O Mito da Origem do Diabo.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 29/09/2013 | ReligiãoO Mito da Origem do Satanás.
É uma mitologia latina.
Criada pela cultura ocidental.
Explicarei como surgiu.
A terminologia.
Historicamente.
Dentro do cristianismo.
Qual o objetivo de criar o diabo.
Em contraposição a deus.
A etimologia do demônio.
Em grego significa Demokós.
Em latim demonitatio.
Em português domônio.
Cujo significado oficial.
O caminho do mal.
Mas a palavra demos.
Em grego a sua origem.
Primordial.
Não significava o mal.
Apenas povo.
Por isso que Democracia.
Resultou dessa junção.
Demo povo.
Cracia poder.
O poder do povo.
Por que essa explicação.
Fundamental.
A nobreza era considerada divina.
O povo não.
Como a revolução burguesa.
Foi realizada pelo povo.
A burguesia o terceiro estado.
Sendo que mesma era considerada povo.
Com efeito, pela nobreza a democracia.
Seria algo diabólico.
Por não ser divina.
Naturalmente.
Que o conceito demônio.
Surgiu tardiamente na literatura.
Particularmente latina.
Por essa razão explicada.
A transposição do mal.
Na compreensão do termo.
Etimológico.
Resultou-se de outra transposição.
Cujo conceito original.
Vem nesse segundo momento.
Da língua latina.
A etimologia satanás.
De onde veio.
O que significa a mesma coisa.
Que demônio.
Historicamente.
Na mitologia.
Satanás.
Anteriormente.
Um anjo do bem.
Que residia no céu.
Como auxiliar de deus.
O seu verdadeiro nome.
Era santo anás.
Ele defendia as pessoas pobres.
Sofredoras diante de deus.
Sendo que deus era intransigente.
Por qualquer pecado.
Proibia que os pobres entrassem.
No paraiso celeste.
Santo anás intervinha a deus.
Justificava.
Tal pecado não é tão grave.
Seja mais misericordioso.
Dizia o anjo.
Não sou tão poderoso.
Como a vossa santidade.
Concederia a esses pobres o céu.
Tiveram uma existência difícil.
Na terra, muita miséria.
Tenha menos rancor em vosso coração.
Afinal foi o senhor mesmo.
Quem criou o homem.
Com fraquezas e limitações.
Quer condenar exatamente os pobres.
Deus intolerantemente.
Não aceitava o questionamento.
Então revela o mito.
Já que você anás.
Defende o povo.
Expulsarei do céu.
Mandarei para terra.
E será demoninado de demônio.
O defessor do povo.
Porque o conceito povo.
Vem do termo grego demo.
Mas o clero resolveu.
Denominá-lo de santanás.
O anjo perverso.
Na terra revelou deus.
Terás o direito de ter o seu céu.
As almas que não entrarem.
Aqui no meu céu.
Terão o direito de pertencer.
Ao vosso paraiso.
Santo anás.
O anjo do bem.
Concordou perfeitamente.
Pensando apenas.
Em ajudar os pobres.
Fundou o seu próprio paraiso.
Acabou-se o conflito entre deus e o anjo.
Dessa forma definiu-se a história.
Da mitologia sagrada.
Vários anjos do céu.
Uniram ao anjo anás.
Eles gostavam da ideologia.
De santo anás.
Em rebelião.
Desceram a terra.
E construiram um céu alternativo.
Foi exatamente o que aconteceu
Uma exército de almas.
Ainda no espaço.
Em outro universo.
Tiveram suas almas salvas.
Tudo estava indo bem.
Algumas almas ficaram com deus.
Outras com anjo anás.
Até que em um determinado.
Momento.
Na terra.
Os funcionários de deus.
Inventaram outra história.
Dizendo que anás.
Era um anjo do mal.
Que foi expulso do céu.
Pela bondade de deus.
E que anás realizou na terra.
O que hoje se denomina de inferno.
E que o inferno era muito ruim.
Os homens que não seguirem.
A orientação da Igreja.
Vão exatamente para o inferno.
Como castigo de deus.
O objetivo dessa ideologia.
É exatamente.
Comercializar o céu.
Aqueles que ajudarem a igreja.
Serão abençoados.
E terão o céu.
Dessa forma.
A Igreja católica.
Conquistou uma grande fortuna.
A ideologia protestante.
Fundamentou ideologicamente.
A seguinte teoria.
A riqueza é uma benção de Deus.
Ser rico é uma garantia do céu.
Os evangelicos do Brasil.
Em cima da mitologia do inferno.
Criou a teoria da prosperidade.
Aqueles que fizerem doações.
Receberão a benção de deus.
Seus bens serão multiplicados.
O que é interessante.
A respeito dessa lógica.
Perversa e anti cristã.
Não é nem mesmo bíblica.
Muito menos cristológica.
Porque na bíblia está escrito.
Que os ricos não vão para o céu.
Jesus é claro.
Condena todas as formas de riquezas.
Dizendo que a riqueza não é de deus.
É mais fácil um camelo passar.
Pelo fundo de uma agulha.
Que um rico ir para o céu.
Jesus justificava.
Por um simples motivo.
A riqueza resulta da exploração.
Do trabalho operário.
Exploração é um roubo.
Insere dentro dos dez mandamentos.
Com efeito, a teologia da prosperidade.
A riqueza como benção de deus.
Não tem fundamento cristológico.
São princípios apenas materialistas.
De tal modo que não poderão.
Pertencerem a deus.
O mal a respeito da ideologia.
O anjo anás denominado.
De santanás.
Popularmente por demônio.
Também não quer os ricos.
No seu paraiso.
Dessa forma descreve a mitologia.
O seu céu foi criado para os pobres.
Então em essência.
Na explicação do mito.
O deus que brigou com o anjo anás.
Não é o deus de Jesus Cristo.
Mas o deus inventado pelos católicos.
Na idade medieval.
Do mesmo modo.
O deus que os evangelicos utilizam.
Para abençoar as riquezas.
É o mesmo deus criado pela Igreja Católica.
Medieval.
Exegeticamente.
O mito do céu e do inferno.
De deus e do anjo anás.
São figuras inexistentes.
Criadas pelo imaginário.
De gente inteligente.
Cujo objetivo final é sempre ganhar.
Muito dinheiro.
Em cima de pessoas pobres.
No sentido mais complexo da pobreza.
Nunca existiu o céu de deus.
Muito menos o inferno de anás.
O diabo ou santanás são figuras mitológicas.
Movem as cabeças presas.
Ao mundo da ignorância.
Do mesmo modo deus.
Em seu plano metafísico.
Da ilusão do paraiso.
Somos seres sozinhos perdidos.
Nessa pequena parte do universo.
A nossa única finalidade.
E voltar de onde viemos.
Ou seja a própria natureza.
Imaginar deus ou o diabo.
É perda de tempo.
Para um imaginário pobre e frágil.
Incapaz de viver a própria solidão.
Do universo.
Edjar Dias de Vasconcelos.