O Importante Não É Saber, É Enrolar.

Por Ary Carlos Moura Cardoso | 15/09/2008 | Literatura

Livro:Fenotipia Poética

Autor:Poucolido Sabentino

Editora: Imbecilarte

Este autor é um carpinteiro poético com uma lógica estética cujas bases conceituais, além de intuitivas, carregam baladas dialéticas, multiformes leituras atemporais, trabalhando imagens psicodramáticas, numa genuína denúncia da decadência literária atual.

Neste verso (cita), é notória uma espécie de convergência imagética na qual perpassam recalques de todos nós. Como diz fulano: (cita), o poeta cava alternativas libertárias, num processo lírico-edipiano, revisando, é claro, não apenas a nós mesmos, mas nosso encontro com o outro e o cosmos.

No fundo, este versejar são ondas anticiclônicas que dissipam engodos, podemos dizer verdadeiros poltergeist poéticos. Sua simbologia é metalinguagem sistemática e polêmica.

Delirantino Traquejando Balelas

Que diz o texto acima? Absolutamente nada, nada, repito, absolutamente nada. O criei a partir do livro "Manual do Cara-de-Pau ou É Fácil Falar Difícil", de Carlos Queiroz Telles, para mostrar, ironicamente, como agem certos tipinhos presentes, sobretudo, em sites Brasil afora. Há uns que são verdadeiros "ratosites"

Aposto: você conhece a figura acima. Fraco estilisticamente, fraco culturalmente, fracode caráter, sai por aí à procura de analfabetos funcionais.

Assim agem os imbecis: não sabem ler, não sabem escrever (olha que projetam, racionalizam como o diabo) e tais vazios são preenchidos com rompantes linguajeiros que nada dizem, nada significam. O sujeito é um fanfarão a se auto-intitular, a se auto-elogiar. Por todo canto, lá está o camarada delirando sob efeitos de tolices doentias. À guisa de originalidade, existe mesmo é uma espécie de inconsciência narcisista rasteira.

Prof. Ms. Ary Carlos Moura Cardoso