O Encantamento do Amor.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 21/08/2015 | Literatura

O amor é belo.

Inimaginável  encanto.

O olhar.

O jeito de andar.

De sorrir e sentir a felicidade.

O amor está acima das contradições.

O amor tem dentro dele a lógica.

Para poder vencer as intemperanças.

O amor.

É infinitamente indelével.

Superior aos deuses.

E aos mundos ideológicos.

Viver e sentir a emoção da felicidade.

O cotidiano indescritível das idiossincrasias.

O resto da vida sincronizado no tempo.

A magnitude intuitiva dos sonhos.

O amor é lindo.

É um pedacinho do infinito.

Preso no espaço do coração.

Tudo que for além do amor.

Não tem significação.

Infinitamente superior à própria existência.

O amor faz com que o ser sente confiante.

As ondulações do destino.

A  sentimentalidade solidificada nas emoções.

Alegria de poder sentir as fruições dos olhares.

Interpostos ao mundo da esperança.  

Pelo amor pode dizer que o sorriso.

 Controlam as imaginações imponderáveis.

Rende-se a graça  a superação da solidão.

O coração sente fortificado.

Faz da tristeza uma terapia que elimina.

As dores da melancolia.

O peito abriga a infinitude do universo.

Recebe na oxigenação do sangue.

O hidrogênio das estrelas.   

A própria vida deixa de ser o tempo.

A ilusão transforma-se nas mais benéficas utopias.

O amor é como a chuva que transforma a terra.

Faz brotar no solo fértil as mais belas flores.

Desencadeia no universo a continuidade do infinito.

É como viver a vida olhando para a repetição.

Contemplando o encantamento do sentimento.

Podendo vencer todos os males.

Até mesmo a morte.

Ajuda o espírito renascer.

 Mesmo quando o corpo transformou-se em átomo quântico.

O amor é a continuidade do tempo que se exauriu.

Porém, possibilitando a interminabilidade do desejo.

A beleza do amor.

A sua interminável contemplação.

Como se cada átomo se replicasse para sempre.

Transformando na eternidade dos seres.

Motivos pelos quais o amor é lindo.

Encantado por natureza.

Magnificamente belo.

Sem comparação ao mundo dos sonhos.

Edjar Dias de Vasconcelos.