O INTERVALO DIRECIONADO COMO ESTRATÉGIA E COMBATE À INDISCIPLINA NO ENSINO INFANTIL

Por SEILDA AVELINO DA COSTA SILVA | 25/10/2018 | Educação

RESUMO

O presente trabalho elaborado mostra as causas, consequências e efeitos de um tema em decorrência na experiência Educacional; a Indisciplina no âmbito escolar como também as contribuições nas resoluções de problemas consequentemente gerados por este elemento. O exposto ainda visa conduzir prevenções para a família, escola e professores. Os responsáveis por esta pesquisa foram os estudiosos: AQUINO, LA TAILLE, VASCONCELLOS, entre outros. Essa gama de estudiosos tem como objetivo maior contribuir para um excelente condicionamento no que se refere ao processo indisciplinar. A defesa deste trabalho corresponde como resultado de uma pesquisa-ação, segundo David Tripp, baseada em vivencias socioescolares e num consistente referencial bibliográfico, tendo como objetivo influente a indisciplina, gerada por diferentes aspectos: inato, psicológico e social que adentra aos espaços escolares no comportamento que vai desde a criança até o adolescente transformando dessa forma seu comportamento inadequado, prejudicando o processo de uma aprendizagem do mesmo. Diante disso a escola, juntamente com a família e a sociedade procura obter uma visão mais específica em busca do fator causador da indisciplina viabilizando assumirem seu papel diante deste processo comportamental, vale ressaltar que as instituições escolares incessantemente intensificam amenizar de diversas formas em busca de possíveis soluções de condicioná-los.

Palavras-chave: Indisciplina. Aprendizagem. Limites. Professor.

INTRODUÇÃO 

É notável que ser um professor, não é tarefa fácil e tão pouco simples, porém, o trabalho do docente tornou-se ainda mais complexo, com o surgimento de novos elementos que só tornou o cotidiano escolar do educador mais problemático em decorrência deste fenômeno existencial na prática pedagógica ,tomando proporções preocupantes, contudo, temos que analisar, buscar novos caminhos que tracem uma resolução para obtenção de bons resultados para que amenize este problemática da indisciplina no espaço escolar.  A preocupação que se debruça hoje diante daqueles que estão envolvidos na educação almeja que a escola disponibilize-se de uma ótima qualidade educacional. De modo, que alguns anos atrás, o comportamento indisciplinar instalou-se de maneira gradativa em nossas sociedades e em especial em nossas escolas transformando os educando em pessoas indisciplinadas, mal-educadas, desprovidos de limites e que se tornam protagonistas das agressões verbais como também as físicas.  Mediante a pesquisa constatou-se a irreverente indisciplina na hora do intervalo o que podia ser um espaço de construção e descobertas com as brincadeiras, é na verdade um espaço de pancadaria, agressões e pequenos acidentes; surgiu à necessidade de um plano de ação em que consistisse em possíveis soluções e que, ao dividi-los em etapas, foi possível aplicá-lo como subsídio para amenizar essa indisciplina. Utilizando de estratégias como: Contação de histórias dramatizadas ao ar livre, com fantoches, jogos diversos, músicas, brincadeiras cantadas todas com a finalidade de resgatar o lúdico que outrora não é possível no espaço sala de aula, como forma de acalmá-los, de interagir uns com os outros e que se possível adquirissem normas comportamentais mediante as formas das brincadeiras. Em parte houve um entendimento do porque da agitação e que poderia surgir possíveis soluções a fim de minimizar as ações contrárias a esse fenômeno (indisciplina). A relevância desta ação tornou o espaço “intervalo” mais interessante e prazeroso, obtendo resultados satisfatórios em que se observou uma significativa interação entre professores, discentes e todo corpo docente tornando esta ação a este propósito, facilmente presumiu-se, um fator positivo dessa intervenção sócio escolar, que fundamentou suas ações em reflexos positivos mediante o quadro visto no decorrer desta amostragem. Essa pesquisa contribui para possibilitar o exercício teórico-prático e fortalecer a melhor convivência e uma melhor pratica pedagógica. Sendo assim a escola estará cumprindo seu papel socializador.  A temática está sendo discutida, pelo fato de está diante de uma grande problemática que ocorre cotidianamente em diferentes espaços educativos, surpreendentemente a indisciplina está sendo detectada nas turmas de Educação Infantil, com crianças de pouca idade – o que implica na necessidade urgente de uma intervenção, com o objetivo de minimizar seus efeitos futuros. Diante disso, torna-se imprescindível a discussão e reflexão sobre o tema. Sabemos que há uma necessidade essencial à educação em estabelecer limites valorizando a disciplina e, sendo assim, se faz necessária autoridade com respeito mutuo, acima de tudo para que a criança torne-se uma pessoa mais educada e consequentemente disciplinada.  Nesta pesquisa-ação, objetiva-se fazer uma reflexão mediante os fatores relevantes que contribuem para uma criança ser indisciplinada e /ou com atitudes agressivas, como também entender a relação professor-aluno; analisando assim, o papel da escola defronte as inquietações existentes diante da convivência dos discentes no âmbito escolar. Com base nas teorias dos estudiosos: Nunes, Aquino, La Taille, Vasconcellos entre outros Dividimos este trabalho em seis capítulos, a começar da introdução, aonde apresentamos uma visão geral do trabalho realizado, no segundo capítulo tratamos da educação Infantil em seus aspectos históricos e legais, em especial suas finalidades e desenvolvimento como educação básica. No terceiro, tratamos da rotina nas suas práticas habituais de organização, tomando base o Referencial Curricular Nacional abordando e analisando a Educação Infantil como perspectiva sócio-educativa tendo como referencias os RCNEI. O quarto capítulo tratamos da indisciplina e seus enfoques nos conceitos e características, dos fatores causadores pela indisciplina no ensino-aprendizagem. Esboçando um amplo conceito de (in)disciplina, mostrando o papel da escola,mediante o comportamento atitudinal do educando, inserindo as razões pelas quais este comportamento surge,as evidências explicita também no contexto familiar e na escola as práticas divergentes com relação ao corpo docente em virtude da indisciplina fazendo uso de atribuições formais, morais e disciplinares. Em seguida, no quinto capítulo, apresentaremos a intervenção socioescolar realizada numa escola publica de ensino infantil, aonde tivemos a oportunidade de unir teoria e prática na condição de professor e pesquisador, como sugere David Tripp (2005). Fechamos nossas reflexões com as considerações finais, ressaltamos a necessidade de uma reflexão de acordo coma questão (in) disciplina, usando a pedagogia com mais maturidade no ato das contribuições resultando uma obtenção proveitosa para a minimização desta problemática causada pela indisciplina.   Essa pesquisa também caracterizada como uma intervenção socioescolar por possibilitar uma reflexão e uma intervenção na problemática, contribuindo com escola campo de intervenção e com o processo de formação do educador. [...]

Artigo completo: