O Despertar De Um Novo Sentimento
Por jeferson silva | 30/11/2008 | PoesiasPude sentir uma alegria constante, criando aos poucos, um novo e desconhecido sentimento, despertando com força a ponto de me fazer sorrir.
Dor de longos dias de angustia suprema;
Dor de dias que foram desperdiçados em frágeis confrontos;
Dor estranha e diferente;
Dor que vê e apresenta somente o lado oposto;
Dor que corrompe o ser;
Dor que se abriga na alma;
Dor que leva ao final do profundo poço da vida.
Dor de um coração que aperta;
Dor de causas insuportáveis;
Dor de insensibilidade intima;
Dor de egoísmo;
Dor de orgulho próprio;
Dor que transforma a virtude em superioridade;
Dor que se transforma ao buscar infames igualdades;
Dor de amargura, de solidão;
Dor dentro de mim;
Dor que ofusca por temer viver;
Dor que apaga o brilho natural de Deus em mim;
Dor que não diferencia os momentos e os dias;
Dor da tola versão das condições que prevalecem;
Dor do medo no temor das duvidas;
Dor que realiza suas funções principais, quanto ao me fazer entender;
Dor total em determinação.
Tornei-me incapaz diante as tarefas a realizar;
Era ela que determinava qual escolha a fazer, ou caminho a seguir.
Os desvios propriamente prevalecem no temor, fazem parte do medo, pertencem a realidade, quando há entendimento de nossas fraquezas.
Não podia imaginar alem das linhas do horizonte...
Sendo a linha divisória da existência, a via como a limitação de minhas certezas;
Limite de meu conhecimento...
Passei observar em distração a chuva, suas linhas, seu peso... Sua nobre abundancia se espalha, como o temor natural, alem da própria compreensão de uma simples e pura vivencia.
Pingos que renovam, gotas que transbordam!
Ate que entendi o coração, quando soube ouvir sua voz. Agonizante era a caminhada de meu viver...
Sua vontade se fez verdade em mim como versão de vida... Continua presente nas afinidades genéricas ou simples na supremacia da atualidade.
Versão que se vive, além dos limites do próprio limite, na constante vida que se renova;
Vida que se renovou!
Apliquei-me em buscas;
Apliquei-me na verdade;
Apliquei-me na vida;
Abri-me ao amor;
Doei-me a espera da esperança, ainda que tardia;
Esperança convertida nos conhecimentos e definições, das propicias confusões, tão habituais em sintonia verdadeira com o puro e nobre amor interligado a dor.
Reflexos espontâneos e contínuos, que parecem ser objetivos próximos no tempo real, atribuídos aos recursos e suas alternativas.
As bases da ética foram os princípios práticos e verdadeiros, com todos os elementos relacionados quanto aos aspectos não ilustrativos de seu alcance.
Suas operações foram profundas, mas necessárias e fundamentais num alto índice de crescimento abrangente e funcional.
Espontaneamente morreu a dor, nas considerações que adaptavam e atualizavam as atribuições superiores diversas.
Renasceram os objetivos espontâneos e eficientes em suas definições, hoje conhecidas em mim, por mim, unindo diretamente um regulamento a mina caminhada.
Foi uma estranha união que estabeleceu a sintonia entre vida, amanhã e amor...
Mas que foi capaz de eliminar toda e qualquer definição de dor!