O Fantasma Subterrâneo da Ópera

Por Gustavo Ilari | 28/11/2011 | Resumos

 

 

 

Fala de um arquiteto que fica no subsolo da ópera e apavora as pessoas que zombão dele.

Essa história do "Fantasma da Ópera" aconteceu no Século XIX, em Paris, em um prédio muito bonito, construído entre 1857 e 1874, sobre um grande lençol de água subterrânea.

O Fantasma da Ópera é um romance que fala da história de Erich, um arquiteto do Palácios na Pérsia. Por ele saber segredos da arquitetura, ele foi perseguido e se esconde em Paris, com um Persa. Ele entendia de arquitetura, música, literatura e também sabia usar o laço Punjab, uma das formas de enforcamento usada na Pérsia. Acabou morando no subsolo da Ópera, de onde ele controlava o edifício, sabendo todos os esconderijos, acessos e passagens.

Então o fantasma conhece Cristine Daaé, uma cantora órfã de um violinista. Ele se apaixona por ela e resolve torná-la a melhor cantora da Ópera. A voz dela aparecia por trás dos espelhos, ela passa a acreditar que ele é um "anjo da música" que o pai dela havia enviado depois de morto. Cristine consegue o sucesso absoluto e é reconhecida em todas as Óperas, até quando é convocada para substituir Carlotta, a ignorante Diva do espetáculo.

Cristine Daaé deixa a opera lotada no seu primeiro espetáculo, e o seu amor de infância que patrocinava o teatro, Visconde Raoul de Chagny estava presente ao espetáculo. Cristine é uma moça jovem, inexperiente, induzida facilmente e fraca.

Raoul é um garoto tímido e apaixonado, que é correspondido. E o Fantasma, é sincero, sedutor, genial, forte e tem muitos sentimentos bons, mesmo depois de tanto sofrimento.

O Fantasma percebe que Cristine está se aproximando de Raoul e leva Cristine para o subterrâneo. Ela acha o lugar muito frio e sombrio, e percebe que o "anjo da música" era o fantasma da ópera que assombrava todos que zombavam da cara dele. E ele se declara para Cristiane e deixa ela puxar a máscara, quando o rosto dele aparece ela fica muito assustada.

Então o fantasma resolve prendê-la no subsolo do teatro, e fala que só vai soltá-la se ela não amar ninguém além dele e voltar por iniciativa própria.

Ela sabe que é o fantasma que fez ela fazer tanto sucesso de repente, ela acaba enfrentando uma luta interna entre seu amor de infância Raoul e a genialidade do fantasma. Cristine começa a se dedicar ao fantasma, mas amando Raoul secretamente. Quando Cristine resolve fugir com Raoul, o fantasma seqüestra Raoul, e todos do teatro saem a procura de Raoul, sabendo que foi o Erick quem o seqüestrou.

Na história existe uma metáfora onde o Fantasma é o feio, o doentio. Carlota é a cantora perfeita e muito técnica. Cristine é uma moça falsa pois enganou o fantasma e tinha uma voz sublime pois nunca ficou cara a cara com o fantasma, nunca sentiu tanto sofrimento.

Gaston Leroux, nasceu em 6 de maio de 1868 dentro de um trem na cidade da Normandia, era um grande aluno no colégio. Quando atinge a idade de fazer ensino superior, ele é enviado para Paris, para fazer o Curso de Direito e ser um advogado. Divide seus estudos das leis pela paixão de compor e de fazer teatro. Nisso o pai morre e lhe deixa l milhão de francos. Então ele entra na vida boêmia, e gasta de pouco em pouco a fortuna que ganhou. Até a necessidade de trabalhar, e agarra a oportunidade de ser resenhista de teatro e reporte policial no L'Echo de Paris. As reportagens dele ganham fama.

A vida aventureira cansa, e em 1907, Leroux abandona o jornalismo e vira romancista em tempo integral. Com O mistério do Quarto Amarelo, consagra-se como escritor. Em 1911 ele visita os subterrâneos da Ópera de Paris, que o inspira a escrever o Fantasma da Ópera.

Gaston Leroux morreu em 1927, ignorando as dimensões culturais e financeiras que sua história ganharia na posteridade.

Margarida Patriota nasceu no Rio de Janeiro e viajou para muitos lugares do mundo e morou em Brasília, muitos anos atrás. Foi Professora de Literatura na Universidade de Brasília durante um quarto de século, há nove anos trabalha na Rádio Senado, com um programa semanal de entrevistas, com autores e livros.

Em todas as atividades que ela fazia e fez, sempre foi privilegiada por sua simpatia e boa aparência, de modo que ela gosta muito do drama Fantasma da Ópera, obrigado a tapar o rosto para não assustar as pessoas.

Com a cara e a coragem ultrapassou o montante de vinte livros publicados, alguns de ensaios e ficção para adultos,. A maioria destinada ao público juvenil. Entre eles, Sai da frente que aí vem gente; Nas tramas da emoção; Tem encanto no quintal; Tudo muda com Duda; Entrando no eixo, entre eixos e A guerra das Sabidas contra os atletas vagais.

A ficção inédita dela é Uma voz do outro mundo que ganhou o Concurso Nacional de Literatura João-de-barro, edição 2005, indicação do júri juvenil.

 

 

 

 

 

 

Resenhista: Gustavo Ilari nº 15 - 9º Ano E