O Grito Da Natureza

Por laercio Silva | 19/09/2008 | Crônicas

lndependência ou morte! Este é o grito famoso conhecido por nós brasileiros.

Dom Pedro I, deu as margens do rio Ipiranga. e no hino diz:

Ouviram do Ipiranga margens plácidas! De um povo heróico retumbante!

Porém hoje se faz necessário o grito de outra forma que não envolveso-

mente os brasileiros, mas todos os povos do nosso planeta. Mas como assim?

estamos diante de uma cruzada onde nossa grande mãe natureza pede socorro,

então temos uma grande missão: GRITAR POR ELA.

Com tanta sujeira espalhada, devemos ficar envergonhados diante de triste

realidade e tomar atitudes que possam reverter este quadro. É uma questão de

educação e saúde. Posso citar o plástico que se decompõem em até 500 anos,

tempo este da descoberta do continente americano.

Se Cristóvão Colombo e no nosso caso, Pedro Álvares Cabral, chegasse

nas Américas/Brasil hoje procurando as Índias daria meia volta e com certeza

ficaria perplexo e não desembarcaria seu navio em um lugar degradado, cheio

de latinhas de alumino e Pet boiando em nossos rios e praias.

Se fomos cantar novamente nosso hino nacional, terá que ser da seguinte

maneira: Ouviram da Guarapiranga, as margens plácidas, de um povo heróico

reciclante! Meu senhor desta desigualdade, desafia nossa vida neste instante!

nossos bosques não tem mais vida ..... Ó pátria amada idolatrada, salve,salve!

Minha gente:temos uma realidade inerente neste momento, não é de hoje

que é falado da extinção de nossas baleias jubarte, nosso mico dourado, nossas castanheiras que estão desaparecendo, mas porque ? A resposta todos sabem:

nossa ganância por beleza empalhada, nossas arvores em moveis de realeza,

em instrumentos musicais, em papel jogado fora em bueiros que não são limpos.

nosso ar que todos respiram, estão repletos de poluição, gás carbônico puro,

nossos rios estão secando, há queimadas, inundações a natureza não se rebela

e sim, mostra de que forma estão cuidando da nossa terra natal, a que todos tiram

seu sustento, mas de forma equivocada, estamos tirando vidas de nós mesmos,

pois se ainda continuarmos não haverá garantia de sobrevivência das próximas

gerações. Temos que ser flex e dar opções a ela a quem devemos respeitar: nossa

mãe natureza. Nossa Amazônia com toda exuberância de fauna e flora, nosso

Pantanal pedem socorro. Estamos dizimando nós mesmos! pois se ali não tiver

mais floresta, mais rios com água límpida estaremos diante de Holocausto, pois

mataremos a todos nós.

Neste momento, parece que recebemos um paciente que entra na emergência

e não se pode dar apenas um anti-gripal e sim interna-lo direto na UTI. Ele precisa de

de um plano de saúde urgente, sem qualquer restrição ou limites. É de vital importân-

cia colocar no jornal revista, rádio, Internet e em outros meios de comunicação que

precisa-se urgente para contratação imediata: um Pitangui, um Niemayer, mêstre carpinteiro, agricultor, engenheiro, professor e mestre de obras para se reconstruir

tudo o que foi destruído. Aos povos que vivem de degradar o meio ambiente, é neces-

sário dar instrução e orientação indicando outros meios que possam não liquidar nossa natureza.Nosso desafio agora é lutar contra o tempo, é gritar enquanto podemos, se

não acabaremos dentro de uma Arca de Noé, sem mar para navegar.