O Leviatã

Por José lima | 02/05/2014 | Resumos

CHEVALLIER, Jean-Jacques. As Grandes Obras Politicas De Maquiavel A Nossos Dias. In:_____. O Leviatã. Rio de Janeiro: Agir, 1976. Cap.3, p.64.

No século XVII grandes conturbação acontecia na França por questões politicas, principalmente na Inglaterra devido o poder absolutista que regia na idade média; nesse contexto a Inglaterra estava no poder de Cromwell. Para explicação desses acontecimentos, surge o Leviatã, um livro considerado estranho, escrito por Thomas Hobbes em 1651.

Thomas Hobbes era um intelectual positivista voltado para a politica de sua época. O Leviatã é um livro que descreve as características mentais e atitudes, dos homens “naturais e dos homens artificiais ou no estado-leviatã”.

Hobbes define o homem natural e artificial distinguindo-os do que é bom ou mal. Para tal definição era preciso observar certo “momento” que atribuía ou contribuía a uma sensação, isto é, a um sentimento guiado pelo o objeto do apetite ou do desejo, que é o bem; e/ou guiado pelo o objeto da aversão ou ódio, que é o mal. Essas características que singularizam um caráter, só podem existir quando alguém a emprega.

O homem natural, segundo Hobbes, tinha sede de poder, que para eles, seria a felicidade. Essa felicidade era o resultado da competição pelas riquezas, honra poder politico e valorização. O homem natural é perpetuo de desejos, tal que, os teria fim com a morte, ‘antecipada ou naturalmente’, mediante as suas atitudes. O homem é intelectualmente diferenciado dos outros animais pela a razão, pois a ausência da mesma é que define o seu fim.

O homem no estado artificial ou estado-leviatã, é denominado assim por circunstancias e/ou vínculos de interesses para com a coletividade, maioria ou povo; esse vincula se da num “contrato feito entre um e a parte” a fim de realizar o interesse coletivo, daí se firma um “pacto social”, no qual um será o representante de todos, porem, o mesmo tem interesses próprios, cujo desejo é realiza-los; Hobbes tinha uma visão negativa do homem devido a essas mentalidades, pois um pacto quebrado significava desrespeito aos súditos, todavia, os mesmos também quebrariam a obediência ao soberano, príncipe autoridade que fizera o pacto.