O ECO DA VIDA

Por sebastião maciel costa | 10/11/2023 | Educação

                                                                   O ECO DA VIDA.

        Nos últimos tempos, registram-se mais conflitos do que encontros; mais perguntas do que respostas; mais muros que pontes; mais não do que sim; mais falar do que ouvir; mais mandar do que pedir; mais voltar do que ir; mais ter do que ser; mais duvidar do que acreditar; mais derrotas do que vitórias; mais adversidades do que prosperidades. Esse quadro nos impõe posicionamento firme da reinvenção do homem que perpetuará a espécie. Em se falando em perpetuação da espécie e de suas marcas, tomemos como ponto de partida para uma reflexão, a marcante extinção dos dinossauros há milhos de anos. Nesse viés é comum  que nos venha à mente a imagem de um asteroide caindo na Terra. A ciência sempre soube e documentou  que impacto não foi o responsável por exterminar a espécie, mas sim as mudanças climáticas que vieram como consequência da marcante nuvem de poeira que cobriu a atmosfera.

      Com a evolução dos estudos, cientistas cruzam dados de extinção com as erupções vulcânicas, reavaliaram a morte das espécies, relacionando-a  com o impacto de asteroides, primeiro fenômeno como culpado pela catástrofe. Há quem  acredite que o asteroide apenas acelerou o inevitável, já que a fumaça tóxica expelida pelo vulcão seria suficiente para afetar o clima e matar as diversas formas de vida que prosperavam na época. Mas, finalmente, quem destruiu os dinossauros? Quando um asteroide do tamanho de uma cidade colidiu com a Terra há 66 milhões de anos, eliminou os dinossauros. Nos dias de hoje, numa Conferência Internacional da ONU, em defesa do mundo, um tiranossauro criado por computaçãoo gráfica, invade o seleto ambiente e levanta quuestões que nos colocam no foco da responsabilidade pela extinção, senão da espécie humana, seguindo o raciocínio de extinção dos dinossauros, mas como tudo o que se refere à negação de o homem negar-se a si mesmo quando não consegue assumir seus fracaassos. Se a sociedade fracassa, alguém precisa ser responsabilidzado...

          Ao pensar, inventar, arqutetar, tentar criar alternativass  que promovam alterações naturais, sejam elas queis sejam, corre-se o rissco de se provocar um desequilíbrio entre o que foi, o que há e que poderar vir. Seja na produção de energias, máquinas, armas, defensivos ou outros instrumentos,,em nome da evoulçao, “asteróides” podem “surgir” dos conflitos energéticos, das “poeiras” cósmicas, dos ventos livrre, porém todos e quaisquer enômens nessaa linha terá sido reultado de ações humanas consderadas criminosas pelos seus meios sem pesar e medir a consequêncas que podem nos levar a um fiim. Irremediavelmente catastrófico e sem retorno.

            Ainda sobre o discurso do tiranossauro virrtual, em uma tradução livre ele dizia textualmente: Extinção não pode ser uma coisa boa, extinçao não deve ser resultado de nenhuma experiência humana. Para ser mais exato, continua o “tiranossauro”, depois de milhões de anos, o ser humano deveria ter aprendido que nós fomos extintos pela ação da natureza como resposta de impacto ambiental. O home não teve culpa do nosso extermínio, em tese, a nossa própria históri precisava de algo impactante nos perpetuar em vossas mmorias e na memória de vossos descendentes. Mas no rítmo que o mundo estuda, atropela, rovoca,, promove, desenvolve, esquece e se questiona se o SER humanno sabe SER, a partir dos seus estudos e conquistas, capaz de entrar para a hitória como a classe que predominou sobre as demais como se pressupoe, na vã filosofia de vida que deságua, como um riio poluído em seu próprio leito seco, estéril, sem sentido e sem vida.

        É como se valer de uma cena suburbana que no rítmo de fábula, arrola para si, um elenco dee dar inveja ao qualquer fáula: um cachorro, um gato e um rato. Conta-se que eles eram “obrigados” a convier entre si, em um espaço comum aos três, de modo natural, cada um procurando as melhores saídas que pudessem garantir saúde, qualidade de vida e sobrevivência. O gato, criatura ágil que buscava sempre admirado em seu meio e por se imaginar esperto, pensava primeero em si, se reconheceu com direitos em fazer jus à cadeira alimentar de sua espécie que prceituava ser o rato, a sua caça favorita, o eu alvo permanente, sua oportuniade de autoafirmação no reino animal: caçar e, dentro do possivel, devorar o pequenoo rato qque, não poderia ser responsável pela classificação dos ratos como pertencentes à ccadeira alimentar dos gatos. Era preciso agir quanto a isso. Mas, fazer o que? Como, quando? Por onde começar uma ação para reverter essa situação?. Enfrentar o gato era suicídio, ignorá-lo era por deais arriscado, denunciá-lo, a quem,, sob qual acusação pertinente? Por uma questão de sobrevivência prferiu procurar alternativas de segurana, prevenção aos riscos.

        Pensou, buscou calmamente, uma resposta dentro de si.afinal, pensava: com quem poderia contar além de si mesmo? De repente, ao largo do grande terreiro onde costumavam se vê, ele avistou o cachorro que passeava livremente. E por que não pedir ajuda ao cão, que não lhe oeferecia nenhum risco, mas era, naturalmente um adversário do seu grande “inimigo, o gato. Acercou –se do cão e iniciou um papo, uma parceria, uma amizade aparentemente, desinteressada. Quando estavam trocando ideias, o gato apareceu e demonstrou o seu desagrado com aquela visível relação. Sem muita habilidade,o gato entrou em choque com os dois animais que reagiram de modo seguro, fazendo com que o gato saísse em retiirada, pela sua segurança. Estava establecido o equema: o rato, só sairia para passear, se contasse com a presença do cão sem correr nenhum risco de ser atacado. E o tempo passou, viveram nesse equema, aparentemente em paz. Os donos dos animais nem tomaraam conhecimento dessa parceria entre o cão e o rato. Para eles, pouco importava a qualdiade de vida decorrente da rrelação dos personagens. Para os mesmos, essa alternativa proporcionara avanço e conquistas obetidos a partir de uma vontade, de uma lição aprendida, de uma boa vontade. Quando existe uma vontade, surgem os caminhos.

        Em um determinado momento, o rato habituado à rotina, ouviu o latido do cachorro. Em tese, poderia sair a passeio, pois o seu amigo estaria atento. Ledo engano: o gato  de um golpe só, imobilizou o pobre e indefeso rato. Ali, sem nenhuma perspectiva de tolerânci, respeito, compreensão ou benevolência daquele que há tanto tempo o perseguia. Arriscou uma pegunta, como sendo um último direito a lhe ser concedido. –Meu jovem algoz, sei que não me dará nenhuma chance de defesa, mas por uma questão de respeito por mim mesmo e pelas condições que tanto  perseguimos, me explique o que acenteceu. Eu tenho certeza que ouvi o latido do meu amigo cachorro. O gato sorriu e respondeu: -pobre rato, nos tempos globalizados, com tantas tecnolgias, com tantas oportunidades, quem não consegue ler os textos que a socidade cria ou nos impõem, está correndo sérios riscos extinção, enquanto espécie. No nosso caso, caro ratinho, usei outra língua, aprendi e lati como um cachorro e você será extinto.

         Voltando ao apelo de que precisamos aprender que é preciso que se encontrem respostas para o que aqui viemos fazer, soluções para os problemas que criamos, exemplos para tantos quantos dependam da nossa orientação. Urge que o apelo do tiranossauro para que assumamos o comando da vida e não do caos seja a nossa cartilha, o nosso livro, o nosso solo, a nossa visão o nosso SER. Seja analisando a abordagem da “extinção de espécies”, seja inddo a outro pólo com a discussão que envolveu o cacrorro, o gato o rato, forçando a iminente necssidade de se encontrar saídas para a preservação da vida de qualidade, seja lembrando que somos o que fazemos e as crianças o que veem os seus “formadores” fazendo, tudo: o ontem, o hoje e o amanhã dependem de nós que comandamos o trem da vida.

         Reforçamos a necessidade de se pensar no futuro resuttante da aprendizagem que é preciso acontecer, não se pode descartar os riscos de as informações não serem fielmente assimiladas pelas crianças, adolescentes e jovens que precisam ser habilitados para dar conta de sua função de condutor da espécie, da vida. E, como não há maneiras suaves para se combater maus hábitos, o exemplo a ser dado precisa ser fiel ao que se faz, se pratica, de processa, se aprende. O comportamento do adulto, responsáel pela formação dos seus descendentes precisa ser compatível com o que se propõe, afinal, o que se faz fala mais alto do que o que se diz ou se pretende dizer que faz. É o eco da vida. A mesma vida que gosta de quem gosta dela.

  • Sebastião Maciel Costa

 

 

Artigo completo: