O encantamento.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 17/02/2013 | PoesiasO encantamento.
Nada mais belo que a lua brilhando a escuridão do sertão.
O carro deslizando solitariamente por algum trilho.
Recordo-me desse fato lépido ao encantamento da noite adentro.
Ao lenimento daquelas terras distantes cheias de lindas estrelas.
Liame a suavidade dos cantos que o vento levava a sonoridade do coração.
A reflexão obliqua objurgou a destinação exígua da doçura.
O levípede caminhar entre as ondas a escolha da fantasia.
Não cansava de olhar para o infinito sentia o brilho da imensidão.
A metábole destinava entre as palavras um dizer distante.
Tudo isso aqui é apenas significação metonímia a descrição.
Não imagina sequer poder voltar aquele ponto originalíssimo.
Prever os entendimentos as voltas dos eixos as diferenças gravitacionais.
A intrigalhada esparsa espectrologicamente a desistência.
Haveria um momento devo dizer lhes o resto do tempo é o mais absoluto silêncio.
A frivolidade vesânia ao comportamento cultural do vosso destino.
Verossímil a tudo que é exageradamente comum a idealidade.
A veleidade predita à linguagem ao ato verberado venéfico ao que deve ser entendido.
Ao tremelicoso olhar como se fosse o azul perdido entre as ideologias.
O matizado canto imperceptível ao desejo entre os movimentos ausentes da gravidade de vácuo.
A indelével ausência da imaginação prescrita ao entendimento do reinício.
O trejeitador composto anacronicamente pelos os sinais das vossas vontades.
A restringência do tempo histórico a cada instante refaz a memória.
A fiúza da vossa mesurada intuição ao que precisa ser relatado nesse instante.
Entendas essa noite não voltará ser a mesma em outro tempo.
Oblívio devo lhe dizer enquanto a temeridade fizer significação.
A paisagem significativa de esse olhar a distância a noite escura.
Queria sentir a brisa do vento, sonhar com o tempo, entender o instante e a longevidade do princípio do início.
Mas nada disso tem algum significado, compete desenvolver o olhar indefinido a lonjura do prenúncio.
Edjar Dias de Vasconcelos.