O fundamento epistemológico da teoria empírica.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 07/03/2013 | Arte

O fundamento epistemológico da teoria empírica.

O empirismo uma tendência filosófica inexorável com fundamento epistemológico cuja acepção do termo define-se como todo conhecimento sintético, fundamenta-se na experiência.

 Um dos principais formuladores entre outro Bertrand Russel. Absoluta destruição da metafísica como teoria do conhecimento, já que a mesma não se refere ao campo da especificidade do empirismo, ou seja, a experiência.

O empirismo como Filosofia indelével sustenta o seguinte princípio, apenas a experiência sensorial é a origem e o fundamento de qualquer forma de conhecimento.

 Significa, portanto, quando o conhecimento não for baseado na experiência não é possível ser objetivo, muito menos científico, em relação uma das tendências do empirismo.  

A Filosofia empírica no seu delineamento ingênito teve sua origem na Grécia antiga, sofreu reformulações ao longo dos tempos históricos, tendo roupagem diferenciada em cada período em referencia a evolução da sua etimologia.

 Assumindo naturalmente diversas manifestações inexpugnáveis, tornando evidentemente importante com a revolução industrial, hoje é essencialmente uma epistemologia da teoria do conhecimento.

Entretanto é fundamental entender as características peremptórias sem as referidas perdem-se os fundamentos do empirismo como teoria do conhecimento.

A principal tese, a respeito do empirismo, qualquer conhecimento sintético desenvolvido por meio do processo de síntese inexaurível a sua origem substancia-se na experiência e só é válida quando verificada por fatos metodologicamente observados.

A verdade é a comprovação da hipótese. Significa, portanto, que a verdade dos fatos tem que corresponder com a realidade dos paradigmas, quando a teoria não consegue explicar o fenômeno no campo experimental ela deixa de ter sentido histórico, a questão da refutabilidade em Popper.

Filosoficamente existem na teoria empírica, divergências inexpugnáveis de entendimentos, significa que não existe apenas uma tendência do conhecimento empírico, são três as linhas básicas as quais devem ser entendidas: A integral, a moderada e a científica.

Com certa facúndia o empirismo integral reduz todos os conhecimentos considerando também os matemáticos como fonte empírica, o fundamento da verdade, resultado de produto direito da experiência, mas ao que se refere à Ciência citada, como lógica aplicada a priori ao racionalismo cartesiano, algo especifico ao caminho convencional.

A redução é formulada pela experiência fâmulo ao mundo sensível, o que é definido como sensualismo de John Stuart Mill, que na sua magnífica obra Sistema da Lógica.

 Em defesa dos conhecimentos científicos resultam de processos que exsurgi indutivamente, exceção às verdades matemáticas, resultadas de generalizações a partir de dados da experiência, no entanto, convencionadas.

Diferentemente de outros ele apresenta a indução como único método científico e afirma que nele resolvem-se tanto o silogismo quanto os axiomas matemáticos.

A expletiva diferença aplicação apenas à norma construída como afirmação pela racionalidade prática ao fundamento cartesiano, o princípio da identidade, a não contradição do entendimento.

Diferentemente o empirismo explícito moderadamente, denominado de genético psicológico, explica que a origem temporal dos conhecimentos parte da experiência, mas não pode reduzir a ela a validade da teoria nem sempre tem que ser necessariamente empírico, refere especificamente as formulações kantianas a questão dos juízos analíticos.

O trabalho elaborado John Locke a respeito do Entendimento Humano, o mesmo defende como tese, as sensações são ponto de partidas de tudo aquilo que se conhecem a respeito das ideias.

 Como  formulações, os sentidos recebem em contato com a realidade, determina com exuberância o conhecimento.

Como defendem os moderados em suas teses, há verdades universalmente validas como as matemáticas, sendo que a proposição exata não se sustenta na experiência, dessa forma desenvolve a epistemologia.

Com efeito, o pensamento de Locke, defende com exímio a acepção a respeito das verdades não empíricas resultadas da lógica a priori, com natureza completamente não empírica ao que se determina de fundamentos matemáticos, portanto, a empiria não é o único método do conhecimento.

Por último o empirismo científico, que expressa como válido todo  conhecimento vem apenas da experiência verificada pela observação, o que pode ser utilizado atribuindo aos juízos analíticos.

 As significações de ordem formal aplicadas ao racionalismo, o que se fundamenta no domínio das fórmulas lógicas, mas o método essencial é indutivo.

Edjar Dias de Vasconcelos