O ÍNDICE DE FADIGA COMO FATOR DETERMINANTE NO BOM DESEMPENHO NAS FINALIZAÇÕES NO FUTEBOL

Por Paulo Roberto Alves Falk | Dyane Paes Pereira | 05/04/2009 | Sociedade

Paulo Roberto Alves Falk¹

Dyane Paes Pereira²

RESUMO

Para conquistar as vitórias é necessário definir objetivos para se chegar ao gol. Uma das maneiras de marcar um gol é finalizando contra o mesmo (Cunha, 2009). Este estudo que analisa o êxito nas finalizações em condições de fadiga entre alunos novatos e experientes de uma escola de futebol de Lages/SC, através de uma amostra composta por quarenta alunos, todos do sexo masculino. As mensurações dos índices de fadiga foram feitas através do teste R.A.S.T. e o exercício de finalizações proposto tentou eliminar o fator sorte nos resultados. Delimitamos quadrantes de um m² em quatro diferentes locais da trave de futebol de campo e orientamos pra a execução dos chutes a gol. Cada série de 12 chutes, três em cada quadrante. Os locais determinados foram canto direito, canto esquerdo, ângulo direito e ângulo esquerdo, estas finalizações eram realizadas da marca do pênalti com qualquer parte do pé. Os resultados encontrados do índice de fadiga para novatos 25,11% ± 9,11 e para experientes 12,06 ± 3,58. No exercício de finalizações os novatos apresentaram resultados de 110 acertos (22,92%) antes do teste e após o teste o resultado apresentado foi de 75 acertos (15,63%). Para alunos experientes antes do teste apresentaram 131 acertos (27,29%) e após o teste 140 acertos (29,17%). Entendemos através deste estudo que o alto índice de fadiga pode estar diretamente relacionado à diminuição da coordenação dos movimentos técnicos inerentes ao futebol, objeto do estudo, relacionado à finalização, fundamento de importância fundamental ao objetivo do jogo, marcar gols.

Palavras-Chave: futebol, índice de fadiga, finalização.

ABSTRACT

To gain the wins you need to set goals to reach the goal. One of the ways to set a goal is against ending same (Cunha, 2009). This study examines the success that the finalizations in terms of fatigue among beginners and experienced students at a school football Lages / SC, using a sample consisting of forty students, all male. Measurements of rates of fatigue were made using the RAST test and the performance of proposed finalizations tried to eliminate the luck factor in the results. Quarters of a defined meters in four different locations of beam football field and guide for the implementation of the goal kicks. Each series of 12 kicks, three in each quadrant. The sites were determined right corner, left corner, angle and right angle left, they were held to mark finalizations the penalty with any part of the foot. The results of the index of fatigue for beginners 25.11% ± 9.11 and 12.06 ± 3.58 to experienced. In exercise of the beginners finalizations presented results of 110 hits (22.92%) before the test and after the test result shown was 75 hits (15.63%). For experienced students before the test had 131 hits (27.29%) and after the test 140 hits (29.17%). We understand through this study that high levels of fatigue can be directly related to decreased coordination of movements inherent in the technical football, the object of study, related to completion, the foundation of fundamental importance to the objective of the game, make goals.

Keywords: football, index of fatigue, finalizing.

 

INTRODUÇÃO

Conceituar o futebol moderno não é tarefa das mais fáceis. Simplificamos este trabalho, citando alguns autores que exploram o futebol de diferentes formas, Wuolio (1981) entende que o futebol possui requisitos básicos que além de simples e não muito numerosos, proporcionam uma atividade física bastante variada, favorece o desenvolvimento social do indivíduo através da necessidade de colaboração, permite ações individuais de grande habilidade, é o tipo de esporte com diferentes funções possibilitando a escolha de uma delas e é de fácil organização. Já para Leal (2001), encontramos a oposição de idéias onde ele refere-se ao futebol como uma atividade extremamente profissional, que movimenta altas somas de dinheiro e propicia o sustento de profissionais de diferentes segmentos da sociedade. Para nosso estudo encontramos em Cunha (2009) um conceito ao que buscamos neste estudo, para ele o futebol moderno deixou de ser apenas uma diversão ou forma de exercício físico, para se tornar uma profissão. Como todas as profissões, o futebol exige resultados positivos e esses resultados são alcançados por meio das vitórias e títulos. Para conquistar as vitórias é necessário definir objetivos para se chegar ao gol. Uma das maneiras de marcar um gol, por mais óbvio que possa parecer, é finalizando contra o mesmo. Para entender o processo de finalização ao gol sob condições de fadiga ou ao menos semelhante ao processo de jogo, fomos a campo estudar as possibilidades de êxito na finalização após exercícios específicos do futebol. Como afirma Andrade (2004) a maior parte dos estudos que investigaram coordenação foi feita com movimentos executados dentro de condições laboratoriais, fora de um contexto esportivo, onde muitos fatores podem influenciar a performance. De acordo com o princípio da especificidade do treinamento, os testes para análise da capacidade esportiva de atletas necessitam estar o mais próximo possível da modalidade praticada. (Pellegrinotti, et al 2008).  Para Sousa (2006), o futebol é uma modalidade esportiva considerada de extrema complexidade, pois existe na sua prática a interferência de várias capacidades motoras atuando conjuntamente: velocidade e coordenação; resistência e agilidade e capacidade de consumo de oxigênio.  Utilizaremos em nossa avaliação, a coordenação na execução do chute sob possíveis condições de fadiga em adolescentes treinados comparando-os a adolescentes iniciantes. O futebol é uma modalidade esportiva que exige dos praticantes grandes alternâncias de movimentação, ou seja, corridas com altas velocidades (piques), movimentação moderada de média duração, saltos, contato corporal, chutes com máxima potência e moderados, mudanças de direção e habilidades para controle da bola. (Pellegrinotti, et al 2008). Sendo assim utilizaremos o teste Running Anaerobic Sprint Test - R.A.S.T. (Zacharogiannis et al., 2004), para descobrir o índice de fadiga dos atletas participantes da amostra aproveitando a execução do teste para instaurar a fadiga. A fadiga causa uma redução na capacidade do músculo em gerar força (RAHNAMA et al., 2003) e interfere na rapidez e no controle fino do movimento (JOHNSTON et al., 1998). Conforme Bertolassi (2007), a fadiga pode ser periférica (muscular) ou central (cérebro). Porém, em atividades como, o futebol, grande parte dos estudos apontam para a periferia como sendo o principal fator limitante (MOHR, 2005). Após instaurar-se a fadiga uma nova sequência de movimentos dos segmentos (coordenação) pode emergir. Portanto, se existe uma relação entre controle motor e força muscular, sugere-se uma reorganização no padrão dos movimentos dos segmentos ocorra quando a capacidade do sistema neuromuscular para produzir tensão é reduzida em resposta à fadiga (Andrade, 2004). LEES & DAVIES (1988) observaram uma redução na velocidade da bola durante a execução de chutes no futebol sob condições de fadiga.  Segundo Anjos (1986), um chute forte está diretamente relacionado com a velocidade de aproximação do jogador para o chute e o chute ideal visa maximizar a velocidade. ANDERSON e SIDAWAY (1994) demonstraram que indivíduos experientes apresentam padrões de coordenação diferentes de indivíduos novatos no chute do futebol, entretanto, o movimento foi feito sem fadiga. Segundo Lucena (1994), o chute é a ação de golpear a bola, visando desviar ou dar trajetória à mesma, estando ela parada ou em movimento. A técnica utilizada pela maioria dos jogadores é o chute com a face dorsal do pé (chute com o “peito do pé”), pois é o mais recomendado para dar direção à bola. Assim sendo avaliaremos o chute a gol antes e após o teste RAST que utiliza Sprints de 35 metros avaliando o percentual de erros e acertos das finalizações nos limites estabelecidos. Após a verificação dos dados faremos um comparativo entre nossa amostra e o estudo de Silva et al (1997) onde salientam que a dinâmica do futebol moderno torna evidente a valorização da condição atlética necessária à prática de um futebol cada vez mais rápido e compactado com jogadores mais dinâmicos, assumindo uma clara multiplicidade de funções, sendo que deste atleta exige-se uma capacidade de suportar cargas intensas bem como a manutenção de um ótimo nível de rendimento na presença de fadiga.

METODOLOGIA

PROTOCOLO DO TESTE R.A.S.T.

Para a avaliação da potência anaeróbia, foi utilizado o Running Anaerobic Sprint Test – R.A.S.T. (Zacharogiannis et al., 2004), calculados por meio das fórmulas, classificados e avaliados através das tabelas de Bangsbo (1998). Os tempos coletados foram aferidos por meio de cronometragem dos atletas com o Cronômetro da marca SL888T Oregon e a pesagem através da Balança Filizola®. 

Para se realizar este teste existem alguns procedimentos que seguem o protocolo criado para que o teste seja o mais fidedigno possível avaliando os atletas. A seqüência de procedimentos é esta: o atleta deve ser pesado antes do teste, após isso realizar um aquecimento de 10 (dez) minutos antes da sessão de testes, o atleta deve ter um tempo de 5 (cinco)  minutos de recuperação. Após esta seqüência é dado inicio ao teste. O teste consiste em 6 (seis)  corridas de máxima velocidade (sprint) em 35 (trinta e cinco) metros de distância no menor tempo possível. A cada sprint é verificado o tempo de cada intervalo. Depois de cada sprint o atleta tem 10 segundos de descanso. Todos os tempos são anotados e depois calculados através das fórmulas específicas do teste.

 

FÓRMULAS

Potência: A potência (P; W) para cada esforço foi obtida através do produto entre a massa corporal total do atleta (MC; kg) e a distancia de cada esforço elevada ao quadrado (35 m). O resultado foi divido pelo tempo de cada esforço (T; s) elevado ao cubo.

Equação – P (W) = MC x 35²

                 T³

 

Índice de fadiga: (potência máxima – potência mínima) / tempo total para as 6 (seis ) corridas de curta distância.

PADRONIZAÇÃO

Para que existisse uma igualdade de condições para todos os avaliados, os testes foram realizados entre as 14h30minh e 16h00min no campo de futebol do bairro Habitação – Lages/SC no mesmo dia e local. Todos os atletas utilizavam chuteiras, meias, calções e coletes. Os atletas estão compreendidos na faixa etária entre 16 e 17 anos de idade e todos se encontram na primeira semana de treinamento do planejamento de 2009.

EXERCÍCIOS DE FINALIZAÇÕES / CHUTE A GOL

Antes e após a realização do Teste R.A.S.T. realizamos para aferição da precisão no chute a gol um modelo de avaliação, de forma que o atleta não possa contar com o fator sorte, que em alguns testes de chute a gol são determinantes para o sucesso do exercício. Em nosso teste determinamos através de cordas na trave de futebol de campo, demarcação nos ângulos direito e esquerdo de espaço de 1 m² e na parte inferior nos cantos esquerdo e direito também de 1 m². O chute ou finalização ocorre da marca do pênalti e deve ser direcionado para o local determinado pelo monitor do teste. Quando solicitado chute no ângulo esquerdo, deve ser realizado de forma que a bola adentre o gol por dentro daquele limite do ângulo esquerdo. A sequência do teste deve ser do mais simples para o mais complexo, inicia-se solicitando finalizações no canto direito, depois canto esquerdo, ângulo direito e por fim ângulo esquerdo. Para a realização do teste poderá ser utilizada qualquer forma de chute. Que para Leal (2001, p. 117) pode ser:

  • Com a parte interna;
  • Com a parte externa;
  • Com o peito do pé;
  • Com o bico do pé;
  • Com o calcanhar.

E as trajetórias podem ser: retos, curvos ou com efeito, rasteiros, meia-altura e altos.

Ficha Modelo para teste de finalizações:

Nome do Atleta:

Idade:

Data:

Quadrante

Numero de Acertos

(Antes do R.A.S.T.)

Numero de Acertos

(Depois do R.A.S.T.)

Canto Direito

1 [  ]        2 [  ]           3 [  ]

1 [  ]        2 [  ]           3 [  ]

Canto Esquerdo

1 [  ]        2 [  ]           3 [  ]

1 [  ]        2 [  ]           3 [  ]

Ângulo Direito

1 [  ]        2 [  ]           3 [  ]

1 [  ]        2 [  ]           3 [  ]

Ângulo Esquerdo

1 [  ]        2 [  ]           3 [  ]

1 [  ]        2 [  ]           3 [  ]

Total:

 

 

 

SEQUÊNCIA METODOLÓGICA DO ESTUDO

- Breve aquecimento, aproximadamente 10 minutos;

- Aplicação da primeira série de finalizações;

- Pesagem;

- Aplicação do Teste R.A.S.T.;

- Aplicação da segunda série de finalizações.

AMOSTRA

Nossa amostra compreende alunos regularmente matriculados em escola de futebol de Lages/SC, com cronograma de aulas 3 (três) períodos semanais com duração das aulas de aproximadamente uma hora e trinta minutos. Para nosso estudo relacionamos 20 (alunos) praticantes desta modalidade na escola de futebol há no mínimo 6 (seis) meses, denominados como alunos experientes. E os outro 20 (vinte) alunos matriculados neste ano de 2009, praticantes há 2 (dois) meses, denominados como alunos novatos. Determinando o total da amostra composta de 40 alunos, todos do sexo masculino, compreendidos na faixa etária entre 16 e 17 anos de idade.

DADOS E RESULTADOS

Os dados foram coletados para dois grupos distintos. Sendo um denominado de alunos Novatos, com aproximadamente dois meses de treinamento, e outro denominado alunos Experientes, com no mínimo seis meses de treinamento. Para o teste R.A.S.T. os índices médios encontrados para os níveis de fadiga estão expressos na seguinte tabela.

 

ÌNDICE DE FADIGA

DESVIO PADRÃO

NOVATOS

25,11%

± 9,11

EXPERIENTES

12,06%

± 3,58

 

Em relação ao teste R.A.S.T., os alunos novatos com tempo inferior de treinamento apresentaram índices mais altos de fadiga em relação aos alunos com maior tempo de treinamento deixando evidente a importância da prática regular de atividades físicas para bom condicionamento físico.

Em referência ao exercício de finalizações/ chute a gol encontramos resultados que segundo a metodologia deste estudo, foram verificados antes e após o Teste R.A.S.T., tanto para alunos experientes como para alunos novatos e o comparativo se encontra na tabela a seguir:

Média de acertos no exercício de finalizações:

 

NOVATOS

MÉDIA

EXPERIENTES

MÉDIA

ANTES

110 (22,92%)

5,50   ± 1,26

131 (27,29%)

6,55 ± 2,16

DEPOIS

75 (15,63%)

3,75   ± 2,16

140 (29,17%)

7,00 ± 1,61

 

Os resultados encontrados demonstram que os alunos experientes apresentaram melhora nos índices de acerto após a realização do Teste R.A.S.T. para verificação dos índices de fadiga nos atletas. Os alunos experientes atingiram 131 acertos antes do teste e 140 após o teste, passando da média de acertos de 6,55 ± 2,16 para 7,00 ± 1,61. Indicando assim que os níveis de fadiga não dificultaram a técnica do chute dos alunos com maior tempo de treino e conseqüente melhor preparo físico. Para os alunos novatos  o numero de acertos diminui consideravelmente após a mensuração dos índices de fadiga, com o numero de acertos caindo de 110 antes do teste para 75 após. Caindo da média de 5,50 ± 1,26 para 3,75 ± 2,16. Desta maneira o percentual do total da amostra, considerando que foram realizadas 480 finalizações antes do teste atingindo 241 acertos ou 50,21%. Após o teste com a grande diminuição de acertos dos novatos o percentual caiu para 44,79% ou 215 acertos.

CONCLUSÃO

Entendemos através deste estudo que o alto índice de fadiga pode estar diretamente relacionado à diminuição da coordenação dos movimentos técnicos inerentes ao futebol, mais precisamente neste estudo, relacionado à finalização, fundamento de importância fundamental ao objetivo do jogo, marcar gols. Para Bangsbo (2006) o jogador ideal de futebol, deve ter boa compreensão tática, ser técnicamente hábil, mentalmente forte, se relacionar satisfatoriamente com os companheiros de equipe e ter elevada capacidade física.

 Entendemos como Lopes (2005) que em modalidades intermitentes como futebol, é importante se ter um bom rendimento em todas as capacidades físicas e não um desempenho excepcional em só uma delas, adequando assim um treinamento interligado de condicionamento físico com fundamentos específicos do futebol através de exercícios e testes utilizando a bola elemento essencial a pratica desta modalidade. A prática regular de atividades físicas proporciona maior resistência à fadiga, dando maior sustentação ao rendimento na execução de técnicas do futebol.

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