O Desenvolvimento da Leitura nas Séries do Ensino Médio Dentro de uma Prática Lúdica

Por Nelcina Nunes Matos | 09/03/2011 | Literatura

2. LINHA DE PESQUISA:
Língua Portuguesa e Prática Metodológica ? Ensino Médio

3. JUSTIFICATIVA:
Ninguém nasce sabendo ler; aprende-se a ler à medida que se vive. Se ler livros, geralmente, se aprende por aí, na chamada escola da vida e assim pode-se permitir a interação à distância com um interlocutor não imediatamente acessível, esse tipo de interação é essencial para a aprendizagem. Mas essa interação nem sempre acontece, visto que para muitos alunos, os textos escritos são ininteligíveis, constituindo um dos maiores obstáculos ao sucesso escolar.
A leitura é considerada como elemento primordial para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, pois existe uma interação entre o que é lido e o que é interpretado, ou seja, o que é decodificado. Portanto, a importância da leitura para o processo ensino-aprendizagem é constituída de ensaios mais diretos e ostensivamente relacionada ao mundo de papel impresso, da escola, de alunos e professores, práticas escolares de leitura, formas de inserção da leitura, em diferentes momentos do sistema cultural brasileiro são pontos de ingresso para as questões e reflexões que incidem sobre diferentes aspectos do mundo da leitura.
Com isso, pensando de uma forma ampla sobre essa importância da leitura pra o processo ensino-aprendizagem, em todo o seu conjunto, ensaios propõem itinerários possíveis para o percurso indicados pela temática: sugerem que a reflexão teórica, a abordagem histórica e a análise textual constituem trajetos seguros e paisagens sedutoras na tão necessária travessia do processo de aquisição da leitura nas séries iniciais do Ensino Médio como elemento essencial para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
Para tanto, sugere-se trabalhos em constância grande no ambiente escolar, para desenvolver processo de aquisição da leitura para os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, uma vez que a importância da temática se dá pela necessidade de se realizar o estudo sobre os aspectos cognitivos da leitura, uma vez que é importante buscar a sistematização das múltiplas facetas deste ato, que é de fato um fenômeno muito complexo, que se apresenta sob diversas abordagens e concepções.

4. PROBLEMA OU QUESTÃO DE PESQUISA:
Qual é a importância de uma prática pedagógica lúdica e dinâmica para o desenvolvimento da leitura nas séries do Ensino Médio?
5. AS DIVERSIDADES DE LEITURAS
A prática da leitura se dará de forma diversificada, buscando abranger a leitura, especificamente, a interpretação oral e escrita e a produção textual. Para tanto, o desenvolvimento da leitura se processa através de:
? Livros a serem trabalhados;
? Leitura em revistas e jornais;
? Leitura de textos musicados;
? Leitura de imagens.
6. OBJETIVOS
6.1 OBJETIVOS GERAIS
Observar como o processo de aquisição de leitura se processa nas séries iniciais do Ensino Médio frente às escolas da Rede Pública Municipal de Itororó ? BA.
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

? Analisar os mecanismos utilizados pelo professor para desenvolver o ensinamento da leitura nas séries do Ensino Médio.
? Identificar as dificuldades apresentadas pelos alunos das séries do Ensino Fundamental para aquisição da leitura.
7. REVISÃO DE LITERATURA
7.1 Panoramas sobre a leitura
Se o conceito de leitura está geralmente restrito à decifração da escrita, sua aprendizagem, no entanto, liga-se por tradição ao processo de formação global do indivíduo, à sua capacitação para o convívio e atuações social, política, econômica e cultural.
A espécie humana tem a capacidade de representar simbolicamente a realidade e de comunicar-se através de um sistema de signos elaborado socialmente que chamamos de língua e que tem sua realização concreta nos diferentes atos comunicativos dos indivíduos.
Durante milhares de anos, os homens e as mulheres se comunicaram oralmente através desses sistemas de signos, mas ao longo da história, vários grupos sociais ampliaram suas possibilidades de comunicação com a invenção de sistemas de signos gráficos, as características desses novos códigos, tais como a estabilidade, a comunicação em um tempo e um espaço não-imediatos ou a necessidade de uma aprendizagem específica para dominá-los, permitiram alcançar objetivos bastante diversos, desde o poder derivado da posse da palavra sagrada ou a segurança na transmissão de leis e ordens a terra distantes até a difusão em massa de conhecimentos. Foram justamente as variações produzidas com tais finalidades que condicionaram o acesso dos diferentes grupos sociais à língua escrita nas várias culturas e ao longo da história.
De acordo com esse pressuposto, a leitura torna-se a base de tudo e deve ser entendida como um processo dinâmico que envolve a compreensão e a transformação de informações, de conhecimentos. Não basta simplesmente aprender a decodificar os sinais gráficos. O leitor deve compreender o significado do que lê apoderar-se desse conhecimento e transformá-la a partir de sua experiência pessoal. Ler para aprender é, então, ampliar conhecimentos a partir da leitura de um determinado texto.
Portanto, uma definição tão simples de leitura poderia parecer intuitivamente evidente, mas as implicações de sua interpretação não são tão óbvias. Efetivamente, essa definição não corresponde às concepções sobre o que significa ler, presentes até poucas décadas no panorama teórico, concepções que ainda hoje se podem encontrar muito ativas em vários métodos escolares de aprendizagem da leitura.
Assim, apesar do reconhecimento espontâneo da afirmação, ler é entender um texto, a escola contradiz, com certa freqüência, tal afirmação ao basear o ensino da leitura em uma série de atividades que se supõe que mostrarão aos alunos como se lê, nas quais, paradoxalmente, nunca é prioritário o desejo de que entendem o que diz o texto, lembra-se Paulo Freire "a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele".
Portanto, ler significa conhecer, eleger, escolher, decifrar, interpretar. Ler significa distinguir entre as ideias do autor, do texto lido, aquelas que nos são mais importante, mais significativas, mais sugestivas. Através da leitura podemos ampliar e aprofundar conhecimentos sobre determinado campo cultural ou científico, aumentar nosso vocabulário pessoal e por consequência comunicarmos nossas ideias de forma mais eficiente. E ainda nos oportunizar a perceber que a leitura é o exercício constante, reflexivo e crítico da capacidade que nos é inerente de ouvir e entender o que nos diz à realidade que nos cerca e da qual também somos parte integrante. A leitura é o exercício constante porque a habilidade de ler pode ser desenvolvida e aprimorada através da repetição do próprio ato de ler.
Ler é, também, um exercício reflexivo, porque ao mesmo tempo em que se lê, é necessário que se reflita sobre a mensagem tenta passada no texto, e é também exercício crítico, porque não basta absorvermos o que nos diz o autor. É preciso confrontar sua mensagem com as próprias ideias e valores.
Em suma ler, é mais do que um simples ato mecânico de decifração de signos gráficos, é antes de tudo um ato de raciocínio, já que se trata de saber orientar uma série de raciocínios, no sentido da construção de uma interpretação da mensagem escrita a partir da informação proporcionada pelo texto e pelos conhecimentos do leitor e, ao mesmo tempo, iniciar outra série de raciocínios para controlar o progresso dessa interpretação de tal forma que se possam detectar as possíveis incompreensões produzidas durante a leitura.

7.2 A leitura e sua relação com o pedagógic
A evolução do homem é decorrente da sua forma de ser, de pensar e de agir enquanto sujeito de uma cultura que foi produzida historicamente em um movimento dinâmico em alguns momentos, e estáticos em outros, mas capazes de provocar uma conservação ou uma transformação, culminando com a construção social baseada na educação, no conhecimento.
Não se pode negar que a evolução do homem tenha tido como elemento favorável a evolução histórica da educação, pois é pelo processo educativo que o homem pode se sentir como um agente construtor do curso da sua história e como consequência da sociedade.
Desta forma, é preciso compreender a evolução histórica da educação que deve se utilizar como recurso, para tal compreensão, alguns períodos históricos, tendo como parâmetros aspectos fundamentais das práticas educativas. Mas, é necessário ressaltar que a história da educação não é linear e contextualizá-la em períodos é só uma forma didática e organizada de apresentar a construção do homem no que se refere à História da Educação, que foi construída e conceitualizada pelos homens conforme as suas necessidades sociais de cada momento histórico como uma forma de favorecer a construção da sociedade.
Diante desta concepção, é preciso afirmar que a educação envolve todo o processo de convivência do ser humano no contexto em que está inserido, sendo a família a primeira instituição educativa, seguida da escola que transmite a educação institucionalizada delineada pela influência de princípios e de diretrizes da própria história da educação.
Dessa forma, pode-se afirmar que o sistema educativo comprometido verdadeiramente com a formação do cidadão, deve ter como base a qualidade que busca a igualdade, de modo que o aluno se sinta privilegiado independente da cor, raça ou condição sócio ? econômica e cultural, de modo que a afetividade vivida pela criança, principalmente, no ambiente escolar é fundamentalmente importante para facilitar a aquisição da leitura.
Destarte, a escola é um local facilitador da vida social do aluno e contribuidor para o seu desenvolvimento e, logicamente, fortalecedor do seu comportamento, pois este espaço educativo possibilita-lhe a apreensão de regras, de valores, de leis possíveis de aprimoramento da sua personalidade.
Resumidamente, é na escola, também, que o aluno poderá adquirir o conhecimento, portanto este deve vir ancorada em uma boa interação professor ? aluno, buscando o desenvolvimento da pessoa, da personalidade, pautada na emoção, como uma maneira de facilitar o processo ensino ? aprendizagem, levando, com isto, o aluno da dependência para a independência, enquanto ser que antes de pensar sente e busca a sua permanência no mundo que, também, tem a sua autoria construída pelo conhecimento possibilitado, também, pela leitura.
7.3 O Lúdico na visão de alguns teóricos

Entre os teóricos mais relevantes que subsidiam encontram-se os expoentes da psicologia genética, como: PIAGET, WALLON e VYGOTSKY e outros que mostraram a importância do jogo para o desenvolvimento infantil ao propiciar a descontração da criança, a aquisição de regras, a expressão do imaginário e a apropriação do conhecimento.
Para Piaget, com o jogo simbólico, a criança ultrapassa a simples satisfação da manipulação. Ela vai assimilar a realidade externa do seu eu, encontrar satisfação fantasiosa por meio de compensação, superação de conflitos, preenchimento de desejos e o de regras (que marcam a transição da atividade individual para a socialização).
Outra grande influência nas pesquisas psicológicas sobre o jogo infantil vem de Vygotsky. Sua abordagem parece emergir como alternativa e teoria de Piaget, especialmente no que se refere a um detalhamento da participação do contexto social na formação da inteligência.
A diferença entre Piaget e Vygotsky está nos dois elementos importantes da brincadeira infantil: a situação imaginária e as regras. Em uma ponta se encontra o jogo de papéis com regras implícitas, onde a criança cria uma situação imaginária; e outra o jogo de regras explícitas.
Outro autor que faz ponderações importantes com relação ao brincar é Aberastury, que diz que ao brincar a criança desloca para o exterior seus medos, angústias e problemas externos. Repetem no brinquedo todas as situações excessivas para seu ego.Os jovens ao brinca à medida que se desenvolve. Ao brincar ela faz uma entrega total, seja de seu corpo, seja da sua mente, e isso faz com que essas experiências sejam vivenciadas com muita intensidade. O fato de não brincar no momento adequado com o brinquedo correspondente à idade pode acarretar perturbações, e o fato de que numa determinada fase não surgir um determinado modo de brincar pode significar um sinal de mau desenvolvimento. As relações entre o jogo, a criança e a educação têm merecido uma constante observação e pesquisa no que tange ao desenvolvimento infantil, sendo a educação lúdica uma orientação adequada para uma prática educativa que esteja atenta à formação do ser humano saudável, pois permite não somente o desaparecimento de sintomas neuróticos como uma modificação da estrutura da criança.
Os primeiros passos da vida escolar são de fundamental importância para o êxito de toda a longa caminha de estudos, e é de grande responsabilidade do professor este "rito" de iniciação, para ela é a ampliação do currículo familiar. A vida social da criança é a base do desenvolvimento infantil e a escola deve dar oportunidade para que ela possa exprimir em suas atividades a vida em comunidade.
A professora precisará entender a criança como ser pensante, ativo, curioso e que vive no seu próprio tempo, para assim poder tornar o lúdico interessante e prazeroso, e a criança passe a gostar de brincar na escola e de estar com a professora e com os colegas de classe.
O jogo deve ser visto como conhecimento e produto do conhecimento e como atividade voluntária do ser humano, pois se imposta, deixa de ser jogo. Devendo ser escolhido livre e espontaneamente, se não passam a ser trabalho ou ensino.

8. METODOLOGIA
Esse trabalho tem como intuíto central explicitar sobre o lúdico como recurso pedagógico, dando enfoque a necessidade de se trabalhar com uma prática lúdica no espaço escolar para facilitar o desenvolvimento da leitura dos alunos das séries do Ensino médio.
Com o intuito de realizar um trabalho significativo e de forma integrada, como procedimento metodológico será feita uma pesquisa qualitativa, seguida de uma ação investigadora e análise documental, visto que será desenvolvida de forma natural, visando sempre à espontaneidade do corpo docente e discente, a fim de focalizar a realidade da turma de forma completa e contextualizada, buscando detectar os pontos de vista dos professores e alunos das turmas das séries iniciais do Ensino Fundamental, com o intuito de colher dados descritivos para analisar como vem sendo feito o uso do lúdico como recurso pedagógico nas séries do Ensino Médio.
Como suportes, para a realização deste estudo, serão utilizados livros, reportagens, artigos, que tratassem sobre o lúdico. Foram feitas leituras seletivas deste material, que evidenciaram a influência do lúdico como recurso pedagógico no desenvolvimento da aprendizagem. Durante as leituras, foram feitos fichamentos, utilizados no desenvolvimento do trabalho para evidenciar toda a problemática e os objetivos da pesquisa.
8.1 População e Amostra
A pesquisa será desenvolvida no Colégio Estadual Francisco Antônio de Britoque está situada em Itororó - BA, tendo como entidade mantenedora a Prefeitura Municipal desta cidade, escola de grande porte possuindo as séries do Ensino Médio .
Serão utilizados, para realização da pesquisa, as 4 professoras, sendo cada uma de uma série inicial do Ensino Médio do turno vespertino. Serão entrevistadas cada professora individualmente. Será feita a observação de algumas aulas, onde o lúdico será utilizado como recurso pedagógico.
8.2 Descrição dos Instrumentos
As atividades lúdicas podem contribuir para a construção do conhecimento, pois o lúdico é uma fonte de prazer e de descoberta para as crianças, e pode contribuir com as atividades didático-pedagógicas durante o desenvolvimento das aulas, mas esta contribuição vai depender da concepção que se tem de lúdico.Nos últimos anos a utilização do lúdico como recurso pedagógico vem sendo motivo de reflexão e debates de muitos educadores.
Nesse sentido, será realizado um estudo, a fim de verificar a concepção que os educadores possuem a respeito do lúdico, e de que forma eles vêm utilizando-o como recurso pedagógico. Por ser uma pesquisa qualitativa, será elaborado um roteiro para entrevista realizada com os professores e para a observação das aulas como instrumentos para a coleta de dados, bem como um levantamento bibliográfico que serviu de suporte para a elaboração do trabalho monográfico.A observação será antes de tudo controlada e sistemática para que se tornasse um instrumento válido de investigação científica, onde ocorreu um planejamento cuidadoso do trabalho, determinando com antecedência o que e como observar. O objeto de estudo desta observação será o comportamento dos professores e alunos diante da utilização do lúdico como recurso pedagógico no processo de ensino/aprendizagem, no sentido de verificar como os professores fazem uso do lúdico nas aulas.
Esta observação possibilitará um contato pessoal e estreito com o objeto de estudo que proporcionou muitas vantagens. Foi revelado às pessoas que contribuíram para pesquisa a intenção da mesma, tornando explícito o papel do pesquisador, que foi um observador participante, e os propósitos deste estudo.
Ao lado da observação será utilizada a entrevista por ser também um instrumento básico para a coleta de dados. Ela será semi-estruturada, que se desenrolará a partir de um esquema básico, mas não aplicado rigidamente, que permitiu fazer algumas necessárias adaptações, baseada em um roteiro com grande flexibilidade.
O foco da entrevista direcionada aos professores será identificar a prática pedagógica, para analisar se os professores estão realmente atentos à influência que o lúdico possui no desenvolvimento da aprendizagem e se eles utilizam o lúdico, fazendo um paralelo com os conteúdos programáticos. Já na entrevista com os alunos o foco foi perceber se eles conseguem compreender o conteúdo dado com maior facilidade, desenvolvendo assim o raciocínio-lógico de forma prazerosa.
A entrevista com os professores da instituição deve transcorrer num clima agradável e de aceitação mútua, onde as informações fluíram de maneira considerável e notável, permitindo correções, esclarecimentos e adaptações que a tornará mais eficaz na obtenção das informações desejadas, ganhando vida quando se iniciar o diálogo entre o entrevistador e o entrevistado.
Com o intuito de realizar um trabalho significativo e de forma integrada como procedimentos metodológicos, será feita uma pesquisa qualitativa, seguida de uma ação investigadora e análise documental, visando sempre à espontaneidade do corpo docente e discente. Uma vez que fazer uma pesquisa a partir de uma abordagem qualitativa implica compreender o caso estudado como um todo, sem dicotomia, não deixando de considerar o "homem" como sujeito ativo, que mantém relação com o mundo.




ETAPAS NOV
DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN
Pré-Projeto x
Leitura e levantamento Bibliográfico x x x
Desenvolvimento do TCC x x
Revisão do TCC x
Considerações Finas e Encerramento x

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo sobre os aspectos cognitivos da leitura é importante por buscar a sistematização das múltiplas facetas deste ato que é de fato um fenômeno muito complexo, que se apresenta sob diversas abordagens e concepções.
A leitura nas suas diferentes formas e configurações cumpre propósitos e finalidades específicas. Daí ser a leitura uma "prática social" e, por isso, condicionada historicamente pelos modos da organização e da produção da existência, pelos valores preponderantes e pelas dinâmicas da circulação da cultura. A escola tem desempenhado um papel importante da inserção do aluno no mundo da leitura, embora, muitas vezes, não tem conseguido fazer com que esse aluno possa tornar-se um cidadão efetivamente, percebendo a relação entre o texto e o contexto, posicionando-se como um crítico, um reflexivo.Desta forma, o desenvolvimento deste projeto de pesquisa é de tamanha relevância, pois surge com o objetivo de despertar no aluno o interesse de forma prazerosa pela leitura e que a prática de leitura pressuponha um trabalho realizado de acordo com os objetivos e desenvolvimento metodológico dinâmico e lúdico, para que o educando tenha chances de vivenciar as mais diversas situações de uso da linguagem, possibilitando a internalização dessa atividade de leitura, que têm como objeto a interpretação do texto em sua globalidade para a ampliação da sua visão de mundo.
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