O Hpv como um risco a saúde da mulher
Por Rafael J. Heliodoro | 04/12/2009 | SaúdePalavras-chave: Hpv. Mulher. Câncer
HELIODORO,Rafael Junior
.Acadêmica do 4ºSemestre de Enfermagem da Faculdade de Quatro Marcos.
Introdução:
“Hoje o HPV é a principal doença viral transmitida pelo sexo. E ele está envolvido em praticamente todos os casos de câncer do colo do útero”, (Villa). Saiba que oito entre dez mulheres sexualmente ativas contraem pelo menos um tipo do papiloma ao longo da vida. Uma vez que ele se encontra em diversas formas sendo os mais preocupantes aqueles que causam o câncer do colo do útero (”alto risco”) os tipos 16 e 56. Os mesmo possuem a capacidade infecciosa de atingir não somente o colo do útero, mas também o ânus, pênis,vulva,boca e até faringe.
Mulheres em prol da prevenção do Hpv
Algumas medidas são indispensáveis para fugir da cilada do HPV como: evitar ter vários parceiros e usar camisinha. No segundo caso só não garante 100% de proteção porque não cobre toda a superfície de contágio. No caso o penis. Mas, para os especialistas, a arma mais eficiente contra o HPV é a vacinação a mesma, hoje é recomendada para meninas e jovens entre 9 e 26 anos. São três doses, cada custa em torno de 400 reais, e o ideal seria que elas fossem tomadas antes mesmo da iniciação sexual, quando ainda não houve contato com o vírus. A eficácia da vacina é alta: 95% de sucesso no combate aos principais causadores de câncer e, no caso da quadrivalente, propiciam proteção também contra os que mais provocam verruga genital. “Estudos já mostram os benefícios da vacinação em pessoas com mais de 26 anos e até em homens”, revela Thomas Broker. Ou seja, é muito provável que, em breve, ela também seja aplicada nesses públicos.
Homens também são contaminados pelo Hpv.
Apesar de causar maior estrago nas mulheres, essa família de vírus não tem preferência sexual. “Nos homens, a contaminação por HPV também é freqüente”, conta a epidemiologista Maria do Carmo Costa, a autora ainda completa que, para eles (Homens), a higiene é um tanto mais fácil, sem falar que qualquer ferida, por uma questão anatômica, logo salta aos olhos e pode ser tratada depressa. Mas o mesmo devido sua discrição ele pode ficar encubado por até um ano e só se manifesta quando o portador sofrer uma queda de imunidade, com isso homens casados podem transmitir o vírus a sua mulher assim como a mulher pode contaminar seu marido, nestes casos é indicado que os dois procurem tratamento.
Após a contaminação o tratamento
A mulher infectada pelo Hpv assim que desenvolver sinais e sintomas deve procurar o mais rápido possível auxílio medico, com o objetivo de se tratar,Entre as opções de tratamento estão laser, substâncias químicas, bisturi elétrico, cremes e pomadas cicatrizantes. É preciso paciência para dar fim ao problema. As verrugas, por exemplo, são tremendamente persistentes. Agora, se você acabou de descobrir que está entre as vítimas do vírus não deve se desespere. Hoje existe o domínio total sobre o diagnóstico e o tratamento do HPV.Tão importante quanto tratar a lesão é avaliar aspectos emocionais e imunológicos da paciente estresse, má alimentação e poucas horas de sono, Tabagismo. São grandes empecilhos para quem está em tratamento uma vez que deixa as defesas do corpo mais fracas, permitindo que o vírus fique firme e forte no organismo por mais tempo. ’
Considerações finais
Hoje no que se diz respeito ao tratamento de mulheres e homens infectados pelo vírus Hpv, o Brasil esta de parabéns. Possuímos profissionais capacitados, diversas formas de tratamento e com um custo devidamente acessível. Mas a melhor forma de se manter devidamente saudável o melhor não é tratar mais sim prevenir, pois assim como vários outros vírus o Hpv pode desenvolver quadros não tratáveis, como no caso do câncer que até o momento não possui tratamento.
Bibliografia
1. MONTEIRO, Wania.Saúde da mulher. São Paulo: UNESP. 2007.p.36.
2. VILOTO, Márcia Regina. Saúde da mulher, Da gestação a adolescência. Rio de janeiro: Ruchmann & Affonso editores LTDA.2003.p.87:99.
3. ZIMMERMANN, Lívia. D. Ciência e nutrição. São Paulo: Sarvier. 1998.p.265:277.