O equilíbrio como objetivo
Por Álida Santos | 07/04/2009 | SociedadeO mundo físico não mais evoluirá sem o auxílio flagrante do Mundo Espiritual. Eis o grande ensinamento que as nações aprenderão no transcurso do Terceiro Milênio.
Paiva Netto
O sentido lato de cidadania
Durante as minhas palestras na histórica série O Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração, proferidas de improviso, de outubro de
Não basta levantar o vidro do carro. É suicídio desviar a atenção dos fatos.
Estamos corpo, mas somos Espírito
Urge, com presteza, mudar a mentalidade que entroniza o delito como exemplo, a exploração como meta, a apatia diante do erro como “boa” acomodação da existência, para que alcancemos uma ordem social justa, produto da ação decisiva de comunidades eficazes, fraternalmente combativas, e de um governo, seja qual for, que tenha decididamente como objetivo fazer progredir a população de seu país, antes que grande parte dela se fine, ou seja, quase isso, pela subnutrição física ou mental, pela desesperança que lhe aponta, muitas vezes como solução, a violência. Entretanto, sob qualquer pretexto, jamais devemos abrir mão do auxílio magnânimo dos amigos do etéreo supremo, daí a Revolução Mundial dos Espíritos de Luz, os quais apropriadamente chamamos de Anjos Guardiães. Aliás, na verdade, concreto é o Espírito, não querendo afirmar que o corpo, sua vestimenta, deva ser criminosamente desprezado. Ensinam os mais velhos que “saco vazio não se põe de pé”. Tenhamos, pois, o equilíbrio como objetivo. Contudo, a Alma não pode ser, de maneira alguma, menosprezada, porquanto, para argumentar, podemos dizer — estamos corpo, mas somos Espírito. A nação que compreender e administrar essa verdade empolgará e governará o mundo. A própria Ciência o proclamará. Depois de Einstein (1879-1955), onde se escondeu a matéria? Com certeza, será a Grande Reforma de todos os conceitos humanos, porquanto está em marcha a Revolução Mundial dos Espíritos, anunciada desde 1953 pelo saudoso Fundador da LBV, Alziro Zarur (1914-1979), que dizia: “O segredo para o governo dos povos, nesta transição apocalíptica, é a integração da Humanidade da Terra com a Humanidade do Céu, evidentemente que sob o critério do Mandamento Novo do Cristo, que se encontra no Evangelho, segundo João, 13:34 e 35: ‘Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros’”.
O outro lado da moeda
O outro lado da moeda não é nada apreciável: o clamor do desespero acumulado durante séculos, pronto a explodir. Não é sem propósito esta meditação de Bonaparte (1769-1821): “Cada hora perdida na juventude é uma possibilidade de infortúnio na idade adulta”.
Ora, isto também se aplica às nações que nascem, crescem, tornam-se maduras, quando colherão o que houver plantado nas fases anteriores, se não souberem, mais que honrá-lo, sublimar seu patrimônio humano, social e espiritual. Eis o desafio a ser vencido no campo da Educação: o de aliar à instrução a Espiritualidade. Tenho plena certeza de que o Evangelho e o Apocalipse, longe de abomináveis fanatismos, proporcionam uma estrutura ética, psíquica e espiritual para que ocorra essa transmudação, cuja hora é chegada, mais que isso, urgentíssima.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@uol.com.br — www.boavontade.com