O Capitalismo e a Formação do Pensamento Clássico
Por Emanuel Isaque Cordeiro da Silva | 10/05/2019 | SociedadeCOLÉGIO DE APLICAÇÃO DA UFPE
COMPOMENTE CURRICULAR: SOCIOLOGIA GERAL II
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva
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O CAPITALISMO E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO CLÁSSICO
A partir do século XVI, inúmeras metamorfoses sociais divergentes entre si vêm moldando e caracterizando o sistema sociopolítico-econômico que hoje denominamos de capitalismo. A vida pragmática social ganhou novos moldes e formatos específicos, isto é, formas de produção e produtividade, de ignição, de cultura e de dispêndio foram moldados e constituídas ao longo dos últimos cinco séculos da humanidade, outorgando uma feição própria e particular à sociedade capitalista, sendo eladivergente de todas que a precederam. Não obstante, o sistema capitalista teve seus primórdios nas sociedades feudais, estruturadas em torno do labor servil e da produção agrícola fixadas nos feudos.
Ao longo do passar dos anos, novas ânsias ligadas ao comércio e ao mercado estabeleceram-se como âmago central da novíssima sociedade capitalista que se estruturalizava. As urbes feudais cambiaram a vida no campo, as manufaturas e, posteriormente, as indústrias comutaram os nexos de produção da antiga sociedade, e o consumo ganhou simetrias cada vez maiores ante a inópia de desenvolvimento da produção de produtos e mercadorias.
A vida em sodalício desenvolveu-se alicerçada em um encadeamento de acontecimentos históricos. A sociedade tal qual vivemos na atualidade é proveniente de diversas mutações históricas engendradas nos séculos que se passaram. A acumulação de sapiências sociais designou o conjunto de condutas sociais, inópias, padrões culturais e de comportamento, organizações simétricas políticas e do conhecimento científico que representamos atualmente.
A produção e a imitação social é proveniente de uma síntese de eventos históricos. A produção da Sociologia resulta-se do dinamismo de consolidação da sociedade capitalista. Logo, essa gleba de estudo, só se pôde manifestar-se mediante a existência de unidades sociais necessárias para o seu surgimento e desenvolvimento. Como todo e qualquer fato histórico, a gênese da Sociologia tem conexão direta com as inópias sociais que manifestaram-se no momento da sua iniciação. Logo, como conclusão, a gênese da Sociologia está concernentemente ligada à própria configuração de como o capitalismo se desenvolveu ao passo dos séculos XIX e XX.
A indústria obteve grande crescimento, o que proporcionou a transformação dos modos de vida em sodalício. No continente europeu, ao passo do século XVIII, a pragmática da sociedade era proferida pela indústria de tecidos, e um dos desígnios da ciência era a fomentação da produção de mercadorias, com o intuito de torná-las mais categóricas, rápidas e baratas. A partir da introdução das máquinas, a produtividade elencou impulsivamente, e o proletário foi impulsionado a trabalhar no mesmo ritmo que as máquinas. À analogia da cisão do trabalho na indústria, proporcionou a divisão do conhecimento científico. Uma vez que, novas práticas científicas e novas figurações de conhecimento da sociedade seguiram o modelo do desenvolvimento industrial. Logo, as metamorfoses produtivas influenciaram-se e foram impulsionadas mediante a gênese da Sociologia e demais Ciências Sociais, como a Antropologia, a Economia e a Ciência Política.
Mediante os fatos que ocorrera, raiaram-se os três alicerces do pensamento clássico da Sociologia: Émile Durkheim (1858-1917), Max Weber (1864-1920) e Karl Marx (1818-1883). Ao bel país alemão, ao passo do século XIX, Karl Marx aclarava a ideia de que as condições materiais de existência eram deliberadas na vida pragmática em sodalício. Segundo Marx, a humanidade é circunspecta por realizar sua própria história de vida. Com isso, não haveria espaço para um destino predeterminado em quaisquer esfera. O embate entre facções sociais com interesses divergentes entre si concebe a base da mudança e metamorfoses sociais.Logo, as elucidações alicerçadas na fé devem dar lugar à ideologias de que a vida pragmática sodalícia é engendrada pelo embate entre as fracções com interesses distintos. Essas faculdades sociais heterogêneas são as que determinam as metamorfoses históricas e organizam o modo de vida de cada sociedade.
Em contrapartida, o sociólogo francês Émile Durkheim, no final do século XIX e início do século XX, apropinquou a Sociologia da metodologia das Ciências Naturais. Para Durkheim, o corpo social era como uma espécime viva, e cada compartimento dessa espécime é conectada com a totalidade em geral (o organismo social) ao passo em que dependia dele. A assimilação social foi um tema de grande discussão nas obras do autor, uma vez que ele considerava que o corpo social exercia uma faculdade (uma coerção) sobre os indivíduos, modelando-os de acordo com sua similitude.
Na introdução do século XX, Max Weber arrevesou a base geral de Durkheim. Em lugar de cogitar o corpo social espelhada nos indivíduos, Weber tencionava que as ações dos indivíduos eram estruturadas e orientadas por outras ações, ou seja, um fato social tinha como espelho um conjunto de demais outros fatos. Logo, a ação/fato social tal qual era influenciada por outras ações solitárias, bem como as influenciava. O autor constituiu, assim, a ação socialc desígnio principal de sua perspectiva sociológica.
Breve conclusões
Como pôde-se analisar, a gênese da Sociologia está diretamente ligada com a história do capitalismo, particularmente ligada à ascensão industrial e política do século XIX. Logo, podemos dizer que a Sociologia raiou-se em razão dessa ascensão e pela inevitabilidade de elucidação das diversas metamorfoses sociais ocorridas no século XIX. Marx cooperou para a investigação do capitalismo na medida em que também designou uma teoria em que o corpo social passou a ser compreendida como decorrência de lutas sociais divergentes. Já o francês Durkheim, buscou elucidar o desarranjo provocado pelas metamorfoses sociais, procurando a unidade em um mundo progressivamente aquinhoado pelo fracionamento do trabalho. Seus estudos buscaram a ordenação de um corpo social caótico, sempre com a finalidade de encontrar um estado de estabilidade social. Por fim, Weber entendeu que a Sociologia careceria partir do ponto de vista da ação do indivíduo, sem que ocorresse uma divergência entre o indivíduo e o corpo social. Para o sociólogo e economista, as normas sociais são manifestadas a partir do momento em que os indivíduos as manifesta. Logo, a ação peculiar, portanto, é sempre condicionada pela ação de outrem.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DO ASSUNTO:
CAPITALISMO E FORMAÇÃO DO PENSAMENTO CLÁSSICO
PROF. Lic. EMANUEL ISAQUE CORDEIRO DA SILVA
SOCIOLOGIA GERAL II – 10 de Maio de 2019
TURMA 2° __
Estudante:__________________________________________________________ N°:____
1. Debruçados ante o texto e alicerçados pelas aulas em sala de aula, descreva algumas transformações que fizeram com que o sistema feudal entrasse em declínio e, como consequência, ascendeu o sistema capitalista, sua escrita deve conter uma linha de pensamento embasada sobre o contexto histórico-social do século XVI.
2. Elucide o êxodo do sistema feudal para o sistema capitalista citando vantagens e desvantagens para o corpo social, bem como para as diversas esferas da economia.
3. Aclare a ideia da necessidade de desenvolvimento dos produtos e mercadorias posterior à ascensão do consumo, e explane se tal ideia foi benéfica para o sistema em desenvolvimento e para o corpo social.
4. Atente à alínea que se segue: “A produção e a imitação social é proveniente de uma síntese de eventos históricos”. Amparados pelo texto acerca do assunto em sua totalidade, bem como das aulas ministradas, explane por que tais eventos históricos decorridos nos cinco últimos séculos, foram primordiais para a moldura da produção da sociedade capitalista e do desenvolvimento do comércio e melhoramento dos sistemas políticos universais.
5. Aclare a ideia de que o surgimento da Sociologia está diretamente conectada com o surgimento e desenvolvimento do sistema capitalista e dos fatos históricos que se passavam.
6. Assim como a Sociologia nasceu a partir da necessidade da elucidação da sociedade capitalista, explane por que foi de suma importância entender o capitalismo e a sociedade econômica e política para que se pudesse entender os acontecimentos que se decorriam.
7. Explique como a indústria moldou a nova vida pragmática dos indivíduos no século XVIII.
8. Leitura de imagem e interpretação de fragmentos. Atente a imagem que se segue, bem como ao fragmento do livro The Condition of the Working Classes in England in 1844, de Friedrich Engels:
“Em todas as cidades onde há manufaturas vemos multidões de pessoas, especialmente mulheres e crianças, caminhando descalças [...]”.
A partir da imagem e do fragmento de Engels, elucide o papel das mulheres e das crianças no desenvolvimento das indústrias e, também, as condições de vida de trabalho dos mesmos.
9. Aclare a ideia de que a ciência teria como objetivo peculiar transformar os produtos fabricados cada vez mais categóricos, rápidos e baratos.
10. Opine sobre a imposição dos burgueses sobre o proletariado, para que esse último trabalhasse no mesmo ritmo que as máquinas. (Lembre do filme de Charles Chaplin, Tempos Modernos).
11. Elucide o impulsionamento das metamorfoses sociais mediante a Sociologia e demais Ciências Sociais.
12. Amparados pelo texto introdutório acerca dos pensamentos clássicos da Sociologia, bem como pelas aulas ministradas em sala de aula, elucide a contribuição dos pensamentos de Marx, Durkheim e Weber para o progresso e entendimento do corpo social em toda sua totalidade. Logo, explane respectivamente as ideias abaixo, traçando uma linha de pensamento fundamentada nas teorias dos respectivos autores e amparadas por fatos concretos decorrentes na sociedade em que viviam.
a) Karl Marx:
b) Émile Durkheim:
c) Max Weber:
13. Como conclusão, debruçados sobre o texto introdutório, leio atentamente após todas as questões resolvidas, para um melhor entendimento profundo, e disserte sobre todas as ideias explanadas, expondo seu ponto de vista sobre o tema, isto é, se concorda ou não, sempre usando uma fundamentação que alicerce seu ponto de vista. (Mínimo – 25 linhas/Máximo – 55 linhas).
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