O Erro de Damásio
Por Jacob Bettoni | 23/06/2009 | PsicologiaO ERRO DE DAMÁSIO
Noergologista Jacob Bettoni, www.noergologia.com.br
Análise Noergológica do Livro O Erro de Descartes, objetivando descontaminar a moderna neurociência de distorções geradas pelo PPP - paradigma do passivismo psíquico.
Sumário: Como o paradigma vigente na Psicologia em 2004 continua sendo o mesmo PPP - Paradigma do Passivismo Psíquico que ela adotou no século XIX, é necessária constante vigilância intelectual para impedir que ela contamine recentes descobertas da neurociência. Essa série de artigos que começo publicar objetiva despertar a atenção para o tema, catalisando o talento dos que enxergam o seu alcance, esperando dessa forma minimizar as metástases da paralisia paradigmática da psicologia na neurociência. O primeiro artigo faz uma análise noergológica do livro de Damásio "O Erro de Descartes".
Antônio Damásio é brilhante neurologista, Professor, Pesquisador cerebral e exímio escritor. Como é de se esperar, estas atividades absorvem todo o seu tempo e interesses, não lhe sobrando oportunidade de conhecer o novo foco de enxergar o fenômeno humano pelo paradigma emergente. Esta intrigante observação deve deixar claro que Damásio, enquanto neurologista é extraordinário, mas quando percorre o espaço que não lhe é próprio das interpretações psicológicas dos fenômenos, o faz usando preferencialmente conceitos e óculos do paradigma do passivismo psíquico.
Um estimulante exercício consiste em separar os fenômenos que Damásio observa das teorias com que os interpreta, para que não confundamos mapa com território. Isto se torna particularmente interessante se considerarmos que são efeitos imediatos das revoluções de paradigma: a) enxergar e desfrutar descobertas já feitas, mas que não eram enxergadas pelo velho paradigma; b) descontaminá-las dos inevitáveis efeitos do olho do furacão, camaleão, tapetão e coringa[1]; c) refocalizá-las à luz do paradigma emergente da noergologia.
A leitura de Damásio constitui para noergologistas fecunda fonte de treinamento e extraordinária oportunidade de exercer vigilância intelectual, gerando efetiva contribuição para o progresso da ciência, seja realizando as assepsias semânticas e conceituais, seja separando joio de trigo, descontaminando fenômenos de velhas interpretações, trazendo-os para o novo filtro axiomático, onde receberão nova visão, novos nomes e novas dimensões.
É ainda muito reduzido o número de pessoas capacitadas para tal empreitada. Por isso cresce a importância da missão dos pioneiros na realização desta tarefa, que deve ser feita com vigilância, perseverança e olhar de lince. É necessária elevada evolução para saber reconhecer em Damásio seus méritos como pesquisador em neurologia e ao mesmo tempo corrigir-lhe algumas distorções passivistas das quais ele não conseguiu escapar, fato recorrente na história da ciência.
Exemplo de tal recorrência é outro neurologista, Jean Martin Charcot. Algumas de suas descobertas e descrições nosológicas são válidas até hoje. Ele também era extraordinário neurologista, o que não o impediu de cair nas armadilhas culturais então vigentes e descrever o hipnotismo como uma seqüela sexual da histeria. Este gigantesco erro não lhe tira nenhum dos seus méritos científicos, tanto quanto nenhum dos seus méritos de neurologista o credenciam a avalizar a miopia da histerogênese hipnótica.
Não podemos esquecer um personagem da atualidade, o Dr Kandell que conquistou 1/3 do Nobel comprovando mais uma vez que a memória é um evento arquivado em estruturas neurais, descrevendo-lhe inclusive detalhes de tal mecanismo, pesquisa refutadora de Freud, que negava a localização cerebral da memória e que criara um sistema de pensamento isomorfo ao sexo e não ao cérebro. Mesmo assim e contra toda a evidência ontológica, num momento de fragilidade intelectual Kandell força uma interpretação psicanalítica. Como vemos nem mesmo a genialidade de Kandell como pesquisador de fenômenos cerebrais, conseguiu vaciná-lo contra tropeço básico na prática científica qual seja a da refutabilidade empírica: Kandell interpreta o fenômeno da memória com a teoria que acabara de refutar, numa semelhança impressionante com os doutores de Filadélfia que, usando o mesmo tipo de raciocínio, juravam comprovar a teoria demogênica da varíola usando como argumento o pox vírus de Jeniffer, que refutava a teoria demogênica.Quando Kandell fala como neurologista faz absoluta sintonia com noergologia. O deslize acontece quando Kandell tenta interpretar um novo fenômeno sistêmico com uma velha teoria mecanicista. Seus méritos como pesquisador da memória estão incólumes, o que não avaliza o equívoco da sua interpretação teórica.
Não fosse por isso certamente um Nobel não se veria constrangido a usar uma teoria mecano-passivista do século XIX para tentar explicar um fenômeno ontológico trimilenário, tampouco cometeria a impropriedade semântica de nomear as memórias declarativas de conscientes e as procedurais de inconscientes. Esse episódio em particular é um eloqüente argumento mostrando que a adoção do paradigma emergente da noergologia é mais que exeqüível e viável; é, sobretudo exigível e inadiável. Em noergologia usamos descobertas como as de Kandell para reforçar tanto a localização cerebral da memória, quanto à possibilidade de treiná-la demonstrando que pensamento não é inconsciente, pensamento é criador, pensamento devidamente treinado pode criar dendritos.
O mesmo ocorre com Damásio. Ele tem muitos méritos neurológicos, alguns dos quais se descredenciam quando contaminados com interpretações do paradigma passivista. Damásio perde várias oportunidades de descrever funções noérgicas específicas acomodando-se em pansofismos do tipo consciente-inconsciente. Em conseqüência dessa falta de rigor científico e semântico às vezes não consegue escapar de clássicas confusões entre inato e adquirido ou dissidência e anormalidade.
MENTE ENCARNADA E NÃO SÓ CEREBRALIZADA
Por outro lado, enquanto Damásio fala como neurologista, forma sintonia e sinergismo profundo com Noergologia, especificamente no ponto em que deixa claro que mente-cerebro é um sistema e que o erro de Descartes foi admitir o pensamento separado do corpo.
Nas páginas do seu livro abaixo citadas podemos acompanhar o desenvolvimento desses conceitos afinadíssimos com Noergologia: a) (pg. 157)- nível mais evoluído controle o menos evoluído; b) (pg. 159) processamento ativo de estímulos; c) (pg. 160) descrição da parte automática da megaína; d) (pg.146) mente incorporada e não apenas cerebralizada; e) (pg. 278) crianças expostas a filmes violentos ficam dessensibilizadas a ele; f) (pg. 279) o erro de Descartes foi admitir o pensamento separado do corpo.
A tese central do livro é a condenação da dicotomia e o estabelecimento solene do cérebro como órgão do pensamento. Apesar de em alguns momentos Damásio condenar o reducionismo, aqui ele pratica o que condena. Ou trata-se de simples recurso pedagógico ou Damásio não está muito convicto de que o reducionismo é o pecado mortal oposto ao erro de Descartes. Se Damásio tivesse sido treinado em Noergologia tal não aconteceria: a) (pg. 259): os acontecimentos mentais são o resultado da atividade nos neurônios do cérebro; b) (pg. 279) visto o pensamento ser na verdade causado por estruturas e operações cerebrais.
Damásio e Noergologia concordam plenamente que cérebro é órgão do pensamento encarnado. Mas não fica claro em Damásio que cérebro, além de órgão, é também instrumento do pensamento, sem que isso constitua dicotomia, invasismo ou reducionismo, tarefa viável e científica com os conceitos de noergia, transdução, infocinética e percepção[2].
Há sintonia absoluta entre Noergologia e Damásio quanto ao uso cauteloso dos termos software e hardware, os quais não podem ser utilizados reducionisticamente como fragmentos separados do todo (pg. 278). Em Noergologia utilizamos os termos como recurso pedagógico para mostrar as duas faces da única e mesma moeda sistêmica.
Outro aspecto central axiomático da Noergologia é o da atividade mental, em que intencionalidade e meganes criadas existencialmente conferem sentido e hierarquizam a importância e o uso das megaínas, as memórias meganérgicas inatas, conceito que agora está comprovado empiricamente com os homens bomba, cujas meganes processaram até a megaína de sobrevivência vital como menos importante do que seus ideais revolucionários. Em Damásio isto está implícito, mas não bem explicitado, embora ele afirme em dado momento que (pg.143) podemos influenciar comportamentos inatos.
Todavia ele não chega a perceber que é sempre assim que agimos, mesmo quando superficialmente pensamos que tal não ocorre. É sempre a megaína que está a serviço da Megane e não o oposto. Às vezes ele se esquece de tudo e fala: (pg.144) No caso dos instintos o sinal partiu do corpo significando um controle do corpo pelo corpo embora sentido e gerido pelo cérebro.
Aqui Damásio dá um escorregão dicotômico, que pode facilmente ser evitado levando a sério que a informação corporal é processada noergicamente. Noergologia facilita esta tarefa, diminuindo sensivelmente as possibilidades desse tipo de erro com os conceitos de transdução e infocinética. Nunca é demais repetir que é sempre o nível mais evoluído que controla o precedente em toda a escala evolutiva. Noergologia não vê no "sinal que partiu do corpo" um estímulo, mas apenas uma informação que após transduzida será processada ativa e criativamente por cada pessoa.
Quando Damásio fala de emoção, nos passa a impressão de que ele se esquece momentaneamente de tudo o que diz no restante da sua obra, ou seja, que pensamento e cérebro constituem um sistema. Por vezes Damásio aceita implicitamente uma dicotomia entre funções mentais e sentimentais ou emotivas, cometendo o mesmo erro que tanto condena em Descartes: fragmentar pedaços do pensamento dividi-los e separá-los.
O que mais espanta no paladino antidicotômico é perceber que às vezes ele faz de conta que algumas das funções sistêmicas do pensamento não fazem parte desse sistema, como por exemplo, as emoções. Aqui Damásio está pagando pelo pecado original de conhecer muitos conceitos do PPP* e desconhecer os conceitos evolucionários da Noergologia. Veja por exemplo esta sua afirmativa (pg. 77) é bem sabido que sob certas circunstancias a emoção perturba o raciocínio.
Megaína processada com Megane proporciona ao homem a incrível vantagem de memórias altamente eficazes para acionarem aqueles comportamentos significativos para a história cultural de cada um de nós. Sob nenhuma hipótese podemos aceitar que emoção perturba o raciocínio. O que interfere no raciocínio e no desempenho é a expectativa ou o que Frankl chamava de intenção paradoxal, onde emoção é um dos componentes sistêmicos do pensamento processada ativamente. Nesse caso é a imaginação da emoção que cria a expectativa e não o oposto.
Damásio não conseguiu evitar grande dose de contaminação passivista. Tanto que para ele o sentimento é uma espécie de desvantagem: (pg. 77) sentimento é um parceiro do nosso pensamento imposto pela natureza. Emoção prazerosa é procurada e a dolorosa é apenas suportada.
Noergologia vê sentimentos e emoções como vantagens das megaínas, idéias meganérgicas inatas que facilitam e automatizam comportamentos altamente significativos e importantes. Ora, centros de prazer e dor ambos estão no cérebro. O homem não é um ser em busca de prazer, mas em busca de sentido, é um ser intencional. A dor lhe permite transformar veneno em remédio e aprender extraordinárias lições de vida, construindo meganes altamente vantajosas. Dor não é algo que tenhamos que suportar é algo que temos que aprender a processar de forma construtiva.
Como fruto de contaminação passivista Damásio cede à tentação, apesar de ser neurologista e não psicólogo, nem político, nem psiquiatra, de confundir dissidente com doente e com irracional: (pg. 77) se um medicamento tem 90% de chance de cura e apenas 10% de possibilidade de insucesso, Damásio diz que seria irracional rejeitar o remédio pelos 10% de chance de morrer.
São exemplos eloqüentes mostrando a imperiosa necessidade da adoção da noergologia, sob cujos auspícios jamais alguém como Damásio conseguiria confundir dissidente com irracional. Todavia o mais grave dos seus erros é acomodar-se e usar termos generalistas de consciência-inconsciência ao invés da respectiva função noérgica que impreterivelmente tais semantemas ocultam. Nos exemplos abaixo, qualquer noergologista que tenha tido sucesso nos exercícios de desintoxicação semântica certamente escapará dos erros que Damásio comete várias vezes:
a) (pg. 156) os dados sobre a regulação biológica mostram que as seleções de respostas das quais o organismo não tem consciência e, por conseguinte não são deliberadas, ocorrem constantemente nas estruturas cerebrais de evolução mais antiga. O termo correto érespostas involuntárias ou automáticas. O efeito dessa desintoxicação semântica é levar-nos a pesquisar megaína, Vontade, Imaginação, Percepção etc ao invés de esconder nossa preguiça naquela rede de dormir chamada inconsciente ou consciente.
b) (pg. 161) a consciência permite uma estratégia de proteção ampliada no caso do medo. O termo correto é: o processamento noérgico permite uma estratégia de proteção ampliada no caso do medo. O exemplo do treinador enfiando a cabeça dentro da boca do leão apóia a redação corrigida e mostra que é imprópria à redação usada por Damásio. No exemplo abaixo vemos mais repetições desse erro. Treine você mesmo, substituindo os semantemas consciente-inconsciente pelo nome correto da função noérgica genuína.
c) (pg.165) em nível não consciente, redes no córtex prefrontal reagem automática e involuntariamente aos sinais resultantes do processamento das imagens acima descritas.
d) (pg. 166) da mesma forma não consciente, automática e involuntária, a resposta das disposições prefrontais descrita no parágrafo anterior é assinalada a amídala e ao cíngulo anterior.
Novamente comportamento automático é confundido com inconsciente, o que só é possível sempre que Damásio faz uma DICOTOMIA DO PRÓPRIO COMPORTAMENTO, pressupondo, mesmo que não o deseje, que uma parte dele não faça parte dele:
a)(Pg. 178) linguagem corporal provoca sentimento.
A linguagem corporal é uma informação que será transduzida e processada ativamente podendo intencionalmente resultar em sentimento ou indiferença;
b)(pg. 191) o cérebro é o público cativo do corpo
Em Noergologia diremos que o cérebro é o juiz cativo do corpo e não o público. Está em jogo implícito aqui o embate ativo x passivo;
c) (pg. 276) enquanto sentimentos dependem da regulação biológica, a razão depende de sistemas cerebrais específicos, alguns dos quais processam sentimentos. Assim pode existir um elo de ligação entre razão e sentimento e entre esses e o corpo. É como se estivéssemos possuídos por uma paixão pela razão, um impulso que tem origem no cerne do cérebro, atravessa outros níveis do sistema nervoso e finalmente emerge quer como sentimento quer como predisposições não conscientes que orientam a tomada de decisão.
De novo faz falta a Damásio o conceito de percepção como processamento noérgico ativo transdutivo de informações, com o que poderia afinar os seus conceitos evitando separar sentimento de pensamento. E isso acontece a despeito de o próprio Damásio ter observado que (pg. 277) sem diminuir o valor da orientação das emoções normais é natural que se queira proteger a razão da fraqueza que as emoções anormais ou a manipulação das emoções normais podem provocar no processo de planejamento e decisão.
O exemplo é fortíssimo argumento a favor da urgente necessidade da Noergologia para melhorar a percepção científica moderna não só de Damásio, mas de vários neurocientistas, inclusive Kandell, cujos inegáveis méritos não o vacinaram contra a contaminação do paradigma do passivismo psíquico. Todos estamos profundamente cientes de que descobertas não produzem avanços científicos quando o paradigma ultrapassou a fase paralisante. Pelo contrário, descobertas interpretadas pelo velho paradigma paralisam o progresso ao invés de impulsioná-lo. Só a revolução do próprio paradigma é capaz de alavancar grandes avanços. Sem esta revolução até mesmo personalidades como Damásio pecam ao afirmar que existem emoções normais ou anormais. A tentativa de separar razão de emoção, além da instancia puramente pedagógica onde isso seria permitido, leva Damásio a confundir a individualidade, que por essência é dissidente, ou melhor, ainda, única, irrepetitível, com os conceitos passivistas de normal e anormal.
Se o erro de Descartes foi admitir o pensamento separado do corpo, o erro de Damásio é afirmar (pg. 279) que num dado momento da evolução surgiu uma consciência elementar. Ora, não há como utilizar os termos consciência ou inconsciência sem gerar distorções:
a) é impossível separar estes semantemas do seu histórico onde alguns seres aristocráticos e divinos podiam pensar por conta própria (conscientemente) e outros não tinham tal direito (inconsciente do cavernícola);
b) sempre que usa tais termos Damásio comete o mesmo erro de todos os passivistas: tenta avaliar DE FORA um fenômeno que é exclusivamente noérgico, isto é, intrapsíquico. Dentro dessa mesma linha de pensamento Damásio diz que (pg. 80) o doente A possuía uma percepção NORMAL. Continuando por esse caminho terminaremos afirmando que o moribundo está inconsciente ao invés de evoluir e perceber que moribundo e nós apresentamos apenas percepções divergentes, como comprovam os egressos de morte clínica.
Por outro lado, Damásio faz sintonia com Noergologia quando afirma (pg.116): o fato de dado organismo possuir uma mente significa que ele forma representações neurais que podem se tornar imagens manipuláveis num processo chamado pensamento, o qual acaba por influenciar o comportamento em virtude do auxilio que confere em termos de previsão do futuro de planejamento desse de acordo com essa previsão e da escolha da próxima ação. Enxergamos aqui um substrato sistêmico para a intencionalidade, confirmando o que na nossa própria Instituição o Dr. Chang está pesquisando e comprovando o forward model, o modelo cerebral antecipatório como inerente ao mecanismo do cérebro, até mesmo nas minhocas.
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- Autor: Prof Jacob Bettoni é Noergologista e professor de Psicologia, Filosofia, Sociologia, Análise Paradigmática. Atualmente dirige o Instituto de Noergologia da UNIBEM, um Centro de Pesquisas Avançadas sobre da interface Mente-cerebro. Uma das revolucionárias teorias e práxis ali desenvolvida e patenteada é Noerobica®, a evolução da antiga psicoterapia. Suas pesquisas de mais de quatro décadas estão resumidas no livro REVOLUÇÃO DE PARADIGMA NA PSICOLOGIA. Dirige o portal www.noergologia.com.br , o fórum de noergologia noergo@grupos.com.bre o curso virtual Entendendo os Paradigmas disponível em www.noergologia.com
- Endereço: Noergologista Jacob Bettoni, Rua Emiliano Perneta, 837 – apto 2002 – CEP 80420080, Curitiba, Paraná. Fones 041-99913731 / 30143731. E-mail: bettoni@noergologia.com.br
[1] Camaleão: deforma descobertas refutadoras em argumentos confirmadores do velho paradigma. Tapetão: esconde descobertas renovadoras sob o manto do velho olhar. Coringa: insere e joga num mesmo grande saco de lixo fenômenos, conceitos e descobertas que necessariamente deverão ser refocalizadas e ressemantizadas pelo paradigma emergente. Sugerimos consultar o glossário da noergologia em www.noergologia.com.br
[2]veja glossário no site www.noergologia.com.br