O MAIOR DOS BRASILEIROS

Por Fernando Rosemberg Patrocínio | 31/10/2016 | Filosofia

INTRODUÇÃO

Os títulos conferidos ao renomado médium Francisco Cândido Xavier são os mais distintos e mais reluzentes possíveis, e, todos eles, de méritos próprios, que, por sua vez, se estende aos Espíritos elevados de sua magnânima obra, ao comando do confiável Emmanuel, inspirado por Cristo Jesus.

Inspiração que, obviamente, se refletia, por identidade de princípios, em nosso Chico, também cognominado, merecidamente, como:

-‘O Homem do Cristo’, e, portanto,

Nada mais justo que falarmos um tanto mais deste que, muito mais que um médium, fora ele, por tudo, e, reconhecidamente:

-‘O Médium’: indivíduo único e exemplar,

Sendo, pois, portador de todas as faculdades, mas de especialização na área psicográfica, sendo tal mesma, de produção inédita na história da humanidade terrena, com mais de 450 volumes publicados por diversas editoras. O que revela, por tal, muito mais que um médium, e sim como um: 

-‘Sábio Universal’, conquanto sua extrema humildade,

Suas declarações de ser apenas um receptor de tais livros. No que discordamos, pois sabemos que Xavier não era apenas e tão-só receptor, pois um elemento de tamanha envergadura moral, de tamanha criatividade em seu repertório multidisciplinar, este elemento é muito mais que apenas e tão-só instrumento receptor, mas também, como dito: um sábio, pois encerra em si, e, portanto, em seu Espírito imortal, uma memória perispirítica avantajada, repleta de saberes de ordem física e não-física, material e espiritual.

Mas isto é apenas um pouco do que veremos acerca desse: 

-‘Grande Espírito’; aliás, desse: 

-‘Sábio Irmão’, ou ainda, desse: 

-‘Notável Francisco Cândido Xavier’,

Tão caridoso, mas tão modesto; tão grande, mas tão humilde que se autodenominara:

-‘Cisco Xavier’.

Mas isto, pois, é apenas um pouco do veremos relativamente ao:

 

-‘Maior Expoente da Filantropia e do Espiritismo no Século 20’, 

Ainda há pouco findado. 

O amigo e aprendiz de sempre, como você: Leitor. 

Parte 1 

NOSSO MINEIRO DO SÉCULO 

É algo um tanto trabalhoso discorrer-se sobre um dos mais importantes missionários deste Século 20 que se findara: Francisco Cândido Xavier, ou, simplesmente: Chico Xavier. Mas seria, de fato, um dos mais importantes, ou, melhor dizendo: 

-‘O Mais Importante Missionário do Século’! 

Ladeado, certamente, por Pietro Ubaldi, outro enviado do Cristo. Entretanto, e, sem injustas comparações, o nosso Chico, por sua inegável popularidade, nos parecera ser o homem não das elites, mas sim do povo, pois dele mesmo recebera honrosos títulos, tais como: 

-‘O Mineiro do Século’! 

Título que o nosso Chico disputara com nomes de vulto, tais como: Santos Dumont, Pelé, Betinho, Carlos Drummond de Andrade, Ary Barroso, Juscelino Kubitschek, Carlos Chagas, Guimarães Rosa e Sobral Pinto; e, se o Chico fora o merecedor deste título, isto está a revelar, além de sua extraordinária mediunidade, também sua popularidade, sua vida caritativa e cristã, pois que sempre voltada para o semelhante, sobretudo mais sofredor. Porém, extrapolando tudo quanto dito, o nosso Chico recebera ainda o título de ser: 

-‘O Brasileiro Mais Importante de Todos os Tempos’; 

Ocasião que, por sinal, recebera o epíteto de ser: 

-‘O Mensageiro da Paz’! 

Mas, no campo da mediunidade, é sabido por todos que o nosso Chico teve a grave responsabilidade de expressar-se como: 

-‘O Maior Instrumental Mediúnico do Mundo terreno’. 

Que, dentre seus inumeráveis feitos, está o fato de haver psicografado cerca de dez mil cartas de Espíritos se comunicando com seus familiares terrenos e de ter elaborado, com seus superiores espirituais, mais de 450 livros, tendo vendido algo em torno de cinqüenta milhões de exemplares. 

Acho que dá pra sentir, da inferioridade dos Espíritos mundanos, uma sua pontinha de inveja de um homem tão simples e tão complexo, tão humilde e tão poderoso, que, por sinal, detinha apenas o curso primário, mas revolucionara o mundo acadêmico e o mundo espiritista com suas revelações humanas e extra-humanas, materiais e espirituais. 

Mas alguém poderia perquirir? 

Como um indivíduo tão simples e tão humilde poderia escrever tantos livros que percorrem distintas áreas da atividade humana: a acadêmica e a científica, a filosófica e a ética, a dos costumes e da axiologia, das letras e de tudo o mais, se ele era detentor apenas de um curso primário? 

Ocorre que, para nós, um pouco mais versados em Espiritismo, prevalece a máxima de que nada, do nosso psiquismo, ou seja, do quanto adquirimos em nossas experiências transpostas, se perde, pois que tudo, absolutamente tudo, fica registrado em nossa memória perispirítica, nosso cérebro espiritual. Tais aquisições, pois, podem até ser restringidas pela matéria somática da atual reencarnação, mas não se perdem jamais. 

Do que se concebe, por aí, que o nosso Chico, na soma de suas experiências reencarnatórias, é, na verdade, um homem absolutamente rico de virtudes, de sabedoria, conquanto, como Chico, e, pois, como homem, detinha apenas e tão só o curso primário nesta sua última presença somática pelo Mundo terreno. 

O que significa expressar que a façanha grandiosa de sua obra mediúnica tem alguma relação com suas capacidades de antanho, seus saberes adquiridos, e, pois, arquivados em sua memória espiritual. 

E, portanto, em se verificando a associação mental do Espírito comunicante com o Espírito do médium, e, com sua permissão para tal expediente, este deverá, conquanto o domínio e o comando mental do comunicante, assimilar e compreender o seu pensamento, pois que, embora parcialmente fundidos um no outro (ou não), são Seres de identidades próprias e distintas. 

Sendo que, no caso em questão, Chico se afinava na mais perfeita sintonia com o Espírito Emmanuel, que, por sua vez, tudo coordenava de sua magnânima missão, e, portanto, interferia, amorosamente, e, com a permissão divina, para o desenrolar-se pleno de sua tarefa com o Mestre Jesus. 

Chico, pois, mais que homem, fora: 

-‘Instrumento do Altíssimo’, 

Para a fenomenal tarefa, no Século 20, de ampliação, de modernização e de devidas correções do Espiritismo kardequiano implantado no Século 19, que, sendo a base de nossos saberes espiritistas, e, de nossos atos ao nível do Evangelho Redentor, nem por isso se pode negar, de Kardec, alguns de seus desacertos científicos, filosóficos e doutrinários; o que seria, obviamente, possível de ocorrer na implantação de uma Doutrina tão vasta e tão complexa, sendo por isto mesmo, tão incompreendida ainda por grande parte de seus membros atuais, mesmo dos espiritistas denominados: intelectuais.

É o orgulho que impede a muitos dos nossos intelectuais crerem, ou, admitir, que o nosso cândido Xavier supera, de muito, e de modo bastante confiável, o que fora implantado por Kardec.

Mas é assim mesmo, e, sem ofensa alguma:

Alguns espiritistas modernos ainda estão no Século 19, quando, pasmem, já adentramos o Século 21!

[...]

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