O IMPACTO DAS RESILIÊNCIAS SOCIAIS
Por AUDENICE LIMA | 10/05/2011 | EducaçãoO IMPACTO DAS RESILIÊNCIAS SOCIAIS: Uma questão de ponto de vista
Fundamentada no suporte teórico que estudei, tracei um perfil social de Karl Marx, Robert Owen, Saint-Simon, Fourier e Augusto Comte:
Karl Marx, socialista científico, voltado para histórias de lutas de classes burguesas e proletariado. Onde a burguesia era composta pela classe dos capitalistas modernos proprietários dos meios de produção social que empregam o trabalho assalariado, rasgando o véu do sentimentalismo que envolvia as relações de família e reduzia-as a meras relações monetárias.impelida pela necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade todo globo terrestre, as criações intelectuais de uma nação torna-se patrimônio comum. O sisma burguês tornou-se demasiadamente estreito para conter as riquezas criadas em seu seio. A indústria moderna transformou a pequena oficina do antigo mestre da corporação patriarcal, na grande fábrica do industrial capitalista, e o proletariado composto por operários assalariado, agora amontoados eram fábricas, organizados militarmente. Tornaram-se presas de outros membros da burguesia: o senhorio, o varejista, o penhorísta começando sua luta a partir de sua existência.
Posição de Robert Owen em relação às condições materiais de existência dos trabalhadores no contexto inicial do processo industrial inglês:
Owen viu nas condições humanas de vida, materiais de existência dos trabalhadores o terreno para pôr em prática a sua tese introduzindo ordem ao caos. Um traço em comum emancipa toda humanidade.
Dirigindo uma fábrica de mais de (500) quinhentos operários, com êxito aplicou sua teoria, lhe valendo fama na Europa, tendo como cuidado especial à educação da prole dos trabalhadores (jardim de infância).
Owen não queria riquezas, aplausos, honra e fama, isso não lhe interessava, era o homem mais popular da Europa, não só os homens da sua classe e posição social, mas também os governantes e os príncipes o escutavam e o aprovavam, porém, no momento em que formulou suas teorias comunistas, os grandes não gostaram. O que se seguia no seu caminho da reforma social, eram três grandes obstáculos: a propriedade privada, a religião e a forma atual de casamento. Criticou a todos, resultado, toda a sociedade o execrou e Owen perdeu sua posição social, seus ataques implacáveis contra aquelas instituições, se tornou ignorado pela imprensa, arruinado pelos fracassos comunista às quais sacrificou toda a sua fortuna, dirigiu-se a classe operária e então conseguiu que fosse votada a 1ª lei limitando o trabalho da mulher e da criança nas fábricas.
Identifiquei socialistas utópicos e expliquei suas idéias sobre a sociedade:
Saint-Simon, socialista utópico, era filho da grande revolução francesa. A revolução foi o triunfo do 3º estado, isto é, a grande massa ativa da nação, cujo cargo corria a produção e o comércio, sobre os estados ociosos e privilegiados da sociedade: a nobreza e o clero.
Simon dizia que os ociosos eram constituídos pela nobreza e o clero, porque viviam de renda, eram pessoas não produtivas, chamados privilegiados. Conservador ele tinha uma noção classista, onde ele juntava os sábios e acadêmicos que eram empresários. Ciência e indústria unidas governar e dirigir a sociedade.
O antagonismo entre o 3º estado e os estados privilegiados da sociedade tomou a forma de um antagonismo entre trabalhadores e ociosos. Os trabalhadores eram operários assalariados, os fabricantes, os comerciantes e os banqueiros. Saint-simon formula uma tese de que "todos os homens devem trabalhar", porque o que preocupa Simon era a sorte da classe mais numerosa e mais pobre da sociedade.
Fourier, também era um socialista utópico voltado para miséria material e moral do mundo burguês, porque o foco de análise era a sociedade burguesa, ele criticava muito esta sociedade formada pelas elites chamadas burguesa, criticava a questão do casamento, porque não aceitava que existisse um documento que precisava ser assinado para ser aceito, ele considerava imoral as expressões burguesas quando ditavam: "igualdade, solidariedade e fraternidade, criticava o sexo dizendo que era feito pelos homens e para os homens, pois ele era a favor das mulheres e criticava a questão da discriminação feminina.
Aos seus olhos existiam quatro fases pelas quais era apresentado o desenvolvimento da história da sociedade: o selvagismo, a barbárie, o patriarcado e a civilização, esta última se alojava a sociedade burguesa, fazendo brotar e abundar a pobreza da própria essência.
Explico a partir de traços biográficos Augusto Comte que tem consonância com as determinações da ordem social como ele vê a sociedade industrial:
Augusto Comte estudante de filosofia nasceu na frança em Montpellier em 19 de janeiro de 1798, filho de católicos monarquistas que viveram o napoleônico de consolidação de ordem, Comte abre em sua casa um curso de filosofia positiva, interrompido por uma forte depressão nervosa que lhe leva a ser internado durante algum tempo.
A publicação do curso inicia-se em 1830 e se distribui em seis volumes de 1842 desde 1831. Comte abre numa sala da prefeitura do terceiro distrito um curso público e gratuito de agronomia. Conhece Clotilde por quem se apaixona, porém ela só aceita sua amizade.
Categorias centrais da sociologia de Augusto Comte estão a Estática e a dinâmica social:
A Estática Social, comporta a análise anatômica da estrutura da sociedade e análise dos elementos que determinam o consenso, é ela que nos leva a procurar saber quais são os órgãos essenciais de toda sociedade, ultrapassa a diversidade das sociedades históricas pra descobrir os princípios que regem toda ordem social. Ela trouxe à luz a ordem essencial de toda sociedade humana.
A Dinâmica é a discrição das etapas sucessivas percorridas pelas sociedades humanas, antes de alcançar o termo final do positivismo. Está subordinada à estática, porque é a partir da ordem de toda sociedade humana que se pode compreender a história, portanto a estática e a dinâmica são o estudo da coexistência (ponto de partida) e da sucessão (ponto de chegada), o estudo da ordem humana e social essencial, de suas transformações e de seu desenvolvimento.
Passagem da fórmula aparentemente científica, estática e dinâmica, para fórmula aparentemente filosófica. Ordem e progresso são necessários em virtude de duas idéias: o primado do todo e das leis que se aplicam ao conjunto e a confusão entre o movimento inevitável da história e uma espécie de providência.