O Comercio Eletrônico

Por Marcos Felipe Guerra Salvador | 14/10/2013 | Adm

Por: Marcos Felipe Guerra Salvador

Professor orientador: Lawton Nanni Benatti

O Comércio Eletrônico

Resumo

O presente artigo tem o objetivo de apresentar os principais pontos do comércio eletrônico, destacando a definição da internet, e-commerce, consumidor on-line e a participação no mercado.

A internet

Hortinha (2002)diz que: a Internet foi criada para fins acadêmicos e militares. Porém a partir de 1993, quando foi utilizada para fins comerciais, passou a ser uma rede global de redes interligadas, incluindo redes privadas, de governos, de empresas e outras organizações.

Os períodos da internet são classificados como 1.0, 2.0 e 3.0. São três fases que foram evoluindo de acordo com as novas tecnologias e tendências de mercado, a cada fase que a internet evolui, a nova pode ser entendida como que fosse a soma das anteriores, porém com diferenciais.

Para Kloter (2000), a Internet 1.0, era estática. Os internautas não interagiam com os conteúdos, eles apenas recebiam e consumiam as informações postadas através dos sites.

Neste período os usuários da internet não tinham voz ativa e dificilmente expressavam a suas opiniões ou postavam conteúdos que desejavam.

Segundo O`REILLY (2005), a Internet 2.0, pode ser entendida como uma perda da passividade visualizada pela Internet 1.0 e obtenção da interatividade.

Nessa fase da Internet há maior interatividade dos usuários, maior opções de conteúdos e serviços disponíveis, atende os mais diferenciados públicos, há participação destes mesmos usuários no processo de troca de informações.

A Internet 3.0 está surgindo agora, nela encontramos a mobilidade das máquinas, todo o conteúdo da internet na palma da mão dos usuários através dos smartphones e tablets.

O Comercio eletrônico

O comercio eletrônico ou e-commerce em seu conceito é a realização de transações comerciais via dispositivos eletrônicos com acesso a internet.

Para Kotler (2000), o termo e-commerce significa ser uma ampla variedade de transações eletrônicas , tais como o envio de pedidos de compra para fornecedores via EDI (troca eletrônica de dados).

 

Segundo Albert (2002), para o Brasil e para o mundo o comércio eletrônico já é uma realidade nos diversos setores da economia.

 

              O autor diz sobre comercio eletrônico:

 

Sua assimilação e utilização tornam-se parte da estratégia das organizações. O conhecimento dos vários aspectos e contribuições bem como de seu uso atual, potencial e tendências, é importante para o aproveitamento bem sucedido das oportunidades do ambiente de negócios na era digital.

 

As organizações utilizam as ferramentas disponibilizadas pelos meios digitais em prol da contribuição na geração de negócios. O comércio digital é eficiente por sua facilidade de acesso e velocidade de crescimento.

 O Consumidor on-line

O consumidor on-line é conhecido como e-consumidor. Com esta nomenclatura é possível classificar qual é o consumidor do varejo tradicional e o que compra através da internet. É possível que o mesmo consumidor adquira produtos através dos dois canais e é classificado nas duas modalidades.

 

Hortinha (2002), aponta quatro critérios para diferenciar segmentos de consumidores. Critérios demográficos, sociais, geográficos e econômicos.

 

Segundo dados da E-bit (2013), o comércio eletrônico no Brasil conquistou 10,3 milhões de novos consumidores, no total são 42,2 milhões de pessoas que já realizaram compras via internet.

 

A revista eletrônica especializada em marketing, Mundo do Marketing, realizou uma pesquisa em março de 2013 para levantar o perfil dos e-consumidores. A categoria de entrada nas compras online apontada foi “eletroeletrônicos/informática”, com 47% dos primeiros pedidos, seguida por eletrodomésticos com 42%, roupas/acessórios/calçados com 20%, e livros/revistas com 19%. O que motivou o brasileiro a realizar a compra virtual foi o preço, em 37% das respostas.

 

A pesquisa ainda também revelou que o cartão de crédito foi a principal forma de pagamento para 61%; As principais portas de entrada para que encontrassem suas lojas virtuais foram Busca no Google (26%) e e-mail marketing (23%). As grandes lojas são preferidas por 74% dos entrevistados.

A amostra dos entrevistados apontou que a Classe B, com 62%, é onde está a maioria dos novos e-consumidores, seguidos das Classes C/D com 27% e Classe A com 12%. Em localização o Sudeste lidera com 58%, seguido pelo Nordeste, 20%, e, o Sul, 10%.

Na divisão de gênero, há empate entre masculino e feminino. A faixa etária, predominante é de pessoas com 40 a 49 anos, seguidas pelas de 50 a 58 anos, com 28%. As pessoas com idade entre 20 a 29 anos e 35 a 39 anos estão empatados com 17%.

 

Referências bibliográficas

 

SOKOL, P. EDI : the competitive edge. New York : McGraw-Hill, 1989.  

KOTLER, PHILIP (2000). Administração de Marketing. 10a Edição. São Paulo, Prentice Hall.

HORTINHA, Joaquim. X-Marketing. Edições Sílabo. 1a edição. Lisboa, 2002.

O`REILLY, Tim . What is Web 2.0: Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software.

LUIZ ALBERTIN, Alberto  and  MOURA, Rosa Maria de. Comércio eletrônico: mais evolução, menos revolução. Rev. adm. empres. [online]. 2002, vol.42, n.3, pp. 1-4. ISSN 0034-7590.

DINIZ, Eduardo Henrique. Comércio eletrônico: fazendo negócios por meio da internet. Rev. adm. contemp. [online]. 1999, vol.3, n.1, pp. 71-86. ISSN 1982-7849.

HORTINHA, Joaquim. X-Marketing. Edições Sílabo. 1a edição. Lisboa, 2002.

Profissional de e-commerce. Pesquisa perfil dos e-consumidores. http://www.profissionaldeecommerce.com.br/o-perfil-do-consumidor-online/. Acessado em 14/10/2013.