O Esquecimento do Tempo.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 07/07/2013 | Poesias

O Esquecimento do Tempo.

O porquê fala de um modo.

Que seus discípulos não entendem.

Qual o significado profundo da indiscrição.

A visão dupla de um olhar duplicado.

 O que devo dizer então.

A respeito da ondulação metafísica.

 O único sacerdote.

Precipita-se ao cume.

Contorplicado.

 O  coração habita no abismo.

 Indescritível  sonolência.

O mundo não se entende.

Cliva-se o perigo.

 Esquecem-se as noites.

A última circunspecção.

Descreve ao mundo.

 Os seus discípulos.

A profunda cegueira.

Indelevelmente branca.

É preciso deixar enganar.

 Para  não ser rebanho.

 Figuração  perfunctória.

Não  conheço a obscuridade.

 Do  vosso destino.

O consolo amiúde envolve a incerteza.

 Amanha não será outro dia.

Porque tudo é exatamente a continuidade.

A voluptuosidade inexprimível ao fatigado entendimento.

Até acredito nas vossas mentiras.

 O  resto é loucura.

A curiosidade presa à expectação da lógica. Inadequada.

A imperfeição fundamentada na interpretação.

O pensamento preso às brisas filosóficas.

Os enigmas que penumbra ao silêncio das vozes.

A alma atraída por encostas ilusórias.

Aguarda se o silêncio.

 Vislumbra  o sol.

Investiga se a neve.

Compreende a malícia.

As tempestades revelam.

Os grandes segredos.

Inolvidáveis.

Sibilam-se os mares no infinito.

O merceeiro magnânimo.

Esdrúxulo significado esfaimado.

O conceito enálage.

Certa fiúza desprotegida.

A interrogação  perfeita.

Indignação.

A evidência do vosso olhar.

O que significa o entendimento.

Da coincidência.

A lógica de cada coisa.

Mundo feito às avessas.

Qual é o significado das coisas.

O erro delas.

A ideologia dos conceitos.

A natureza da existência.

O medo dela.

Mundo descrito por signos.

Irracionais.

Tempo perdido, esquecido.

Eternidade dos fatos sem lucidez.

Edjar Dias de Vasconcelos.