O Começo Do Fim
Por E Azevedo | 24/05/2008 | Poesias
às vezes quero ser tanta coisa,
ser tudo o que posso ser e ser nada no fim.
às vezes eu penso em tanta coisa,
penso em todos, em você e em mim.
às vezes quero destruir tudo,
o que tive, o que tenho, o que posso ter.
às vezes quero possuir tudo,
o que tive, o que tenho, o que posso vir a ter.
Nada, eu sou nada e sou tudo,
sou deus e sou a vida,
sou o meu pior inimigo, sou surdo e mudo.
Quem sou eu ? sou a volta e ida,
a triste partida,
a terra enegrecida,
a mais infertil das virgens.
Me deixa sucumbir ao meu medo,
deixa eu cair em desespero,
deixa-me só, me deixa, tarde ou cedo.
alguém irá de me engulir.
será ?
ou não?
sim.
Já me devorei em lágrimas.
ser tudo o que posso ser e ser nada no fim.
às vezes eu penso em tanta coisa,
penso em todos, em você e em mim.
às vezes quero destruir tudo,
o que tive, o que tenho, o que posso ter.
às vezes quero possuir tudo,
o que tive, o que tenho, o que posso vir a ter.
Nada, eu sou nada e sou tudo,
sou deus e sou a vida,
sou o meu pior inimigo, sou surdo e mudo.
Quem sou eu ? sou a volta e ida,
a triste partida,
a terra enegrecida,
a mais infertil das virgens.
Me deixa sucumbir ao meu medo,
deixa eu cair em desespero,
deixa-me só, me deixa, tarde ou cedo.
alguém irá de me engulir.
será ?
ou não?
sim.
Já me devorei em lágrimas.