O Estudo do Corpo em Michel Foucault.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 08/08/2015 | Filosofia

Magnífico Filósofo.

Publicou mais de 30 livros.

Trabalho exaustivo.

Arqueologia do saber ocidental.

Tese fundamental.

A evidência das estruturas conceituais.

Epistemologicamente.

Determinando as articulações entre o saber e o poder.

Estudo sobre a loucura no mundo ocidental.

Tece uma rede conceitual de saberes.

A respeito do poder, prisões e sexualidade.

Polemiza com seu dignifico professor.

Althusser.

Que publicou um longo artigo.

Em La Pensée.

Mostrando o funcionamento dos aparelhos de Estado.

Segundo o qual a lógica como instrumento político.

Faz recurso da violência e da ideologia.

Foucault escreve outro artigo.

Com objetivo de contestar o exuberante professor.

Althusser.

Resultando posteriormente em seu famoso livro.

Vigiar e Punir.  

No qual Foucault busca o entendimento.

Das relações do poder nas prisões.

Onde o mesmo falsifica os fatos.

Para Foucault.

As violências e as arbitrariedades.

São possíveis porque a sociedade exige o sofrimento do delinquente.  

Revela a impregnação da perversidade no mundo cultural.

Do ponto de vista político.

Apesar de ser marxista.

Nega a velha acepção de Karl Marx.

Para Foucault o poder não é apenas de uma classe.

Que teria conquistado o poder.

Diríamos a burguesia.

Pois está em todos os lugares.

Até mesmo com maior afinco em instituições inferiorizadas.

Como guarda da trânsito.

O porteiro de um prédio.

O mundo moderno é a relação do domínio do poder.

Entretanto, já no século XVIII a percepção  fenomenológica.

O corpo como objeto fruto da exploração e do domínio.

O novo sujeito liberal.

Na perspectiva da exploração do corpo.

Que nasce o conceito fundamental.

Da sua epistemologia do entendimento.

O Liberalismo econômico.

Quando surgiu, com efeito, a disciplina como método e controle.

O  corpo como espaço político e econômico.  

Objetivo do poder controlar silenciosamente o mesmo.

No entanto, o domínio do referido.

Não opera tão somente pela consciência.

Portanto, existe uma questão essencialmente,

biológica  que deve ser compreendida.

Desenvolve a exegese de Foucault.

Sendo, com efeito, de natureza política econômica.  

O corpo para analise de  Foucault.

Não pode ser mutilado, porém adestrado.

Recuperado e aprimorado.

Objetivando a concentração do capital.

A riqueza é produzida por meio do corpo.

Como força de trabalho vendida.  

Sendo desse modo.

O homem precisa ser reformulado.

Com a finalidade de possibilitar a obediência racional.

O homo sapiens subjulgado as regras do domínio.

Sendo, portanto, o modelo do sapiens civilizados.

Homo útil ao neoliberalismo político.   

Acepção  de sujeito contestado por Foucault.

O homem exercitado para o mundo do trabalho.

As ordens institucionais são codificadas.

Objetivadas por meio da correção de forças.

Substanciadas ao domínio.

O modelo de homo, o que é produtivo.

Simplificado dócil e subordinado as forças econômicas.

Subjulgado as regras do exercício.

Com a finalidade de ser o melhor.

Regulamentos austeros, inspeções.

Preparando o homem para aceitar a exploração.

O louco é aquele que foge a essas regras.  

Desse modo, o controle passa por diversas instituições.

A escola, hospital, judiciário e indústria.

Atende o mecanismo de seriação.

Classificação e doutrinação.

Objetivo colocar o corpo como alvo do poder.

Também como novas fontes do saber.

Sendo que o referido.

Transforma-se em um mecanismo de controle.

Contra si próprio.

Possibilitando o individuo.

Ser  um objeto fenomenológico descritível.

Analisável sobre todos os aspectos.

No fundo a recuperação do corpo possibilita-se.

O desenvolvimento do espírito.

Analisável do ponto de vista de uma sociedade produtiva.

Não doente, buscando o desenvolvimento econômico.

Cujo grande sucesso depende apenas de uma sociedade em que o corpo sadio.

Através do liberalismo de Estado.

Possibilite a concentração da renda produtiva.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.