O MUNDO ESPIRITUAL AQUÁTICO DO RIO MADEIRA
Por Alexandre Schorn | 13/12/2009 | CrônicasO MUNDO ESPIRITUAL AQUÁTICO DO RIO MADEIRA
Passados aproximadamente uns três meses do episódio de meu
afogamento no rio, estava esquecendo-me deste fato, passeando com a lancha na
localidade do Machado no Rio Madeira. Aproximei-me uns
Tão acostumado ao barulho das dragas e motores, que o silêncio
que estava em minha volta fez-me entrar em estado de reflexão e admiração do
poder da natureza. Distraído desta forma, tomei um dos maiores sustos de minha
vida, quando senti alguns respingos d’água atingir meu rosto. Olhei em minha
volta e nada vi. Foi quando fui bruscamente tomado por um arrepio ao sentir a
presença de uma energia espiritual e física, até então desconhecida para mim. A
impressão era de que alguém tinha colocado a trilha sonora do filme “Tubarão” e
eu fui virando meu pescoço lentamente para a esquerda e, ao baixar os olhos
para a água dei de cara com dois enormes olhos a me observar. Era um animal de
aproximadamente
O susto foi tão grande que quase me atirei na água, só não o fiz
porque dei de cara com outro boto no outro lado da lancha. Tomado pela peculiar
incompreensão e medo do desconhecido e certa covardia humana. Bati arranque e
sai
Pensei ter visto de três a quatro botos emergirem num salto espetacular na água para submergirem novamente com extrema graça e velocidade. Mergulhando por baixo da cachoeira submersa até uma espécie de janela nas rochas que ligam o nosso mundo aquático a outro mundo dimensional de águas de extrema transparência e luminosidade.
Esses botos para lá adentraram, e eu por algum motivo parecia estar de certa forma junto a eles; vendo o que eles viam, sentindo uma euforia indescritível de alegria e bem-estar. Apresentaram-se também seres enteais e elementais de extrema sutileza e transparência. Seus corpos geravam luz própria. Nas mais agradáveis tonalidades. Percebi logo mais adiante um grupo de ondinas e sereias astrais. De repente sem aviso algum como se tivesse recebido ordem superior para não avançarem mais. Os botos começaram a voltar para nossa dimensão. Ainda pude perceber em meu retorno que uma enorme quantidade de seres de extrema seriedade e poder a me observar; pude ainda constatar um grande cajado aparentemente de ouro maciço e cravejado de grandes gemas, como se estivesse guardando a entrada de três enormes casulos aparentando ser imensas cidades. Tudo isso me foi mostrado numa fração de tempo e espaço que desconheço. Mas sei que levei aproximadamente uma semana para identificar e compreender o que tinha visto.