O MARKETING NO MERCADO REGULAMENTADO DE TRANSPORTE PÚBLICO

Por Eduardo Facchini | 12/06/2016 | Adm

O MARKETING NO MERCADO REGULAMENTADO DE TRANSPORTE PÚBLICO “ESTUDO DE CASO: O TRANSPORTE PÚBLICO SOBRE PNEUS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO”

RESUMO

O presente trabalho discute a carência na estratégia do mercado de serviços do Transporte Público Sobre Pneus, na Região Metropolitana de São Paulo, quanto à utilização das técnicas e ferramentas de Marketing. Procura apresentar a importância estratégica do Marketing quando da elaboração do “modelo de sistema de transportes”, ressaltando as características da prestação dos serviços, suas necessidades face aos anseios dos usuários, seus principais problemas e como vem sendo organizado o transporte público na metrópole de São Paulo. Palavras Chaves: Estratégia, Mercado, Marketing, Serviços, Transporte Público Sobre Pneus, Região Metropolitana de São Paulo.

INTRODUÇÃO

Os Transportes Públicos vêm perdendo demanda nas últimas décadas em quase todas as cidades brasileiras, conforme indicam os estudos da Associação Nacional de Transportes Públicos - ANTP e da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos - NTU.
A presente monografia pretende abordar os aspectos que refletem a "ausência de visão de mercado", que se nota no setor empresarial de serviço de transporte coletivo sobre pneus, regulamentado e controlado pelo poder público, prestado diretamente por empresas operadoras privadas ou por transportadores autônomos.
Como em qualquer outro setor, inclusive o público, o marketing tem por objetivo aumentar a atratividade para o uso de um produto ou serviço específico ou valorizar uma determinada marca.
Todavia, no transporte urbano, o marketing possui características específicas, que vão além da simples atração e manutenção dos clientes. Ele precisa demonstrar e comprovar sua utilidade para a sociedade, e para os técnicos deste âmbito demonstrando que não é só algumas das ferramentas que compõem essa técnica que servem para auxiliar a lidar com problemas como, por exemplo, a queda de demanda.
No Brasil, a perda pelo transporte urbano de seus usuários, clientes é ainda mais grave. Além da quase natural atratividade que o automóvel exerce sobre o público consumidor, contribui para a redução do número de passageiros a elevação da taxa de desemprego, a redução da renda dos trabalhadores e o crescimento da informalidade tanto no mercado de trabalho quanto no próprio transporte.

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