O Insignificado de Tudo.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 07/09/2013 | PoesiasO interminável sentido do nada.
A vida passa.
Como se o tempo.
Não existisse.
Como se o ser não fosse.
O que extamente não é.
Então o silêncio da vida.
Exaure o não ser.
Mesmo sendo.
O significado da contradição.
Daquilo que a vida é.
A vida passando.
Só porque tem que passar.
O tempo que não é.
Muito menos existe.
Não passa.
Exatamente por não ser.
A razão.
De tudo que não devo.
Motivamente dizer.
Imagine então.
A distância do silêncio.
Como é interminável.
Como se antes.
Não tivesse existido ele mesmo.
A vida é o reflexo da sua inexistência.
O que não teria que acontecer.
Aconteceu.
A vida é esse acontecimento.
Metafórico.
A vida encontra se perdida.
Em muitos trilhos.
Que tentam conduzir algum fim.
Mas os mesmos enganam a finalidade.
Da vida.
A sua existencialidade.
Os trilhos são como o movimento.
Da terra.
Voltam se para eles mesmos.
Todos levam somente aos pontos.
Inicias.
Iguais ao movimento girador.
Que faz com que a vida.
Eternamente.
Voltar ao lugar de origem.
Entao por que girar.
Para se enganar.
Como se movimentasse.
As encostas a solidão.
Desse tempo.
Interminável.
Repetidor.
Como se nele existisse uma luz.
A vida mergulha-se nessa possibilidade.
Como se nada fosse repetir.
Na acidentalidade material.
Portanto, a vida vai e volta.
Como se ela estivesse presente.
Do mesmo modo o tempo.
A ausência dele é a sua ficção.
O que se entende.
Como movimento.
Com efeito, a existência.
É o que não se realiza.
Mas aparece ao feitiço.
Da imaginação.
Metafísica.
Ser poeta.
É como não ser.
Buscar o entendimento.
É como fugir do saber.
Escrever o que escrevo.
É como ficar calado.
Entender o silêncio.
Da profundidade.
Das intuições.
Aquelas que revelam.
Além das possibilidades.
A escuridão da luz.
Produzida pelos fótons.
De hidrogênio.
A relatividade do movimento.
Da compreensão dele.
A vida é o sentido dessa lógica.
Antagonicamente não racional.
Entendo apenas a lógica.
Entretanto, não a sua irracionalidade.
Mas entender que os trilhos.
Voltam sempre ao ponto de origem
Isso encanta o sentido.
Da antipossibilidade.
Do mesmo modo os diversos cosmos.
É tudo que sei e posso dizer.
Precisamente.
Há esse instante.
Eterno aos pontos iniciais.
Da incompreensão da existência.
Mas sei exatamente qual o sentido.
Motivacional do instante indefinido.
Ao tempo repetidor.
Da mesma natureza do silêncio.
O que vai eternamente ser.
Como serão os últimos sinais.
Verificacionista.
Desse modo o interminável.
Esquecimento.
O que se deve realizar permanentemente.
Edjar Dias de Vasconcelos.