento com o mundo. Além disso, ao serem estabelecidas, na mente, certas verdades inquestionáveis, a pessoa passa a viver uma vida restrita, limitada, diminuída. Incapaz de encontrar em si própria qualidades que a façam se desenvolver mentalmente, torna-se, então, extremamente pessimista, sem motivações para encontrar uma nova maneira de ser.
É hora de acordamos para nós mesmos e não mais nos deixarmos ser conduzidos por valores e verdades e por informações que só produzem ou nos mantém em sofrimento.
Para o autogerenciamento vivencial, o autoconhecimento é um ato de autorreflexão e está inerente as nossas vivências. Já o ato de conhecer é um ato cognitivo, de informação. Logo, são as minhas escolhas vivenciais que determinam que lógica cognitiva/vivencial constituir, que conhecimento buscar e não o contrário.
Pra ele,a única maneira que temos para nos libertar do orgulho negativo é através da autorreflexão e não da informação, embora seja importante como ferramenta de transformação porém, não é determinante.

Pense nisso:
O pior momento de qualquer pessoa é quando ela desiste de si mesma, perde a esperança e passa a cultuar a autodestruição.O orgulho negativo, nesse momento, passa a ser o único gestor da sua vida.
Em alguns casos chega a ser dramático,quando ela chega à conclusão através das suas experiências vivenciais que Deus e a sociedade a condenaram a viver definitivamente no submundo e que nada que fizer agora, irá resgatá-la desse inferno vivencial.A partir dessa autoconsciência, fará qualquer coisa, visto que nada mais tem a perder e a ganhar.Matar ou morrer tanto faz.
Nesses casos,a tão falada DEMO/cracia precisa ser repensada.

O que adianta as Leis Divinas e Sociais serem a favor da vida, se as pessoas são contra.

Enfim!!!!
O autogerenciamento do nosso orgulho nos permitirá, vivenciar de forma diferente e sábia as nossas experiências vivenciais.

Cuidado com os valores que está se dando!!!!!!!

ORGULHO

Orgulho
Como uma cobra
Envenena-me lentamente
Que nem percebo
O meu fim

Orgulho
É o anestésico
Do egoísta
Que se maltrata
Sem sentir dor

Orgulho
É o descaminho
Do meu caminho
A contramão do saber
Conservação da ignorância

Orgulho
É a falta de fé
Em si mesmo
O diabo
Em forma de anjo

Orgulho
É o não ser
Do meu ser
O abandono
Da minha vida

Orgulho
É o fim
Em mim mesmo
O desrespeito a Vida
Na sua sabedoria.


Drº Cláudio de Oliveira Lima ? psicólogo

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