O CULTO DA DEFORMAÇÃO MORAL E ÉTICA
Por opiniaoe politica | 21/06/2009 | PolíticaNo Brasil o sonho da atual juventude e de milhares outros cidadãos, é
passar num concurso público para trabalhar numa sinecura do poder
público. A perspectiva de trabalhar na iniciativa privada e suar a
camisa para crescer assusta todos aqueles que terminam um curso
universitário e se deparam com um capitalismo - sem oportunidades para
os que não optam pelos descaminhos da degradação moral e ética -, que
não foi “educado” para, de maneira geral, através do mérito, premiar os
melhores. Ter um diploma complementar de canalha faz diferença para
entrar no mercado de trabalho gerencial ou executivo privado. No
público já é uma exigência que, mais tarde, se revela, ao encostar
todos na mesma parede da corrupção, do corporativismo sórdido e da
prevaricação.
Queiram ou não os beneficiários dos escândalos de pensões e
indenizações milionárias recebidos do Estado pelos seus sofrimentos por
tortura ou morte de familiares, o regime militar, pedido nas ruas pela
sociedade em 1964, teve um claro objetivo: evitar que o comunismo
tomasse conta do país, conduzindo a sociedade para o caminho do
progresso, da democracia e da justiça social.
“O clamor das
manifestações públicas e sociais do início de 1964 desaguou no
movimento democrático de 31 de março, marco imorredouro da evolução
política nacional, quando as forças democráticas, lideradas pelas
Forças Armadas e em defesa da nossa soberania, impediu que o comunismo
internacional tomasse o poder. Eterna homenagem aos que lutaram em prol
da democracia e da liberdade” (Torres de Mello)
Uma guerra no país
foi declarada: a guerra contra assassinos e terroristas que através da
luta armada queriam o socialismo genocida como ponto de partida para
uma nova sociedade.
Toda guerra tem combatentes que estão dispostos a doarem suas vidas em troca de um ideal de vida, seja qual for.
No
nosso caso os comunistas tinham um “ideal” e se dispuseram a lutar e
morrer pelos seus sonhos de uma sociedade à moda de Cuba, seu campo de
treinamento preferencial.
Bastante estranho esse gosto de muitos,
entre os quais havia grande parte dos nossos intelectuais e artistas
namorando o jeito cubano de viver:
- 56.212 fuzilados no "paredón";
- 1.163 assassinados extrajudicialmente;
- 1..081 presos políticos mortos no cárcere por maus tratos, falta de assistência médica, ou causas naturais;
- 77.824 mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga pelo mar.
Total: 136.288 cubanos mortos pela ditadura de Fidel Castro.
Fica
evidente que em termos de violência política e institucional, nosso
regime militar foi brincadeira perto do que tem acontecido em Cuba,
local onde quase todos os terroristas e assassinos que estavam exilados
durante o nosso regime militar tiveram longos treinamentos do tipo de
sociedade que eles queriam para o nosso país.
É claro que no caso do
Brasil, atualmente, esses sequazes admiradores de Cuba – os que
infelizmente sobreviveram na guerra contra o terrorismo assassino –
curtem como poucos os benefícios muita vezes milionários do capitalismo
de minorias, mantendo o discurso socialista para que suas relações
prostituídas com os poderes instituídos lhes tragam bons frutos de sua
traição ao país, entra desgoverno, sai desgoverno. O cala boca das
pensões e indenizações milionárias para muitos dos mais de 8000 já
beneficiados, está fazendo o “brilhante papel” de torná-los traidores
do nosso país e cúmplices incondicionais da degeneração moral e ética
que o petismo está provocando no país. Para os pobres o
assistencialismo clientelista, para eles tudo de bom e do melhor.
Os militares tinham outro ideal. Truncar o sonho comunista e preparar o país para o progresso, a democracia e a justiça social.
Se
podiam fazer isso de outra forma senão com uma “ditadura” a pedido da
própria sociedade, é outra história. Apesar de lamentar pelas perdas de
vidas, muitas de forma violenta - de ambas as partes -, acreditamos que
os militares cumpriram seu papel e que em hipótese alguma devem ser
penalizados pelos canalhas do revanchismo; enquanto somente pensam em
vingança contra quem livrou o Brasil dos ratos comunistas até o fim do
regime militar, esquecem de governar o país com dignidade, honestidade,
moralidade e ética.
Os militares – durante o regime militar –
fizeram um trabalho admirável trazendo o país da rabeira do mundo para
ser uma das dez maiores potências econômicas. Em termos de educação e
saúde nunca mais se fez trabalhos semelhantes. No que diz respeito à
educação e cultura, impostas algumas restrições de caráter ideológico,
também tivemos grandes avanços que eram dificultados pela infiltração
de centenas de admiradores de Cuba dentro de Universidades Públicas que
tramavam contra o regime militar muitos com fotografias de Che nas suas
salas de trabalho. Quanto à segurança pública, não tínhamos as grandes
metrópoles sendo controladas pelo narcotráfico, e não vivíamos uma
guerra civil camuflada nas ruas e nos guetos residenciais que já ceifou
milhares de vidas de inocentes de todas as idades durante os
desgovernos civis.
O Brasil e os militares tinham milhares de
inimigos invisíveis. Durante o regime militar gente da academia no seu
sentido mais amplo, das artes em geral, da mídia, e dos sindicatos
alimentavam, sem colocar o peito aberto em confrontos armados, uma
resistência ao regime militar: a covardia já era o padrão de
comportamento preferencial dos canalhas. Infelizmente, em determinado
momento, as Forças Armadas – por fraqueza ou confiança na crença civil
de um sincero ideal democrático – lhes abriram as portas para voltarem
a conduzir o país, que não estava pronto para combater os piores de
todos os terroristas: os corruptos, os corporativistas sórdidos e os
prevaricadores que tinham se infiltrado dentro do próprio regime
militar.
Dá-se, então no país, nessa transição, o início da
deformação moral e ética das relações públicas e privadas que
transformou o país em um verdadeiro puteiro da prostituição da
política. O Brasil continua indo na direção de um “modelo de sociedade”
que está no topo das mais corruptas do mundo e com poderes públicos,
por princípio, corporativistas sórdidos e subornadores das relações com
o resto da sociedade.
Estamos vivendo durante os desgovernos civis
uma profunda recessão de falta de compostura, de dignidade, de honra,
de honestidade, de patriotismo, e de respeito à instituição da
familiar, que são conseqüências diretas das ações de uma canalha
socialista que tem plantado as sementes da degeneração ética e moral do
poder público.
Os instrumentos sórdidos do leninismo sempre fizeram parte das ações dos canalhas que queriam a tomada definitiva do poder.
Essas são as palavras de ordem dos ratos leninistas:
- corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
- infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
- divida a sociedade em grupos antagônicos, incitando-os à luta ideológica ou armada entre si;
- destrua a confiança da sociedade nas instituições públicas;
-
fale sempre sobre democracia e estado de direito, mas haja sem nenhum
escrúpulo na hora de jogar o lixo debaixo do tapete vermelho.
- colabore para o esbanjamento do dinheiro público;
-
comprometa a confiança no conceito de propriedade privada incitando
invasões de terras e destruição do patrimônio de seus legítimos donos;
- contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos homens públicos;
- gratifique a ignorância, o imbecil coletivo, e a falta de consciência crítica com o assistencialismo clientelista;
-
procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que
elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando muito difícil
qualquer resistência ao domínio da sociedade;
- seja hipócrita,
leviano, falso e diga que nunca sabe de nada, colocando culpa nos seus
cúmplices e depois os proteja contra a aplicação das leis, subornando
de todas as maneiras possíveis o Poder Judiciário e o Poder Legislativo.
Os
sinais da decadência definitiva do país são os evidentes reflexos do
que acontece dentro dos podres poderes da República, que deveriam ser o
espelho de comportamento ético e moral compulsório para o resto da
sociedade.
A desvalorização do mérito e a valorização da canalhice
como forma de ascensão pessoal e profissional é a uma das ondas
petistas que estão afogando nossas esperanças de vivermos em uma
sociedade democrática, justa e digna.
Somente existe um único motivo
para manter no poder os canalhas das gangs que se apossaram do controle
do poder público: a covardia de lutarmos por um país com uma verdadeira
democracia com justiça social.
A escolha dos formadores de opinião,
salvo as exceções já conhecidas, é de deixarem-se subornar pela
autocensura da covardia apátrida, pelas sinecuras oferecidas e pelas
relações público-privadas degeneradas pela corrupção, pelo
corporativismo sórdido, pela prevaricação e pelo roubo do dinheiro dos
contribuintes.
E assim caminhamos para uma rua sem saída: a trilha
da guerra civil com a sucessão presidencial premiando uma ex-terrorista
e ladra de bancos, conforme sua ficha corrida que circula na internet,
ou o resgate do país com a tomada do poder pelas Forças Armadas junto
com os civis que ainda não se venderam ao petismo.
“É absolutamente
falaciosa a tese de que o Brasil vive uma Democracia plena. Para que
usufruíssemos de uma verdadeira Democracia seria necessário, entre
outros atributos, um total equilíbrio entre os três Poderes da
República, o que definitivamente não existe. É notório que o Executivo
detém processos de controles sobre o Legislativo e o Judiciário,
principalmente através do uso da máquina administrativa, transformando
cargos e recursos em instrumentos de cooptação de membros desses dois
Poderes. É claro que os falsos democratas vão negar essa versão, mas é
notório que vivemos uma fase histórica em que o Executivo, diante de um
Legislativo submisso, majoritariamente composto por parlamentares
preocupados em satisfazer seus mesquinhos interesses pessoais, e de um
Judiciário com a confiabilidade minada, em virtude de repetidos
escândalos de tráfico de influências, má gestão de verbas públicas e
incontáveis casos de nepotismos, fica livre para fazer o que quer e o
que bem entende. A coisa chegou a um nível tal que, se o projeto Dilma
Roussef não emplacar, nada impedirá que Lulla lance mão do Plano B,
fazendo com que seja votada uma “reforminha” na Constituição,
garantindo-lhe o direito de disputar o terceiro mandato.” (Júlio
Ferreira)
A sociedade não pode mais admitir seu comando por um presidente que:
-
permitiu que se transformasse o poder público em um antro de corruptos,
prevaricadores e corporativistas sem “nunca saber de nada”;
- se
apresentado como absolutamente inculto vê no torpe relativismo da
política prostituída explicações para mentiras, desonestidades,
leviandades, falsidades e hipocrisias;
- transformou o país em um grande circo onde os palhaços e otários são os contribuintes;
- que se utiliza do assistencialismo clientelista para promover a maior compra de votos do mundo;
- acha que o carnaval é um prostíbulo ao distribuir camisinhas do alto de um camarote;
- teve seus melhores amigos e companheiros denunciados pelo Procurador Geral da República no escândalo do mensalão;
-
e que foi denunciado publicamente por um senador como conivente com
corrupção dentro do Parlamento, entre tantos outros escândalos,
continue provocando o caos moral e ético no país.
Opinião -Geraldo Almendra