O (MAU) HUMOR DO MERCADO
Por sander dantas cavalcante | 09/09/2009 | PolíticaÉ impressionante como os rumores acerca da economia de um país atinge em proporções alarmantes a economia de outros países. É certo que vivemos tempos globalizados, onde os números ruins de uma forte economia local como PIB, superávit, percentual de risco, expectativa de crescimento, além de outros "economeses", afetam a economia do resto do mundo, todavia, não é razoável que os estragos alcancem o patamar a que estamos nos "acostumando" a presenciar nos últimos anos.
Frequentemente, tomamos conhecimento, através das imprensas falada, escrita e televisada que a bolsa de valores teve queda ou subiu tantos percentuais, dependendo, além de outros fatores, da valorização das ações de grandes empresas, nacionais e internacionais. Por si só, esse fato não causaria espécie, se o lapso de tempo entre a alta e baixa das ações fosse significativo. Porém, não é isso que ocorre. A alternância de valores das ações oscilam do dia para a noite. Uma empresa que era sólida em um dia, de repente se vê, logo no dia seguinte, como uma entidade vulnerável, às vezes até, à beira da falência e vice-versa. Sei que os especialistas dirão que há outros fatores, que nossos argumentos são inconsistentes e desprovidos de conhecimentos técnicos. Dirão tudo isso, mas não poderão dizer que falta lógica nesse raciocínio e isso porque é evidente - e não mera hipótese - que muitos ganham em cima dos humores do mercado, das oscilações das bolsas, das quebras ou fortalecimento das empresas, como é o caso de alguns investidores que apostam suas fichas e espalham boatos, ou, no mínimo, aumentam os boatos, fazendo tempestade em copos d`àgua, transformando resfriado em catastrófica epidemia. Exemplo bem próximo é o vazamento de informações sobre números da Petrobrás.
Recentemente, em encontro internacional, o Presidente Lula propôs uma economia mais humana. Sim Presidente, mais humana, mais honesta, mais solidária, mais produtiva e mais distribuída. Aí, sim, os índices econômicos deixarão de flutuar unicamente em função de números frios e muitas vezes irreais, para se nortearem, principalmente, pelo país que melhor tratar o seu povo.