O Despertar do Ser
Por mirna albuquerque | 01/08/2009 | Literatura
Todas as batalhas são primeiro ganhas, ou perdidas, na mente".
Jeanne D'Arc
Vejo vida transitória
no vento que bate no rosto.
Sinto o vento que bate no rosto
e acorda a alma.
Quero a vida transitória do vento
porque acorda a alma:
sacode a entorpecida-adormecida,
vida-escondida
no gélido subterrâneo do Ser.
...No subterrâneo do Ser,
presos no lúgubre e pétreo calabouço,
estão os sonhos todos que ainda ouso ter.
Liberta-os vento! Fustiga meu rosto!
Livra da agonia, meu Ser!
Medo jamais quero voltar a ter!
Sonho-realidade, realidade-sonho...
Ser humano!
Condição: fugaz transitoriedade.
Objetivo: uma só finalidade:
a incessante busca da felicidade.
Poeta!
Desencadeia tuas primitivas forças.
Faze ruir do calabouço, as paredes.
Escala as espúrias muralhas
que julgavas inexpugnáveis:
as que pensavas te separavam da liberdade
pois, em espiritual fraqueza, permitiste
que te tolhessem a vontade...
Poeta!
Faze emergir
da alma da terra, a intensidade!
Sonha os sonhos-ousadia de teu Ser!
Livra-os, por final, da masmorra do medo:
torna-os palpitantes, em concreta densidade!
Poeta!
Jamais sentirás a melancolia
do 'poderia ter sido',
nem pensarás sobre o que não ocorreu.
Não sentirás a vã saudade:
- culpa tardia dos que vivem com medo seus dias,
e cujo maior sonho, por isto morreu.
Poeta!
Ousa sempre! Alça vôo nas asas do vento
em direção ao horizonte-firmamento...
Atrás, estático quedar-se-á da vida, o tormento.
Sentirás o forte vento a fustigar-te o rosto,
não mais tristezas, não mais desgostos...
Do angustiante letargo de muitas vidas,
finalmente tu'alma acordou!
Poeta!
Constrói de teu sonho a tua realidade.
Busca em teu âmago as latentes forças anímicas.
De tuas entranhas emergirá pulsante,
a superior energia da consciência-verdade,
força motriz do viver!
Utopia, TEUS SONHOS, poeta?
Não mais! Acordaste teu Ser!
Jeanne D'Arc
Vejo vida transitória
no vento que bate no rosto.
Sinto o vento que bate no rosto
e acorda a alma.
Quero a vida transitória do vento
porque acorda a alma:
sacode a entorpecida-adormecida,
vida-escondida
no gélido subterrâneo do Ser.
...No subterrâneo do Ser,
presos no lúgubre e pétreo calabouço,
estão os sonhos todos que ainda ouso ter.
Liberta-os vento! Fustiga meu rosto!
Livra da agonia, meu Ser!
Medo jamais quero voltar a ter!
Sonho-realidade, realidade-sonho...
Ser humano!
Condição: fugaz transitoriedade.
Objetivo: uma só finalidade:
a incessante busca da felicidade.
Poeta!
Desencadeia tuas primitivas forças.
Faze ruir do calabouço, as paredes.
Escala as espúrias muralhas
que julgavas inexpugnáveis:
as que pensavas te separavam da liberdade
pois, em espiritual fraqueza, permitiste
que te tolhessem a vontade...
Poeta!
Faze emergir
da alma da terra, a intensidade!
Sonha os sonhos-ousadia de teu Ser!
Livra-os, por final, da masmorra do medo:
torna-os palpitantes, em concreta densidade!
Poeta!
Jamais sentirás a melancolia
do 'poderia ter sido',
nem pensarás sobre o que não ocorreu.
Não sentirás a vã saudade:
- culpa tardia dos que vivem com medo seus dias,
e cujo maior sonho, por isto morreu.
Poeta!
Ousa sempre! Alça vôo nas asas do vento
em direção ao horizonte-firmamento...
Atrás, estático quedar-se-á da vida, o tormento.
Sentirás o forte vento a fustigar-te o rosto,
não mais tristezas, não mais desgostos...
Do angustiante letargo de muitas vidas,
finalmente tu'alma acordou!
Poeta!
Constrói de teu sonho a tua realidade.
Busca em teu âmago as latentes forças anímicas.
De tuas entranhas emergirá pulsante,
a superior energia da consciência-verdade,
força motriz do viver!
Utopia, TEUS SONHOS, poeta?
Não mais! Acordaste teu Ser!