O Mistério Indecifrável Da Intermitência
Por Luiz Francisco Ballalai Poli | 05/05/2008 | PoesiasO mistério indecifrável da intermitência
Assim eu chamo à condição humana
Talvez tão somente a minha
Quem sabe a de ninguém mais
O estado impresumível das reticências
Labaredas inconstantes em sua chama
De uma alegria que remorsos tinha
No impossível de se alçar para trás
E muito triste por não ser capaz
De enxergar-se uma permanência
No além da visão instantânea
Nessa bruma de emoção fugaz
Só se vislumbra uma evidência:
Sentir é coisa momentânea.