O Mal no pensamento de Hannah Arendt
Por Mateus Araujo Pereira | 04/02/2016 | FilosofiaRESUMO Este trabalho pretende discutir alguns elementos presentes nas obras de Hannah Arendt colocando como perspectivas Adolf Eichmann e o III Reich. Eichmann foi um nazista que contribui para a “solução final”, isto é, o extermínio dos judeus na Alemanha e países dominados, fazendo isso com a falta de pensamento, sem refletir sobre os seus atos. O III Reich foi o período onde o nazismo dominou, seu líder era Adolf Hitler - a pessoa que idealizou a raça pura e o extermínio dos que não eram desta raça. Após a queda do regime nazista muitos se suicidaram, mas alguns não tiveram coragem e fugiram. Um deles foi Eichmann, que em 1960 foi capturado e 1961 julgado em Israel. Arendt cobriu o julgamento e logo após publica sua obra “Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal” na qual ela irá expressar o conceito de banalidade do mal adquirido a partir de observações feitas durante o julgamento. As obras analisadas serão As Origens do Totalitarismo e Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. Será colocado também no presente trabalho um breve histórico do antissemitismo e dos regimes totalitários que será a partir desta primeira análise que ela irá criar o primeiro conceito de mal. Analisar-se-á como que o mal se personifica na figura de Eichmann. Palavras-chave: Arendt, Eichmann, banalidade do mal, antissemitismo, totalitarismo.