O homem como produção da memória ideologizada.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 27/12/2015 | EducaçãoA fortiori o homem é o seu cérebro.
Como muito bem refletiu.
O neurocientista de renome.
Antonio Damásio.
Uma vez estruturado a memória.
O homem torna-se dependente dela.
Agindo pelo inconsciente coletivo.
Como analisou a psicanálise de Jung.
O sapiens não sabe agir fora da estruturação do cérebro.
O cérebro é uma espécie de vício.
Definiu Freud.
O individuo não consegue libertar da mente mecanizada.
Adler.
Acepção pela qual todo homem é previsível.
Quando conhece a lógica da memória estruturada de um individuo.
Sabe quem é a pessoa.
Seu limite é sua estruturação.
Ninguém morfologicamente é superior à mente.
O comportamento humano não desobedece ao cérebro mecanizado.
A grande mecanicidade vem do senso comum.
Determinando o mundo ético e moral.
Diacronismo definível a respeito da mente.
Uma vez programada.
O homem será estabelecido.
Se mudar aspectos relativos.
Obedece a nova lógica de programação.
No entanto, a estrutura da memória.
Funciona do mesmo modo.
Ad veritas dominus sapientun.
A priori o homem não consegue entender o seu comportamento.
A lógica racional não é completamente racional.
A irracionalidade é também racionalidade.
Em uma lógica de confrontações antagônicas.
Transforma a estrutura da memória no que é.
O cérebro dirige os mundos representativos.
Sendo ele próprio às representações.
Significando tudo que a memória pensa.
Imagina.
São convencionalidades.
A verdade é um objeto imperceptível à memória.
Pelo menos parcialmente.
Pois a mesma é uma fenomenalidade em si.
Ontologicamente.
Com efeito, deus é uma representação.
Do mesmo modo a psicanálise.
A filosofia.
As ideologias políticas.
Os modelos de Estados.
Todas as formas de pensamentos.
Sobretudo, em seus aspectos culturais.
São meramente ideologias parciais.
As verdades simplesmente não existem.
São doutrinas culturais do mundo das representações.
A não ser que método do entendimento seja indutivo.
Empírico.
Desse modo, não sendo, tudo é ideologia.
A estrutura do cérebro dirige o homem.
O corpo obedece ao comando ilógico da memória.
Com efeito, o homem não consegue ser contrário ao comando.
Pois o mecanismo da ordem funciona pela lógica do inconsciente.
Dirigido essencialmente pelo instinto.
Sendo o mesmo uma lei natural impregnada pelo DNA primevo.
O que determina todos os seres.
A prova de tal explicitação.
É que há apenas um DNA para todas as espécies.
Motivo pelo qual a lógica da memória é instintual.
Desse modo o cérebro determina o homem.
Sendo que o mesmo não consegue comanda-lo.
O homem é o que for determinado pelo cérebro.
Razão da fragilidade do corpo.
E das fragmentações dos mundos ideológicos
Motivos pelos quais os sapiens são alienados.
O ser não consegue superar sua lógica de memória.
Para entender o mundo.
A psicanálise do inconsciente coletivo.
Sendo que cada estrutura de memória tem diversidades de ideologias.
Um neoliberal jamais seria um neomarxista.
Um pentecostal não poderá ser adepto da teologia da libertação.
Os mentirosos mentem pensando que são verdadeiros.
Quando são ignorantes.
Pois não entendem a fenomenalidade do saber.
Com efeito, os modos de pensamentos a estrutura da linguagem.
Em síntese não defendem o saber construído.
Entretanto, em essência o saber é ideologizado.
Cuidado com tudo que é explicado, pensado, refletido.
O cérebro conjuga a linguagem, dialeticamente.
Definem-se as conjunções ideologizam fatos como se fossem verdades.
Posteriormente, expõem ao mundo como representações.
Sem serem realidades.
Quando no mundo praxiológico são ideologias articuladas.
Objetivando proposições diversas.
É desse modo, o mundo do saber construído.
Enganoso por natureza.
Mentiroso em sua essência.
O efeito, da mecanização da memória estruturada.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.